•
ESTÁCIO
Prévia do material em texto
?caderno deQUESTÕES1.200Tecnologia da InformaçãoMatemática FinanceiraConhecimentos de InformáticaVendas e Negociação?caderno deQUESTÕESQUESTÕES PARA O Língua PortuguesaLíngua InglesaMatemáticaProbabilidadeConhecimentos Bancários• De acordo com o edital Nº 01 - 2021/001 BB,DE 23 DE JUNHO DE 2021 para o cargo de Escriturário,dos perfis Agente de Tecnologia e Agente Comercial.• Organizado por disciplinas e assuntos.• Questões gabaritadas da CESGRANRIO.BANCO DOBRASILNV-LV022-21-1200-QUESTOES-BANCO-DO-BRASILCód.: 7908428800796Todos os direitos autorais dessa obra são reservados e protegidos pela Lei nº 9.610/1998. É proibida a reprodução parcial ou total, por qualquer meio, sem autorização prévia expressa por escrito pela editora Nova Concursos.Essa obra é vendida sem a garantia de atualização futura. No caso de atualizações voluntárias e erratas, serão disponibilizadas no site www.novaconcursos.com.br. Para acessar, clique em “Erratas e Retificações”, no rodapé da página, e siga as orientações.OrganizaçãoAlan FirmoAna Cláudia PradoCarolina GomesGuilherme Silva CamiloKarina OliveiraLarissa PegoraroMaciel RigoniNataly TerneroDiagramaçãoJoel Ferreira dos SantosWillian LopesCapaJoel Ferreira dos SantosProjeto GráficoDaniela Jardim & Rene BuenoDúvidaswww.novaconcursos.com.br/contatosac@novaconcursos.com.brObraCaderno de Questões para o Banco do BrasilDisciplinasLÍNGUA PORTUGUESA – 200 QUESTÕES LÍNGUA INGLESA – 150 QUESTÕES MATEMÁTICA – 140 QUESTÕESCONHECIMENTOS BANCÁRIOS – 200 QUESTÕESMATEMÁTICA FINANCEIRA – 150 QUESTÕES INFORMÁTICA – 100 QUESTÕESVENDAS E NEGOCIAÇÃO – 73 QUESTÕESPROBABILIDADE E ESTATÍSTICA – 60 QUESTÕES TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO – 127 QUESTÕES ISBN978-65-87525-19-8Data da PublicaçãoJulho/2021APRESENTAÇÃOO treino de questões, além de testar seus conhecimentos, é fundamental para compreender melhor o perfil da banca organizadora. Ao mesmo tempo que você revisa a teoria estudada, você pratica ametodologia da banca e cria uma rotina de estudos essencial para a sua preparação.Pensando nisso, a série Caderno de Questões da Editora Nova Concursos apresenta 1.200 Questões da CESGRANRIO, para o concurso do Banco do Brasil, organizadas por disciplinas, de acordo com os assuntos abordados no Edital nº 001/2021 do Banco do Brasil, contemplando o cargo de Escriturário, para os perfis de Agente Comercial e Agente de Tecnologia. Ao final do material você encontra, ainda, o gabarito oficial, para conferir e acompanhar o seu desempenho.A meta é estudar até passar!SUMÁRIOCOMUNS PARA AGENTE COMERCIAL E AGENTE DE TECNOLOGIA Æ LÍNGUA PORTUGUESA...................................................................................................................07 Æ LÍNGUA INGLESA.............................................................................................................................49 ÆMATEMÁTICA....................................................................................................................................76 Æ CONHECIMENTOS BANCÁRIOS...................................................................................................93ESPECÍFICAS PARA AGENTE COMERCIAL ÆMATEMÁTICA FINANCEIRA.........................................................................................................118 Æ INFORMÁTICA.................................................................................................................................137 Æ VENDAS E NEGOCIAÇÃO..............................................................................................................150ESPECÍFICAS PARA AGENTE DE TECNOLOGIA Æ PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA................................................................................................160 Æ TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO...............................................................................................169LÍNGUA PORTUGUESA7LÍNGUA PORTUGUESA Æ PREPOSIÇÃO1. (CESGRANRIO – 2014) A negação do meio ambienteO século 20 conseguiu consolidar o apartheid entre a humanidade e as dinâmicas próprias dos ecossistemas e da biosfera. Até o final do século 19, quando nasceu meu avô, a vida na Terra, em qualquer que fosse o país, tinha estrei-tos laços com os produtos e serviços da natureza. O homem dependia de animais para a maior parte do trabalho, para locomoção e mal começava a dominar máquinas capazes de produzir força ou velocidade. Na maioria das casas, o clima era regulado ao abrir e fechar as janelas e, quando muito, acender lareiras, onde madeira era queimada para produzir calor.Cem anos depois, a vida é completamente dominada pela tecnologia, pela mecânica, pela química e pela eletrônica, além de todas as outras ciências que tiveram um exponencial sal-to desde o final do século 19. Na maior parte dos escritórios das empresas que dominam a economia global, a temperatura é mantida estável por equipamentos de ar-condicionado, as comunicações são feitas através de telefones sem fio e saté-lites posicionados a milhares de quilômetros em órbita, as dores de cabeça são tratadas com comprimidos, e as comidas vêm em embalagens com códigos de barra.Não se trata aqui de fazer uma negação dos benefícios do progresso científico, que claramente ajudou a melhorar a quali-dade de vida de bilhões de pessoas, e também deixou à margem outros bilhões, mas de fazer uma reflexão sobre o quanto de tec-nologia é realmente necessário e o que se pode e o que não se pode resolver a partir da engenharia. As distâncias foram encur-tadas e hoje é possível ir a qualquer parte do mundo em questão de horas, e isso é fantástico. No entanto, nas cidades, as distân-cias não se medem mais em quilômetros, mas sim em horas de trânsito. E isso se mostra um entrave para a qualidade de vida.Há certo romantismo em pensar na vida em comunhão com a natureza, na qual as pessoas dedicam algum tempo para o contato com plantas, animais e ambientes naturais. Eu pessoalmente gosto e faço caminhadas regulares em praias e trilhas. Mas não é disso que se trata quando falo na ruptura entre a engenharia humana e as dinâmicas naturais. Há uma crença que está se generalizando de que a ciência, a engenha-ria e a tecnologia são capazes de resolver qualquer problema ambiental que surja. E esse é um engano que pode ser, em muitos casos, crítico para a manutenção do atual modelo eco-nômico e cultural das economias centrais e, principalmente, dos países que agora consideramos “emergentes”.Alguns exemplos de que choques entre a dinâmica natu-ral e o engenho humano estão deixando fraturas expostas. A região metropolitana de São Paulo está enfrentando uma das maiores crises de abastecimento de água de sua história. As nascentes e áreas de preservação que deveriam proteger a água da cidade foram desmatadas e ocupadas, no entanto a mídia e as autoridades em geral apontam a necessidade de mais obras de infraestrutura para garantir o abastecimento, como se a produção de água pelo ecossistema não tivesse nenhum papel a desempenhar.No caso da energia também existe uma demanda incessan-te por mais eletricidade, mais combustíveis e mais consumo. Isso exige o aumento incessante da exploração de recursos naturais e não renováveis. Pouco ou nada se fala na elaboração de programas genera-lizados de eficiência energética, de modo a economizar energia sem comprometer a qualidade de vida nas cidades.Todos esses dilemas, porém, parecem alheios ao cotidiano das grandes cidades. A desconexão vai além da simples per-cepção, nas cidades as pessoas se recusam a mudar comporta-mentos negligentes como o descarte inadequado de resíduos ou desperdícios de água e energia. Há muito a mudar. Pessoas, empresas, governos e organizações sociais são os principais atores de transformação, mudanças desejáveis e possíveis, mas que precisam de uma reflexão dementira. Digo por mim. Já contaram cada história a meu respeito que nem sei o que dizer. Já inventaram casos de amor, tramas nas novelas que escrevo. Pior. Depois todo mundo me pergunta por que isso ou aquilo não aconteceu na novela. Se mudei a trama. Respondo:— Nunca foi para acontecer. Era mentira da internet. Duvi-dam. Acham que estou mentindo.CARRASCO, W. O ano da esperança. Época, 25 dez. 2017, p.97. Adaptado.Considere o trecho “Depois vieram as mães e avós doentes.” A frase em que se emprega uma flexão do verbo destacado, de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, é:a) Não sei o que fazer depois que vinherem as mães e avós doentes.b) Depois que as mães e avós doentes virem, faremos alguma coisa.c) Depois que eu vim, as mães e avós doentes ficaram curadas.d) Depois, as mães e avós doentes tiveram vindo até aqui.e) Talvez seja melhor ir depois de vierem as mães e avós doentes.53. (CESGRANRIO – 2011) Sob MedidaChico BuarqueSe você crê em DeusErga as mãos para os céus e agradeçaQuando me cobiçouSem querer acertou na cabeçaNo fragmento acima, passando as formas verbais destacadas para a segunda pessoa do singular, a sequência correta éa) crês, ergues, agradecei, cobiçais, acertais.b) crês, ergue, agradece, cobiçaste, acertaste.c) credes, ergueis, agradeceis, cobiçaste, acertaste.d) credes, ergas, agradeças, cobiçais, acertais.e) creis, ergues, agradeces, cobiçaste, acertaste.54. (CESGRANRIO – 2011) Considere as frases abaixo.I. A candidata___________a possibilidade de ingresso na empresa, quando soube do resultado do concurso.II. Conquanto ele se________________a confirmar o fato, sua posição foi rejeitada pela equipe.As formas verbais que, na sequência, completam corretamente as frases acima são:LÍNGUA PORTUGUESA19a) entreveu, predisposse.b) entreveu, predispusesse.c) entreviu, predispora.d) entreviu, predispusesse.e) entreveu, predispusera.55. (CESGRANRIO – 2018) A forma verbal em destaque está em DESACORDO com o que prevê a norma-padrão da língua em:a) Se a literatura condissesse com a realidade, não seria literatura.b) A imprensa medeia a dialética que se estabelece entre fic-ção e realidade.c) Espera-se que as crianças adiram às propostas dos livros infanto-juvenis.d) Quando estava na escola, sempre punha um livro na mochi-la para ler no trajeto.e) Se requiséssemos novos livros, os alunos teriam uma biblioteca mais atualizada.56. (CESGRANRIO – 2016) Banhos de marMeu pai acreditava que todos os anos se devia fazer uma cura de banhos de mar. E nunca fui tão feliz quanto naquelas temporadas de banhos em Olinda, Recife.Meu pai também acreditava que o banho de mar salutar era o tomado antes de o sol nascer. Como explicar o que eu sentia de presente prodigioso em sair de casa de madrugada e pegar o bonde vazio que nos levaria para Olinda ainda na escuridão?De noite eu ia dormir, mas o coração se mantinha acorda-do, em expectativa. E de puro alvoroço, eu acordava às quatro e pouco da madrugada e despertava o resto da família. Nós nos vestíamos depressa e saíamos em jejum. Porque meu pai acreditava que assim devia ser: em jejum.Saímos para uma rua toda escura, recebendo a brisa da pré-madrugada. E esperávamos o bonde. Até que lá de longe ouvíamos o seu barulho se aproximando. Eu me sentava bem na ponta do banco, e minha felicidade começava. Atravessar a cidade escura me dava algo que jamais tive de novo. No bonde mesmo o tempo começava a clarear, e uma luz trêmula de sol escondido nos banhava e banhava o mundo.Eu olhava tudo: as poucas pessoas na rua, a passagem pelo campo com os bichos-de-pé: “Olhe, um porco de verdade!” gri-tei uma vez, e a frase de deslumbramento ficou sendo uma das brincadeiras da minha família, que de vez em quando me dizia rindo: “Olhe, um porco de verdade.”Eu não sei da infância alheia. Mas essa viagem diária me tornava uma criança completa de alegria. E me serviu como promessa de felicidade para o futuro. Minha capacidade de ser feliz se revelava. Eu me agarrava, dentro de uma infância muito infeliz, a essa ilha encantada que era a viagem diária.LISPECTOR, C. A Descoberta do Mundo. São Paulo: Rocco, 1999, p. 175. Adaptado.O emprego dos verbos destacados no trecho “‘Eu me sentava bem na ponta do banco, e minha felicidade começava.” mostra as lembranças da narradora sobre um fato que ocorreu com ela repetidas vezes no passado.Se, respeitando-se o contexto original, a frase mostrasse um fato que ocorreu com ela uma única vez no passado, os verbos adequados seriam os que se destacam em:a) Eu me sentaria bem na ponta do banco, e minha felicidade começaria.b) Eu me sentei bem na ponta do banco, e minha felicidade começou.c) Se eu me sentasse bem na ponta do banco, minha felicida-de começaria.d) Eu me sento bem na ponta do banco para que minha felici-dade comece.e) Eu ficava sentada bem na ponta do banco, e minha felicida-de estava começando.57. (CESGRANRIO – 2012) TextoSem medo de voarAtenção, passageiro: voe tranquilo. Se antes da decolagem seu medo vai às alturas, embarque com a gente para aprender a enfrentar as turbulências emocionais e viajar bem.Os brasileiros estão entre os passageiros que mais temem voar em todo o planeta. E já era assim antes de sofrerem o impacto dos dois últimos grandes acidentes no nosso espaço aéreo em um intervalo de apenas dez meses. Em 2003 uma pesquisa do Ibope revelava que 42% dos viajantes entravam em pânico logo no embarque. Para se ter uma ideia, nos Esta-dos Unidos e na Alemanha só 23% das pessoas assumem o medo de avião. [...]pouco adianta citar dados e mais dados mostrando que o avião é muito mais seguro do que o carro ou que a probabilidade de um raio atingir alguém caminhan-do sossegado na rua é maior do que a de uma aeronave des-pencar dos céus. Os especialistas, porém, são unânimes: dá, sim, para apagar as fantasias de uma queda, de um defeito mecânico ou de uma falha humana. Mas a tarefa nem sempre é fácil. [...]Disponível em: . Acesso em: 01 ago. 2012. Adaptado.O trecho do Texto “Atenção, passageiro: voe tranquilo.” (lO. 1) realiza uma paródia das chamadas, comuns em aeroportos, fei-tas para orientar os passageiros. Por se tratar de uma orienta-ção ou pedido, o verbo voar encontra-se flexionado noa) modo indicativob) modo imperativoc) modo subjuntivod) infinitivo impessoale) particípio passado58. (CESGRANRIO – 2012) A forma verbal em destaque está empregada de acordo com a norma-padrão em:a) O diretor foi trago ao auditório para uma reunião.b) O aluno foi suspendido por três dias pela direção da escola.c) O réu tinha sido isento da culpa, quando nova prova incri-minatória o condenou.d) A autoridade havia extinto a lei, quando novo crime tornou a justificar o seu uso.e) Pedro já tinha pegado os ingressos na recepção, quando soube que o espetáculo fora cancelado.59. (CESGRANRIO – 2016) Leia o texto para responder às questões.O suor e a lágrimaFazia calor no Rio, 40 graus e qualquer coisa, quase 41. No dia seguinte, os jornais diriam que fora o mais quente deste verão que inaugura o século e o milênio. Cheguei ao Santos Dumont, o vôo estava atrasado, decidi engraxar os sapatos. Pelo menos aqui no Rio, são raros esses engraxates, só existem nos aeroportos e em poucos lugares avulsos.Sentei-me naquela espécie de cadeira canônica, de coro de abadia pobre, que também pode parecer o trono de um rei desolado de um reino desolante.O engraxate era gordo e estava com calor — o que me pareceu óbvio. Elogiou meus sapatos, cromo italiano, fabrican-te ilustre, os Rosseti. Uso-o pouco, em parte para poupá-lo, em parte porque quando posso estou sempre de tênis.20Ofereceu-me o jornal que eu já havia lido e começou seu ofício. Meio careca, o suor encharcou-lhe a testa e a calva. Pegou aquele paninho que dá brilho final nos sapatos e comele enxugou o próprio suor, que era abundante.Com o mesmo pano, executou com maestria aqueles movi-mentos rápidos em torno da biqueira, mas a todo instante o usava para enxugar-se — caso contrário, o suor inundaria o meu cromo italiano.E foi assim que a testa e a calva do valente filho do povo ficaram manchadas de graxa e o meu sapato adquiriu um bri-lho de espelho à custa do suor alheio. Nunca tive sapatos tão brilhantes, tão dignamente suados.Na hora de pagar, alegando não ter nota menor, deixei-lhe um troco generoso. Ele me olhou espantado, retribuiu a gorje-ta me desejando em dobro tudo o que eu viesse a precisar nos restos dos meus dias.Saí daquela cadeira com um baita sentimento de culpa. Que diabo, meus sapatos não estavam tão sujos assim, por míseros tostões, fizera um filho do povo suar para ganhar seu pão. Olhei meus sapatos e tive vergonha daquele brilho huma-no, salgado como lágrima.CONY, C. H. In: NESTROVSKI, A. (Org.). Figuras do Brasil – 80 autores em 80 anos de Folha. São Paulo: Publifolha. 2001. p. 319.Em “Fazia calor no Rio, 40 graus e qualquer coisa, quase 41.”, o uso do pretérito imperfeito do indicativo buscaa) estabelecer uma relação de causa e efeito.b) contextualizar o tempo da narrativa.c) introduzir uma ambiência de suspense.d) banalizar o calor que fazia no Rio.e) projetar uma possibilidade.Æ PRONOMES DEMONSTRATIVOS60. (CESGRANRIO – 2016) Em “No dia seguinte, os jornais diriam que fora o mais quente deste verão que inaugura o século e omilênio.”, o pronome destacadoa) torna ambíguo o termo referido.b) marca a temporalidade do enunciado.c) afasta o leitor da narração.d) descentraliza o foco narrativo.e) introduz um caráter irônico ao texto.Æ CONJUGAÇÃO. RECONHECIMENTO E EMPREGODOS MODOS E TEMPOS VERBAIS61. (CESGRANRIO – 2011) Leia o texto para responder àsquestões.TextoUM MORRO AO FINAL DA PÁSCOAComo tapetes flutuantes, elas surgiram de repente, em “muita quantidade”, balançando nas águas translúcidas de um mar que refletia as cores do entardecer. Os marujos as reco-nheceram de imediato, antes que sumissem no horizonte: chamavam-se botelhos as grandes algas que dançavam nas ondulações formadas pelo avanço da frota imponente. Pouco mais tarde, mas ainda antes que a escuridão se estendesse sobre a amplitude do oceano, outra espécie de planta mari-nha iria lamber o casco das naves, alimentando a expectativa e desafiando os conhecimentos daqueles homens temerários o bastante para navegar por águas desconhecidas. Desta vezeram rabos-de-asno: um emaranhado de ervas felpudas “que nascem pelos penedos do mar”. Para marinheiros experimen-tados, sua presença era sinal claro da proximidade de terra.Se ainda restassem dúvidas, elas acabariam no alvorecer do dia seguinte, quando os grasnados de aves marinhas romperam o silêncio dos mares e dos céus. As aves da anunciação, que voavam barulhentas por entre mastros e velas, chamavam-se fura-buxos. Após quase um século de navegação atlân-tica, o surgimento dessa gaivota era tido como indício de que, muito em breve, algum marinheiro de olhar aguçado haveria de gritar a frase mais aguardada pelos homens que se fazem ao mar: “Terra à vista!”Além do mais, não seriam aquelas aves as mesmas que, havia menos de três anos, ao navegar por águas destas latitu-des, o grande Vasco da Gama também avistara? De fato, em 22 de agosto de 1497, quando a armada do Gama se encontrava a cerca de 3 mil quilômetros da costa da África, em pleno oceano Atlântico, um dos tripulantes empunhou a pena para anotar em seu Diário: “Achamos muitas aves feitas como garções – e quando veio a noite tiravam contra o su-sueste muito rijas, como aves que iam para terra.”BUENO, Eduardo. A Viagem do Descobrimento. Rio de Janeiro: Objetiva, 1998. (Coleção Terra Brasilis, v. 1). p. 7-8A transformação da oração “[...] e quando veio a noite [...]” de afirmativa para hipótese faz com que o verbo destacado se escreva comoa) virb) vierc) vemd) vême) vimÆ REGÊNCIA NOMINAL E VERBAL (CASOS GERAIS)62. (CESGRANRIO – 2011) O verbo acabar apresenta-se com a mesma regência com que aparece destacado no Texto em:a) O cantor mostrou muito talento e acabou aplaudidoentusiasticamente.b) As fortes chuvas acabaram com as plantações de grãos.c) Eles acabaram de saber que foram aprovados no concurso.d) Acabou por reconhecer que o adversário era superior.e) A comemoração dos formandos acabou de madrugada.Æ TERMOS INTEGRANTES (OBJETO DIRETOE INDIRETO, COMPLEMENTO NOMINAL EAGENTE DA PASSIVA)63. (CESGRANRIO – 2011) O verbo em destaque, retirado do Tex-to, tem seu complemento verbal explicitado em:a) surgiram – em “muita quantidade”b) refletia – as cores do entardecerc) reconheceram – de imediatod) sumissem – no horizontee) restassem – dúvidasÆ FUNÇÃO SINTÁTICA DOS PRONOMES PESSOAISÁTONOS64. (CESGRANRIO – 2010) Leia o texto para responder àsquestões.Sonhos, ousadia e açãoAlbert Einstein (1879-1955), físico alemão famoso por desenvolver a Teoria da Relatividade, mencionou, durante sua vida, várias frases famosas. LÍNGUA PORTUGUESA21Uma delas é: “Nunca penso no futuro. Ele chega rápido demais”. Para um gênio como Einstein que vivia muito à frente de sua época, tal frase poderia ter certo sentido. Mas também deixa claro que sua preocupação era agir no presente, no hoje, e as consequências dessas ações seriam repercutidas no futuro.Ainda utilizando frases do físico, mais uma vez ele quebra um paradigma quando cita: “A imaginação é mais importante do que o conhecimento”. Os céticos podem insistir em afirmar que o mais importante é adquirir conhecimento. No entanto, sem a criatividade nascida de uma boa imaginação, de nada adianta possuir conhecimento se você não tem curiosidade em ir além.O conhecimento é muito importante para validar a criativi-dade e colocá-la em prática, mas antes de qualquer ação existiu a imaginação, um sonho que aliado ao conhecimento e habilida-des pode transformar-se(a) em algo concreto. Já a imaginação criativa, sem ações, permanece apenas como um sonho.Ainda à frente de sua época e indiretamente colaboran-do para os dias atuais, Einstein mais uma vez apresenta uma citação interessante: “no meio de qualquer dificuldade encon-tra-se a oportunidade”. Ou seja, mesmo em meio a uma cri-se, podemos encontrar oportunidades. Oportunidades aos empreendedores, aos inovadores, às pessoas e empresas que tiverem atitude e criatividade,(b) que saiam da mesmice, que não se apeguem a fatos já conhecidos, mas busquem o novo, o desconhecido.Como profissionais, precisamos ser flexíveis e multifuncio-nais. Devemos deixar de nos conformarmos em saber execu-tar apenas uma atividade e conhecer várias outras, nas quais com interesse e dedicação podemos ser diferenciados. Já as organizações devem encontrar, em uma nova realidade, novos usos de produtos e boas oportunidades para os mercados que passaram a existir.(c)E para fechar este artigo com chave de ouro, cito outra sábia frase de Einstein: “Algo só é impossível até que alguém duvide e acabe provando o contrário”. Acredite, tudo é possível desde que seja dado o primeiro passo. Você pode realizar seus sonhos se tiver confiança e lutar por eles. Poderá encontrar novas oportunidades desde que olhe “fora da caixa” e seja o primeiro a descobrir uma chance que ninguém está conseguin-do ver.(d)Para se chegar a uma longa distância é preciso, antes de tudo, dar o primeiro passo. Parecia impossível o homem voar e ir à lua. Quem imaginou, 30 anos atrás, que poderíamos acessar milhares de informações em milésimos de segundos através da Internet? Mas para estas perguntas, por mais óbvias que sejam as soluções, faço das palavras de Einstein minha resposta: alguém que duvidou e provou o contrário.(e)CAMPOS, Wagner. Disponível em: . Acesso em: 02 jul 2010. (adaptado)O pronomerelativo que difere dos demais, nos trechos listados abaixo, quanto à função sintática, éa) “...que aliado ao conhecimento e habilidades pode transformar-se...”.b) “...que tiverem atitude e criatividade,”.c) “...que passaram a existir.”.d) “...que ninguém está conseguindo ver.”.e) “...que duvidou e provou o contrário.” . Æ ADVÉRBIO65. (CESGRANRIO – 2010) A palavra destacada em “Algo só é impossível...” pode ser substituída, sem alterar o sentido, pora) então.b) também.c) apenas.d) até.e) ainda. Æ REGÊNCIA NOMINAL E VERBAL (CASOS GERAIS)66. (CESGRANRIO – 2019) Texto IProjetos urbanísticos, patrimônios e conflitosO Porto do Rio – Plano de Recuperação e Revitalização da Região Portuária do Rio de Janeiro foi divulgado pela Prefeitura em 2001 e concentrou diferentes projetos, visando a incenti-var o desenvolvimento habitacional, econômico e turístico dos bairros portuários da Saúde, Gamboa e Santo Cristo. Em mea-dos de 2007, quando se iniciou esse estudo sobre o Plano e seus efeitos sociais, a Zona Portuária já passava por um rápido processo de ressignificação perante a cidade: nos imaginários construídos pelas diferentes mídias, não era mais associada apenas à prostituição, ao tráfico de drogas e às habitações “favelizadas”, despontando narrativas que positivavam alguns de seus espaços, habitantes e “patrimônios culturais”.Dentro do amplo território portuário, os planejadores urbanos que idealizaram o Plano Porto do Rio haviam concen-trado investimentos simbólicos e materiais nos arredores da praça Mauá, situada na convergência do bairro da Saúde com a avenida Rio Branco, via do Centro da cidade ocupada por esta-belecimentos financeiros e comerciais.GUIMARÃES, R. A Utopia da Pequena África. Rio de Janeiro: FGV, 2014, p. 16-7. Adaptado.No Texto I, no trecho “concentrou diferentes projetos” , o verbo concentrar apresenta a mesma regência do verbo destacado em:a) O cenário atual mostra um cenário bem diferente.b) Hoje, os bairros portuários do Rio parecem um cartão postal.c) Agora os comerciantes confiam nesse bairro.d) Nas lojas para turistas, sobressaem anéis e pulseiras.e) A Zona Portuária necessitava de muitas benfeitorias.67. (CESGRANRIO – 2018) A frase em que o verbo destacado apresenta a regência de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa é:a) A população daquela região não aprovou às restrições impostas pelos órgãos governamentais para a preservação do meio ambiente.b) As instituições financeiras costumam a diminuir as taxas de juros para favorecer as possibilidades de empréstimos dos clientes.c) O esportista lembrou-se que estava atrasado para o com-promisso assumido, no dia anterior, durante o treinamento da equipe.d) O ato de pesquisar envolve ao trabalho de coleta de dados pelos estudiosos, resultando em benefícios para a ciência.e) O escritor afeiçoou-se ao estudo da palavra, ao escutar, ainda nos primeiros anos de sua vida, as histórias lidas pela mãe.68. (CESGRANRIO – 2018) Um dos aspectos fundamentais da regência verbal é o uso adequado da preposição. A preposição destacada está empregada de acordo com a norma-padrão em:a) Não é bom descuidar-se com a leitura.b) Informei-lhe de que a biblioteca fecharia à tarde.c) Ler textos literários implica em formar cidadãos democráticos.d) Perdoo a todos os vilões dos romances: sem vilões, sem histórias.e) Com um livro na cabeceira, quero chegar em casa o quanto antes.69. (CESGRANRIO – 2018) A regência verbal da forma destacada atende às exigências da norma-padrão da língua portuguesa em:22a) A eficiência energética que os jornais se referem como uma das condições de sustentabilidade do planeta depende do uso dos meios alternativos de produção de energia.b) A melhoria da mobilidade urbana que as grandes cidades precisam pode ser obtida pela redução dos meios indivi-duais de transporte automotor.c) O descarte de resíduos sólidos que algumas grandes empresas têm implementado deveria ser evitado e penali-zado por uma legislação mais rígida.d) O estudo sobre poluição sonora e seus efeitos sobre o bem--estar humano que os planejadores urbanos necessitam têm sido postergados sem justificativa.e) Os erros que os governos se arrependem e que foram cometidos em nome do progresso produziram distorções ambientais e sociais de grandes proporções.70. (CESGRANRIO – 2016) Texto IIQuando eu for bem velhinho — continuação 1Era um menino quando meu coração gravou essa música. Hoje, neste carnaval que acabou de passar pela minha calçada, eu, velhinho, apenas vi o bloco passar. Algo me diz que cada um de nós pertence a muitos blocos. Uns nos são impostos; outros, como os de carnaval, são escolhidos. Dirse- ia que os blocos impostos são opressivos e obrigatórios — como a casa, os irmãos, a escola e até mesmo o país, a etnia e o gênero; ao passo que os escolhidos, como o bloco de carnaval figurado nesta música, são marcados por liberdade. Há uma verdade nisso, mas há também a ilusão que o carnaval brasileiro repre-senta muito bem. É que o escolhido e o obrigatório também se confundem, pois muito do que é “escolhido” é determinado por um “obrigatório” vivido com mais ou menos intensidade. Há quem transforme escolha em obrigação e quem faça o justo oposto, diz o meu lado cinzento como esta quarta-feira, outro-ra santificada — hoje parte de um longo e fantasioso feriado.DAMATTA, R. O Globo, Rio de Janeiro, 10 fev. 2016. Primeiro Caderno, p. 13. Adaptado.A combinação coerente entre o pronome relativo e a preposi-ção em destaque está de acordo com a norma- padrão em:a) O autor mostra a alegria a que tem direito todo folião carioca.b) No carnaval em que o autor comentou, ele só viu o bloco passar.c) A música do passado pelo qual o bloco ele viu na calçada não era conhecida.d) O bloco passou pela calçada por cuja janela o autor estava gostando.e) O carnaval acabou de passar pela janela com que o autor olhava o bloco.71. (CESGRANRIO – 2016)A função da arteDiego não conhecia o mar. O pai, Santiago Kovadloff, levou--o para que descobrisse o mar. Viajaram para o Sul. Ele, o mar, estava do outro lado das dunas altas, esperando.Quando o menino e o pai enfim alcançaram aquelas altu-ras de areia, depois de muito caminhar, o mar estava na frente de seus olhos. E foi tanta a imensidão do mar, e tanto o seu fulgor, que o menino ficou mudo de beleza.E quando finalmente conseguiu falar, tremendo, gaguejan-do, pediu ao pai: — Me ajuda a olhar!GALEANO, Eduardo. O livro dos abraços. Porto Alegre: L&PM, 2002. p.12.O período em que a regência do verbo em destaque está ade-quada à norma-padrão é:a) O homem aspirava o mar como quem deseja o impossível.b) O menino se lembrou que a mãe também amava o mar.c) O menino preferia o mar do que o rio.d) Não duvidava que o pai conhecesse bem o mar.e) Santiago Kovadloff queria muito bem ao filho. Æ COLOCAÇÃO PRONOMINAL72. (CESGRANRIO – 2016) No que se refere à colocação pronomi-nal, respeita-se a norma-padrão em:a) Queria que admira-me-ssem na velhice.b) Me seduziria poder ser jovem a vida toda.c) A aposentadoria, esperarei-a com ansiedade.d) Nunca senti-me tão velho como hoje.e) Ninguém o observava com a mesma atenção que eu. Æ ADJETIVO73. (CESGRANRIO – 2019) Texto IObsolescência programada: inimiga ou parceira do consumidor?Obsolescência programada é exercida quando um produto tem vida útil(A) menor do que a tecnologia permitiria, motivan-do a compra de um novo modelo — eletrônicos, eletrodomés-ticos e automóveis são exemplos evidentes dessa prática(B). Uma câmera com uma resolução melhor pode motivar a com-pra de um novo celular, ainda que o modelo anterior funcione perfeitamente bem. Essa estratégia da indústria pode ser vista como inimiga do consumidor, uma vez que o incentiva a adqui-rir mais produtos sem realmente necessitar deles. No entanto, traz benefícios, como o acesso às novidades.Planejar inovaçãoé extremamente importante para melho-ria e aumento da capacidade técnica de um produto num mer-cado altamente competitivo. Já imaginou se um carro de hoje fosse igual a um carro dos anos 1970? O desafio é buscar um equilíbrio entre a inovação e a durabilidade. Do ponto de vis-ta técnico, quando as empresas planejam um produto, já tem equipes trabalhando na sucessão dele, pois se trata de uma necessidade de sobrevivência no mercado.Sintomas de obsolescência são facilmente percebidos quando um novo produto oferece características que os ante-riores não tinham, como o uso de reconhecimento facial(C); ou a queda de desempenho do produto com relação ao atual padrão de mercado, como um smartphone que não roda bem os aplicativos atualizados. Outro sinal é detectado quando não é possível repor acessórios, como carregadores compatíveis, ou mesmo novos padrões, como tipo de bateria, conector de carregamento ou tipos de cartão de um celular, por exemplo.Isso não significa que o consumidor está refém de trocas constantes de equipamento: é possível adiar a substituição de um produto, por meio de upgrades de hardware, como inclusão de mais memória, baterias e acessórios de expansão, pelo menos até o momento em que essa troca não compense financeiramente. Quanto à legalidade, o que se deve garantir é que os produtos mais modernos mantenham a compatibili-dade com os anteriores, a fim de que o antigo usuário não seja forçado constantemente à compra de um produto mais novo se não quiser. É importante diferenciá-la da obsolescência per-ceptiva, que ocorre quando atualizações cosméticas, como um novo design, fazem o produto parecer sem condições de uso, quando não está.É preciso lembrar também que a obsolescência programa-da se dá de forma diferente em cada tipo de equipamento. Um controle eletrônico de portão tem uma única função e pode ser usado por anos e anos sem alterações ou troca. Já um celular tem maior taxa de obsolescência e pode ter de ser substituído em um ano ou dois, dependendo das necessidades do usuá-rio, que pode desejar fotos de maior resolução ou tela mais brilhante.Essa estratégia traz desafios, como geração do lixo eletrô-nico(D). Ao mesmo tempo, a obsolescência deve ser combatida na restrição que possa causar ao usuário, como, por exemplo, uma empresa não mais disponibilizar determinada função que era disponível pelo simples upgrade do sistema operacional, forçando a compra de um aparelho novo. LÍNGUA PORTUGUESA23O saldo geral é que as atualizações trazidas pela obsoles-cência programada trazem benefícios à sociedade, como itens de segurança mais eficientes em carros e conectabilidade ime-diata e de alta qualidade entre pessoas. É por conta disso que membros de uma mesma família que moram em países dife-rentes(E) podem conversar diariamente, com um custo rela-tivamente baixo, por voz ou vídeo. Além disso, funcionários podem trabalhar remotamente, com mais qualidade de vida, com ajuda de dispositivos móveis.RAMALHO, N. Obsolescência programada: inimiga ou parceira do consumidor? Disponível em: .Acesso em: 23 jul. 2019. Adaptado.Nos seguintes trechos do Texto I, o adjetivo destacado apresen-ta valor discursivo de avaliação subjetiva, em relação ao subs-tantivo a que se liga, em:a) “um produto tem vida útil”b) “exemplos evidentes dessa prática.”c) “uso de reconhecimento facial”d) “geração do lixo eletrônico”e) “moram em países diferentes” Æ SUJEITO74. (CESGRANRIO – 2019) Nas seguintes passagens do Texto I, a oração que apresenta estrutura de sujeito indeterminado é:a) “No entanto, traz benefícios, como o acesso às novidades.”b) “se trata de uma necessidade de sobrevivência no mercado.”c) “se não quiser.”d) “a obsolescência programada se dá de forma diferente”e) “que pode desejar fotos de maior resolução ou tela mais brilhante.” Æ CONCORDÂNCIA (VERBAL E NOMINAL)75. (CESGRANRIO – 2018) De acordo com as exigências da nor-ma-padrão da língua portuguesa, a forma destacada está cor-retamente empregada em:a) A destruição de biomas e a redução da biodiversidade ace-lerados resultam em um perigo irreversível para o planeta.b) Os órgãos de proteção ambiental e as instituições de pes-quisa brasileiros empenham-se em estudar a preservação de espécies naturais.c) As mudanças no uso do solo e o desaparecimento de flo-restas foram consideradas uma ameaça ao equilíbrio dos ecossistemas.d) As chuvas torrenciais e as ondas de calor são intensos em certas regiões como consequência de mudanças no clima.e) As previsões dos cientistas e os estudos sobre a interação entre as espécies realizadas ultimamente são importantes para as futuras gerações.76. (CESGRANRIO – 2018) A concordância verbal da forma des-tacada atende às exigências da norma-padrão da língua portu-guesa em:a) O consumo de água potável será controlado quando um número expressivo da população tiverem consciência da sua escassez.b) O meio ambiente seria preservado se os dirigentes do pla-neta tivesse interesse na conservação das áreas verdes.c) Os cientistas questionam por que somente 10% dos países estão interessados em evitar a poluição da atmosfera.d) Os consumidores ainda não perceberam que boa parte do gasto com energia elétrica poderiam ser economizados.e) Uma das consequências da falta de água é que 80% das cidades enfrenta períodos de seca que comprometem a ati-vidade rural.77. (CESGRANRIO – 2018) A forma verbal destacada atende às exigências de concordância da norma-padrão da língua portu-guesa em:a) A ocorrência de pressão alta nos moradores das regiões próximas dos centros urbanos resultam do consumo de água com uma grande quantidade de sal.b) A usina de tratamento destinada a retirar impurezas dos rios, lagoas e mares despoluem a água, evitando doenças como a diarreia e o cólera.c) As árvores existentes ao longo dos leitos dos rios são funda-mentais para manter a vazão dos cursos d´água e evitar seu assoreamento.d) Nos açudes próximos a grandes mineradoras, a concentra-ção de bactérias e de toxinas tornam a água imprópria para consumo humano.e) Para que os consumidores tenham consciência do mau uso que fazem da água, é essencial os estudos sobre a escassez de água.78. (CESGRANRIO – 2018) A palavra destacada atende às exigên-cias de concordância da norma-padrão da língua portuguesa em:a) Atualmente, causa impacto nas eleições de vários países as notícias falsas.b) A recomendação de testar a veracidade das notícias preci-sam ser seguidas, para não prejudicar as pessoas.c) O propósito de conferir grandes volumes de dados resulta-ram na criação de serviços especializados.d) Os boatos causam efeito mais forte do que as notícias reais porque vem acompanhados de títulos chamativos.e) Os resultados de pesquisas recentes mostram que 67% das pessoas consultam os jornais diariamente.79. (CESGRANRIO – 2018) Leia o texto para responder às questões.Texto IGente HumildeTem certos dias em que eu penso em minha gente E sinto assim todo o meu peito se apertarPorque parece que acontece de repente Feito um desejo de eu viver sem me notarIgual a como quando eu passo no subúrbio Eu muito bem, vindo de trem de algum lugar E aí me dá como uma inveja des-sa genteQue vai em frente sem nem ter com quem contarSão casas simples com cadeiras na calçada E na fachada escrito em cima que é um lar Pela varanda, flores tristes e baldiasComo a alegria que não tem onde encostarE aí me dá uma tristeza no meu peitoFeito um despeito de eu não ter como lutarE eu que não creio peço a Deus por minha gente É gente humilde, que vontade de chorar.SARDINHA, A.A. (Garoto); HOLLANDA, C.B.; MORAES, V. Gente humilde. Intérprete: Chico Buarque. In: C.B. Hollanda nº 4. Direção de produção: Manoel Barebein. Rio de Janeiro: CompanhiaBrasileira de Discos, p1970. 1 disco sonoro. Lado 1, faixa 4.A palavra trem e os termos que a ela se vinculam apresentam concordância dentro da norma-padrão em:24a) Os clientes acharam pequenos o trem importado do país oriental.b) Não há mais trem suburbanos na cidade.c) Esses trem são tudo ultrapassado.d) Houve um acidente com dois ônibus e dois trem.e) Um “trem bom”, no dialeto mineiro, é uma “coisa ótima”. Æ ORTOGRAFIA - CASOS GERAIS E EMPREGO DAS LETRAS80. (CESGRANRIO – 2018) A palavra grafada corretamente é:a) baichelab) chuchuc) chícarad) xamegoe) machiche Æ CONCORDÂNCIA (VERBAL E NOMINAL)81. (CESGRANRIO – 2014) O verbo em destaque está flexionado de acordo com a norma-padrão em:a) Como haviam muitos interessados na viagem, foi feito um sorteio.b) Muitos turistas parecem não respeitar os limites de horário impostos pelas agências.c) Existem pessoas que parecem estarem sempre à procura de roteiros de viagens.d) Convêm os turistas estarem conscientes das leis de cada localidade conhecida.e) Para os turistas, parecem não existirem lugares difíceis de conhecer.82. (CESGRANRIO – 2012) Os alunos, em uma aula de Português, receberam como tarefa passar a frase abaixo para o plural e para o passado (pretérito perfeito e imperfeito), levando-se em conta a norma-padrão da língua.Há opinião contrária à do diretor.Acertaram a tarefa aqueles que escreveram:a) Houve opiniões contrárias às dos diretores / Havia opiniões contrárias às dos diretores.b) Houve opiniões contrárias à dos diretores / Haviam opi-niões contrárias à dos diretores.c) Houveram opiniões contrárias à dos diretores / Haviam opi-niões contrárias à dos diretores.d) Houveram opiniões contrárias às dos diretores / Haviam opiniões contrárias às dos diretores.e) Houveram opiniões contrárias às dos diretores / Havia opi-niões contrárias às dos diretores. Æ FATOS DA LÍNGUA PORTUGUESA (PORQUE, POR QUE, PORQUÊ E POR QUÊ; ONDE, AONDE E DONDE; HÁ E A, ETC)83. (CESGRANRIO – 2018) A palavra ou a expressão destacada aparece corretamente grafada, de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, em:a) A história da energia mostra porquê até a invenção da máquina a vapor a prática de cortar árvores não prejudica-va tanto as florestas.b) A utilização dos combustíveis fósseis aumentou por quê a indústria automobilística vem colocando grande número de veículos circulando nas cidades.c) As pessoas deveriam saber os riscos de um apagão para conhecerem melhor o por quê da necessidade de economi-zar energia.d) Os tóxicos ambientais são substâncias prejudiciais por que causam danos aos seres vivos e ao meio ambiente.e) A energia está associada ao meio ambiente porque toda a sua produção é resultado da utilização das forças oferecidas pela natureza.84. (CESGRANRIO – 2018) A palavra ou a expressão destacada aparece grafada de acordo com a norma-padrão da Língua Por-tuguesa em:a) O aquecimento global pode afetar a sobrevivência da popu-lação em muitas regiões por que água e comida já se mos-tram escassas.b) O Dia Mundial do Meio Ambiente serve para nos lembrar o por quê de todos terem de contribuir para a preservação da natureza.c) O principal tema discutido entre governos e organizações é a globalização, por que afeta a vida dos indivíduos.d) Os especialistas defendem que o clima na Terra tem pas-sado por ciclos de mudanças mas divergem sobre o porquê desse fato.e) Os cientistas têm estudado o porque de as emissões de gases poluentes na atmosfera estarem relacionadas às mudanças climáticas85. (CESGRANRIO – 2018) Mobilidade e acessibilidade desafiam cidadesA população do mundo chegou, em 2011, à marca oficial de 7 bilhões de pessoas. Desse total, parte cada vez maior vive nas cidades: em 2010, esse contingente superou os 50% dos habitantes do planeta, e até 2050 prevê-se que mais de dois terços da população mundial será urbana.No Brasil, a população urbana já representa 84,4% do total, de acordo com o Censo 2010. É preciso, então, que questões de mobilidade e acessibilidade urbana passem a ser discutidas.No passado, a noção de mobilidade era estreitamente ligada ao automóvel. Hoje, como resultado, os moradores de grande maioria das cidades brasileiras lidam diariamente com congestionamentos insuportáveis, que causam enormes per-das. Isso, sem falar no alto índice de mortes em vias urbanas do país. Depreendemos daí que a dependência do automóvel como meio de transporte é um fator que impede a mobilidade urbana.É importante investir em infraestrutura pedestre, cicloviá-ria e em sistemas mais eficazes e adequados de ônibus. Ao mesmo tempo, podemos desenvolver cidades mais acessí-veis, onde a maior parte dos serviços esteja próxima às mora-dias e haja opções de transporte não motorizado para nos locomovermos.BROADUS, V. Portal Mobilize Brasil. 16 jul. 2012. Disponível em: . Acesso em: 9 jul. 2018. Adaptado.Glossário:Mobilidade urbana – É a facilidade de locomoção das entre as diferentes zonas de uma cidade.Acessibilidade urbana – É a garantia de condições às pes-soas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida,A palavra destacada está grafada de acordo com as exigências da norma-padrão da língua portuguesa em:LÍNGUA PORTUGUESA25a) As cidades mais populosas têm estimulado, há alguns anos, novos hábitos de vida para melhorar a mobilidade.b) O aumento do número de carros, verificado a algum tempo, tem causado grandes transtornos às populações urbanas.c) O conceito das pessoas sobre conforto, bem-estar e susten-tabilidade vai modificar-se daqui há algumas gerações.d) O debate sobre a questão da mobilidade urbana intensifica- se há cada dia, mas ainda está muito longe de se esgotar.e) Os habitantes da periferia dos grandes centros estão a tem-pos esperando soluções para seus problemas de transporte.86. (CESGRANRIO – 2012) A palavra a, na língua portuguesa, pode ser grafada de três formas distintas entre si, sem que a pronúncia se altere: a, à, há. No entanto, significado e classe gramatical dessas palavras variam.A frase abaixo deverá sofrer algumas alterações nas palavras em destaque para adequar-se à norma-padrão.A muito tempo não vejo a parte da minha família a qual foi dei-xada de herança a fazenda a que todos devotavam grande afeto.De acordo com a norma-padrão, a correção implicaria, respec-tivamente, esta sequência de palavras:a) A - a - à - há - àb) À - à - a - a - ac) Há - a - à - a - ad) Há - à - à - a - ae) Há - a - a - à - à87. (CESGRANRIO – 2011) O emprego da palavra/expressão des-tacada está INCORRETO em:a) Estava mau-humorado quando entrou no escritório.b) Indaguei a razão por que se empenhou tanto na disputa pelo cargo.c) Ninguém conseguiu entender aonde ela pretendia chegar com tanta pressa.d) Não almejava mais nada da vida, senão dignidade.e) Ultimamente, no ambiente profissional, só se fala acerca de eleição. Æ SUBSTANTIVO88. (CESGRANRIO – 2018) As palavras juiz, suor e várzea, ao serem passadas para o plural, apresentam a seguinte grafia:a) juízes; suores; várzeasb) juizes; suores; varzeasc) juízes; suóres; várzeasd) juizes; suórs; varzease) juízeis; suóreis; várzeeis89. (CESGRANRIO – 2011) A formação do plural está de acordo com a norma-padrão ema) água-marinha – água-marinhasb) navio-escola – navio-escolasc) alto-mar – alto-maresd) salva-vida – salva-vidase) vice-almirante – vices-almirantes90. (CESGRANRIO – 2011) A flexão de número dos substantivos está correta ema) florezinhas – troféis.b) salário-famílias – coraçãozinhos.c) os vaivéns – anães.d) paisezinhos – beija-flores.e) limãos – abdômenes. Æ COLOCAÇÃO PRONOMINAL91. (CESGRANRIO – 2018) A norma-padrão em sua variedade formal prevê uma organização da frase em que a observância da colocação pronominalé fundamental. A frase em que o pro-nome oblíquo átono está empregado corretamente, segundo as regras da colocação pronominal, é:a) Ninguém ensinou-me a manter a cabeça à tona d’água.b) O subconsciente boicota-nos a todo momento de nossa vida.c) O ser humano que molda-se à diferentes realidades vive melhor.d) Boicotaremo-nos todas as vezes que houver a chance de felicidade.e) Se considerar mau menino é justificar o não merecimento da felicidade.92. (CESGRANRIO – 2018) O pronome em destaque está coloca-do de acordo com a norma-padrão em:a) Os jovens não dedicam-se suficientemente à leitura.b) Quando alguém apresentar-se como salvador, é bom pes-quisar sobre sua história.c) Oferecemos-lhes as melhores condições de pesquisa em nossa biblioteca.d) É preciso estarmos atentos às notícias, pois elas têm deturpado-se.e) Encontraremo-nos em condições de discutir a realidade, caso sejamos bons leitores.93. (CESGRANRIO – 2011) A colocação do pronome átono desta-cado está INCORRETA em:a) Quando se tem dúvida, é necessário refletir mais a respeito.b) Tudo se disse e nada ficou acordado.c) Disse que, por vezes, temos equivocado-nos nesse assunto.d) Alguém nos informará o valor do prêmio.e) Não devemos preocupar-nos tanto com ela.94. (CESGRANRIO – 2011) A frase que NÃO admite o uso do pro-nome destacado em posição proclítica é:a) Ninguém me ofereceu ajuda quando mais precisei.b) Quero que lhe entregue o resultado em breve.c) Talvez a convide para passar o feriado em Búzios.d) Eu não te darei uma resposta enquanto não tiver certeza.e) Depois, se encarregue de avisar aos participantes que não haverá sorteio.95. (CESGRANRIO – 2011) Leia as frases abaixo.I. Convém que entregue o relatório o mais rápido possível. (me)II. Amanhã, anunciarei as novas rotinas do setor. (lhes)III. Sentindo ofendido, retirou-se do plenário. (se)IV. Quem informará as suas novas designações? (lhe) A exi-gência da próclise ocorre APENAS nas frases26a) I e II.b) I e III.c) I e IV.d) II e III.e) III e IV. Æ PRONOMES RELATIVOS96. (CESGRANRIO – 2018) O pronome relativo tem a função de substituir um termo da oração anterior e estabelecer relação entre duas orações.Considerando-se o emprego dos diferentes pronomes relati-vos, a frase que está em DESACORDO com os ditames da nor-ma-padrão é:a) É um autor sobre cujo passado pouco se sabe.b) A ficção é a ferramenta onde os escritores trabalham.c) Já entrei em muitas livrarias, em todas por quantas passei.d) O autor de quem sempre falei vai autografar seus livros na Bienal.e) Os poemas por que os leitores mais se interessam estarão na coletânea.97. (CESGRANRIO – 2018) O uso do pronome relativo destacado está de acordo com a norma-padrão em:a) Eram artistas de cujos trabalho todos gostavam.b) A arquitetura, onde é uma arte, faz grandes mestres.c) Visitamos obras que os livros faziam menção a elas.d) Os artistas que todos elogiavam eram sempre os mesmos.e) Os mestres dentre as quais faziam um bom trabalho eram elogiados.98. (CESGRANRIO – 2012) A frase Compramos apostilas que nos serão úteis nos estudos está reescrita de acordo com a norma--padrão em:a) Compramos apostilas cujas nos serão úteis nos estudos.b) Compramos apostilas as cujas nos serão úteis nos estudos.c) Compramos apostilas a qual nos serão úteis nos estudos.d) Compramos apostilas as quais nos serão úteis nos estudos.e) Compramos apostilas às quais nos serão úteis nos estudos. Æ PRONOMES DEMONSTRATIVOS99. (CESGRANRIO – 2016) Texto I“Quando eu for bem velhinho /Bem velhinho, que [precise] usar um bastão / Eu hei de ter um netinho, ah... / Pra me levar pela mão / No carnaval, eu não fico em casa / Eu não fico, eu vou brincar! / Nem que eu vá me sentar na calçada / Pra ver meu bloco passar...”Lupicínio Rodrigues — autor de elaboradas e densas can-ções de amor — surpreende escrevendo, em 1936, ano em que nasci, essa singela e comovente marchinha carnavalesca. Uma raridade que constrói e, ao mesmo tempo, define um carnaval. O carnaval como um ritual — como um encontro necessário, como as festas religiosas e algumas cerimônias cívicas — e não como uma brincadeira da qual se escolhe, livre e individual-mente, participar. O carnaval faz parte do calendário religioso católico romano que, mesmo no Brasil republicano, burguês e pós-moderno, continua a ser observado. Hoje, ao lado da Semana Santa e da Semana da Pátria, ele talvez seja mais um feriado festivo do que uma ocasião que coage o nosso compor-tamento, obrigando à participação, como deixa claro a marchi-nha de Lupicínio.Ouvi a música pelo piano de mamãe quando era um meni-no: supunha-me o netinho que levava o avô pela mão até o seu bloco de carnaval. Hoje, sendo um avô feliz e orgulhoso de cinco lindas moças e três belos rapazes, tenho nada mais nada menos do que 16 mãos dispostas a, amorosamente, me con-duzirem ao meu bloco que passa todo ano pela minha calçada.Leitor querido: se você tiver alguma recordação dessa música, ouça-a. Se você não souber manipular algum aparelho eletrônico, seu netinho o ajuda. E ouvindo a simplicidade dessa tocante canção, você vai ler esta crônica como eu a escrevo: com os olhos molhados dos antigos carnavais.DAMATTA, R. O Globo, Rio de Janeiro, 10 fev. 2016. Primeiro Caderno, p. 13. Adaptado.O autor empregou os demonstrativos essa (“dessa música”; “dessa tocante canção”) e esta (“esta crônica”). Considerando-se as regras da norma-padrão, tais construções estão adequadas à norma porquea) essa se refere ao destinatário, e esta se refere ao enunciador.b) essa tem vínculo com algo mencionado anteriormente no texto, e esta tem vínculo com o texto em si.c) essa tem valor memorialista depreciativo, e esta tem valor enunciativo jornalístico.d) essa tem vínculo com a memória do destinatário, e esta tem vínculo com a mídia de publicação da crônica.e) essa é um pronome com amplo espectro de referência, e esta é um pronome que só pode ser usado no presente. Æ ORTOGRAFIA - CASOS GERAIS E EMPREGO DAS LETRAS100. (CESGRANRIO – 2018) “Guerra” virtual pela informaçãoA internet quebrou a rígida centralização no fluxo mundial de dados, criando uma situação inédita na história recente. As princi-pais potências econômicas e militares do planeta decidiram partir para a ação ao perceberem que seus segredos começam a ser divulgados com facilidade e frequência nunca vistas antes.As mais recentes iniciativas no terreno da espionagem virtual mostram que o essencial é o controle da informação disponível no mundo - não mais guardar segredos, mas saber o que os outros sabem ou podem vir a saber. Os estrategistas em guerra cibernética sabem que a possibilidade de vazamen-tos de informações sigilosas é cada vez maior e eles tendem a se tornar rotineiros.A datificação, processo de transformação em dados de tudo o que conhecemos, aumentou de forma vertiginosa o acervo mundial de informações. Diariamente circulam na web pouco mais de 1,8 mil petabytes de dados (um petabyte equi-vale a 1,04 milhão de gigabytes), dos quais é possível monitorar apenas 29 petabytes.Pode parecer muito pouco, mas é um volume equivalente a 400 vezes o total de páginas web indexadas diariamente pelo Google e 156 vezes o total de vídeos adicionados ao YouTube a cada 24 horas.Como não é viável exercer um controle material sobre o fluxo de dados na internet, os centros mundiais de poder opta-ram pelo desenvolvimento de uma batalha pela informação. O manejo dos grandes dados permite estabelecer correlações entre fatos, dados e eventos, com amplitude e rapidez impos-síveis de serem alcançados até agora.Como tudo o que fazemos diariamente é transformado em dados pelo nosso banco, pelo correio eletrônico, pelo Face-book, pelo cartão de crédito etc., já somos passíveis de monito-ração em tempo real, em caráter permanente. São esses dados que alimentam os softwares analíticos que produzem correla-ções que servem de base para decisões estratégicas.CASTILHO, Carlos. Observatório da imprensa. 21/08/2013. Disponível em: Acesso em: 29 fev. 2018. Adaptado.LÍNGUA PORTUGUESA27Obedecem às regras ortográficas da língua portuguesa as palavrasa) admissão, paralisação, impasseb) bambusal, autorização, inspiraçãoc) consessão, extresse, enxaquecad) banalisação, reexame, desenlacee) desorganisação, abstração, cassação101. (CESGRANRIO – 2018) Assim como a palavra desfecho se escreve com ch, a seguinte dupla de palavras se escreve corre-tamente com esse dígrafo:a) tó chico ; fi chinhab) coa char ; a chatarc) cheirosa ; in chadod) ma chismo ; chavecoe) co cheira ; dei char102. (CESGRANRIO – 2018) Carta aos meus filhos adolescentesNossa relação mudará, não se assustem, continuo amando absurdamente cada um de vocês. Estarei sempre de plantão, para o que der e vier. Do mesmo jeito, com a mesma vontade de ajudar.É uma fase necessária: uma aparência de indiferença recai-rá em nossos laços, uma casca de tédio grudará em nossos olhares. Mas não durará a vida inteira, posso garantir.Nossa comunicação não será tão fácil como antes. A ado-lescência altera a percepção dos pais, tornei-me o chato daqui por diante.Eu me preparei para a desimportância, guardei estoque de cartõezinhos e cartas de vocês pequenos, colecionei na memó-ria as declarações de “eu te amo” da última década, ciente de que não ouvirei nenhuma jura por um longo tempo.A vida será mais árida, mais constrangedora, mais lacôni-ca. É um período de estranheza, porém essencial e corajoso. Todos experimentam isso, em qualquer família, não tem como adiar ou fugir.Serei obrigado agora a bater no quarto de vocês e aguar-dar uma licença. Existe uma casa chaveada no interior de nos-sa casa. Não desfruto de chave, senha, passaporte. Não posso aparecer abrindo a porta de repente. Às vezes mandarei um WhatsApp apenas para saber onde estão, mesmo quando esti-verem dentro do apartamento. Passarei essa vergonha.Perguntarei como estão e ganharei monossílabos de pre-sente. Talvez um ok. Talvez a sorte de um tudo bem. As con-fissões não acontecerão espontaneamente. “Me deixe em paz” despontará como refrão diante de qualquer cobrança.Precisarei ser mais persuasivo. Nem alcanço alguma ideia de como, para mim também é uma experiência nova, tam-pouco sei agir. Os namoros e os amigos assumirão as suas prioridades.Verei vocês somente saindo ou chegando, desprovido de convergência para um abraço demorado.Já não me acharão um máximo, já não sou grande coisa. Perceberam os meus pontos fracos, decoraram os meus defei-tos, não acreditam mais em minhas histórias, não sou a única versão de vocês. Qualquer informação que digo, vão checar no Google.Mas vamos sobreviver: o meu amor é imenso para resistir ao teste da diferença de idade e de geração. Espero vocês do outro lado da ternura, quando tiverem a minha idade.CARPINEJAR, F. Carta aos meus filhos adolescentes. Disponível em: . Acesso em: 10 jul. 2018. Adaptado.A frase em que as palavras em destaque estão corretamente grafadas é:a) A conversa franca sempre trás bons resultados na resolu-ção de conflitos familiares.b) Os pais devem proteger os filhos, senão podem ser respon-sabilizados legalmente.c) Meu filho, ao longo da adolescência, sempre deixava a toa-lha molhada encima da cama.d) Devemos educar nossos filhos afim de que possam se tor-nar boas pessoas na vida adulta.e) Os filhos sempre perguntam porquê não podem ir aonde quiserem sem o consentimento dos pais.103. (CESGRANRIO – 2012) A frase em que todas as palavras estão corretamente grafadas é:a) A obra foi paralisada devido ao grande vazamento de água.b) Quando o assunto é fome, é impossível banalizar a discução.c) A análise dos fatos levou a se considerar a excessão como regra.d) Ao canalisar o rio que passava na cidade, grandes enxentes aconteceram.e) Não foi possível utilisar a metodologia programada para a execussão do projeto.104. (CESGRANRIO – 2012) Texto IIndústria tem a maior queda desde abrilA maior concorrência com os produtos importados e a desaceleração do consumo no mercado interno fizeram a produção industrial recuar 2% em setembro ante agosto. Foi a maior queda desde abril, quando caíra 2,3%. Em relação ao mesmo mês de 2010, a produção industrial ficou 1,6% menor. O resultado veio abaixo das projeções de mercado, que espe-ravam baixas entre 0,6% e 1,5%.De acordo com o IBGE e economistas, a queda se inten-sificou em setembro. No mês, 16 dos 27 setores produziram menos. O destaque ficou no setor automotivo. Estoques em alta e vendas em baixa derrubaram a produção de carros e caminhões em 11% em relação a agosto. Segundo o gerente da pesquisa, a queda do setor automotivo foi o principal respon-sável pelo recuo de 5,5% entre os bens de capital (máquinas e equipamentos) e de 2,9% entre os de consumo.A queda nas exportações de produtos em geral, fruto das incertezas nos países desenvolvidos, também contribuiu para esse quadro. Economistas também citaram a concorrência com os importados, que ganharam espaço com a queda do dólar.Com esse resultado, renomadas consultorias e bancos começam a revisar a projeção do Produto Interno Bruto (PIB) deste ano. Apesar de outubro já apresentar uma melhora, ain-da há um esforço de redução de estoques por parte da indús-tria, pois se criou uma expectativa maior do que efetivamente aconteceu.ROSA, Bruno. Indústria tem a maior queda desde abril. O Globo, Rio de Janeiro, 02 nov. 2011, seção Economia, p. 24. Adaptado.No Texto I, aparecem substantivos grafados com ç que são derivados de verbos, como produção, redução, desaceleração, projeção.Os verbos a seguir formam substantivos com a mesma grafia:a) admitir, agredir, intuirb) discutir, emitir, aferirc) inquirir, imprimir, perseguird) obstruir, intervir, conduzire) reduzir, omitir, extinguir105. (CESGRANRIO – 2011) Os vocábulos “discussão”, “atingimos” e “empresa” são grafados, respectivamente, com ss, g e s.28São grafadas, respectivamente, com essas mesmas letras as seguintes palavras:a) a___ambarcar, o___eriza, requi___ito.b) la___idão, impin___ir, irri___ório.c) ob___ecado, here___e, he___itar.d) re___uscitar, gor___eta, parali___ar.e) can___aço, la___e, morali___ar. Æ PONTUAÇÃO (PONTO, VÍRGULA, TRAVESSÃO, ASPAS, PARÊNTESES ETC)106. (CESGRANRIO – 2018) A questão baseia no texto apresen-tado abaixo. O vício da tecnologiaEntusiastas de tecnologia passaram a semana com os olhos voltados para uma exposição de novidades eletrônicas realizada recentemente nos Estados Unidos. Entre as inova-ções, estavam produtos relacionados a experiências de reali-dade virtual e à utilização de inteligência artificial — que hoje é um dos temas que mais desperta interesse em profissionais da área, tendo em vista a ampliação do uso desse tipo de tec-nologia nos mais diversos segmentos.Mais do que prestar atenção às novidades lançadas no evento, vale refletir sobre o motivo que nos leva a uma ansie-dade tão grande para consumir produtos que prometem inova-ção tecnológica. Por que tanta gente se dispõe a dormir em filas gigantescas só para ser um dos primeiros a comprar um novo modelo de smartphone? Por que nos dispomos a pagar cifras astronômicas para comprar aparelhos que não temos sequer certeza de que serão realmente úteis em nossas rotinas?A teoria de um neurocientista da Universidade de Oxford (Inglaterra) ajuda a explicar essa “corrida desenfreada” por novos gadgets. De modo geral, em nosso processo evolutivo como seres humanos, nosso cérebro aprendeu a suprir neces-sidades básicas para a sobrevivência e a perpetuaçãoda espé-cie, tais como sexo, segurança e status social.Nesse sentido, a compra de uma novidade tecnológica atende a essa última necessidade citada: nós nos sentimos melhores e superiores, ainda que momentaneamente, quando surgimos em nossos círculos sociais com um produto que qua-se ninguém ainda possui.Foi realizado um estudo de mapeamento cerebral que mostrou que imagens de produtos tecnológicos ativavam par-tes do nosso cérebro idênticas às que são ativadas quando uma pessoa muito religiosa se depara com um objeto sagrado. Ou seja, não seria exagero dizer que o vício em novidades tec-nológicas é quase uma religião para os mais entusiastas.O ato de seguir esse impulso cerebral e comprar o mais novo lançamento tecnológico dispara em nosso cérebro a libe-ração de um hormônio chamado dopamina, responsável por nos causar sensações de prazer. Ele é liberado quando nosso cérebro identifica algo que represente uma recompensa.O grande problema é que a busca excessiva por recompen-sas pode resultar em comportamentos impulsivos, que incluem vícios em jogos, apego excessivo a redes sociais e até mesmo alcoolismo. No caso do consumo, podemos observar a situação problematizada aqui: gasto excessivo de dinheiro em aparelhos eletrônicos que nem sempre trazem novidade –– as atualizações de modelos de smartphones, por exemplo, na maior parte das vezes apresentam poucas mudanças em relação ao modelo ante-rior, considerando-se seu preço elevado. Em outros casos, gas-ta-se uma quantia absurda em algum aparelho novo que não se sabe se terá tanta utilidade prática ou inovadora no cotidiano.No fim das contas, vale um lembrete que pode ajudar a con-ter os impulsos na hora de comprar um novo smartphone ou alguma novidade de mercado: compare o efeito momentâneo da dopamina com o impacto de imaginar como ficarão as fatu-ras do seu cartão de crédito com a nova compra. O choque ao constatar o rombo em seu orçamento pode ser suficiente para que você decida pensar duas vezes a respeito da aquisição.DANA, S. O Globo. Economia. Rio de Janeiro, 16 jan. 2018. Adaptado.A vírgula foi plenamente empregada de acordo com as exigên-cias da norma-padrão da língua portuguesa em:a) A conexão é feita por meio de uma plataforma específica, e os conteúdos, podem ser acessados pelos dispositivos móveis dos passageiros.b) O mercado brasileiro de automóveis, ainda é muito gran-de, porém não é capaz de absorver uma presença maior de produtos vindos do exterior.c) Depois de chegarem às telas dos computadores e celulares, as notícias estarão disponíveis em voos internacionais.d) Os últimos dados mostram que, muitas economias apre-sentam crescimento e inflação baixa, fazendo com que os juros cresçam pouco.e) Pode ser que haja uma grande procura de carros impor-tados, mas as montadoras vão fazer os cálculos e ver, se a importação vale a pena.107. (CESGRANRIO – 2018) Memórias Póstumas de Brás CubasLobo Neves, a princípio, metia-me grandes sustos. Pura ilusão! Como adorasse a mulher, não se vexava de mo dizer muitas vezes; achava que Virgília era a perfeição mesma, um conjunto de qualidades sólidas e finas, amorável, elegante, austera, um modelo. E a confiança não parava aí. De fresta que era, chegou a porta escancarada. Um dia confessou-me que trazia uma triste carcoma na existência; faltava -lhe a glória pública. Animei-o; disse-lhe muitas coisas bonitas, que ele ouviu com aquela unção religiosa de um desejo que não quer acabar de morrer; então compreendi que a ambição dele andava cansada de bater as asas, sem poder abrir o voo. Dias depois disse-me todos os seus tédios e desfalecimentos, as amarguras engolidas, as raivas sopitadas; contou-me que a vida política era um tecido de invejas, despeitos, intrigas, perfí-dias, interesses, vaidades. Evidentemente havia aí uma crise de melancolia; tratei de combatê-la.— Sei o que lhe digo, replicou-me com tristeza. Não pode imaginar o que tenho passado. Entrei na política por gosto, por família, por ambição, e um pouco por vaidade. Já vê que reuni em mim só todos os motivos que levam o homem à vida públi-ca; faltou-me só o interesse de outra natureza. Vira o teatro pelo lado da plateia; e, palavra, que era bonito! Soberbo cená-rio, vida, movimento e graça na representação. Escriturei-me; deram-me um papel que... Mas para que o estou a fatigar com isto? Deixe- me ficar com as minhas amofinações. Creia que tenho passado horas e dias... Não há constância de sentimen-tos, não há gratidão, não há nada... nada.... nada...Calou-se, profundamente abatido, com os olhos no ar, parecendo não ouvir coisa nenhuma, a não ser o eco de seus próprios pensamentos. Após alguns instantes, ergueu-se e estendeu-me a mão: — O senhor há de rir-se de mim, disse ele; mas desculpe aquele desabafo; tinha um negócio, que me mordia o espírito. E ria, de um jeito sombrio e triste; depois pediu- me que não referisse a ninguém o que se passara entre nós; ponderei-lhe que a rigor não se passara nada. Entraram dois deputados e um chefe político da paróquia. Lobo Neves recebeu-os com alegria, a princípio um tanto postiça, mas logo depois natural. No fim de meia hora, ninguém diria que ele não era o mais afortunado dos homens; conversava, chasqueava, e ria, e riam todos.ASSIS, M. de. Memórias Póstumas de Brás Cubas ; IN: CHIARA, A. C. et alli (Orgs.). Machado de Assis para jovens leitores. Rio de Janeiro: Eduerj, 2008.Os sinais de pontuação contribuem para a construção dos sen-tidos dos textos.No fragmento do texto “Escriturei-me; deram-me um papel que... mas para que o estou a fatigar com isso?Deixe-me ficar com as minhas amofinações”, as reticências são usadas para demarcar aa) interrupção de uma ideia.b) insinuação de uma ameaça.c) hesitação comum na oralidade.d) continuidade de uma ação ou fato.e) omissão proposital de algo que se devia dizer.LÍNGUA PORTUGUESA29108. (CESGRANRIO – 2011) Há ERRO quanto ao emprego dos sinais de pontuação em:a) Ao dizer tais palavras, levantou-se, despediu-se dos convi-dados e retirou-se da sala: era o final da reunião.b) Quem disse que, hoje, enquanto eu dormia, ela saiu sorra-teiramente pela porta?c) Na infância, era levada e teimosa; na juventude, tornou- se tímida e arredia; na velhice, estava sempre alheia a tudo.d) Perdida no tempo, vinham-lhe à lembrança a imagem mui-to branca da mãe, as brincadeiras no quintal, à tarde, com os irmãos e o mundo mágico dos brinquedos.e) Estava sempre dizendo coisas de que mais tarde se arre-penderia. Prometia a si própria que da próxima vez, tomaria cuidado com as palavras, o que entretanto, não acontecia. Æ CONJUNÇÃO109. (CESGRANRIO – 2016) Leia o texto para responder às questões.Os pobresTodo o mundo conhece os pobres. Os despossuídos de tudo, humilhados pela vida que lhes foi roubada. As gentes tristes do mundo. As sem pão e sem beleza. As a que falta esperança. Que vivem dentro de um horizonte tão retraído que nele não cabe um futuro que não seja a repetição da vida ruim. Para eles e seus filhos. E netos. Como se a pobreza fosse genética e hereditária. Um fato da natureza. Ou um castigo de Deus, dos que vão passando através de gerações.Nada de natureza, nada de Deus. Pobreza não é castigo. É imposição. Ninguém tem na pobreza qualquer alegria. Os catadores de lixo encontram nessa atividade o muito pouco com que se sustentam e às suas famílias, quando elas tam-bém não estão enterradas na sujeira dos outros, selecionando coisas ainda aproveitáveis, sabe-se lá para quê. É o limite do desespero. Salvar da aniquilação os rejeitos de vidas alheias, que, para quem está abaixo de todas as linhas da pobreza e da dignidade, valem a própria vida. Urubus voam por cima dos lixões. Aquelas montanhas são seus territórios de morte. Os que catam lixo disputam a vida com os urubus.Sei que separar o lixo é uma atividade ecológica e econo-micamente relevante. O inadmissível éque ela não seja feita na recolha seletiva prévia do que ainda serve para algum fim útil e do que está destinado à putrefação dos cadáveres. Os catadores chafurdam em todas as porcarias para extrair delas uma garrafa, uma tampa de sanitário, uma bota velha de um só pé. Resgatam do naufrágio coisas tristes como eles, os joga-dos fora por uma sociedade que desperdiça coisas como des-perdiça pessoas. Que joga fora o que não serve. Os pobres não servem para uma sociedade que consome acima dos limites de uma vida comum. Ou servem: alguém precisa fazer o trabalho sujo.Penso num poema de Manuel Bandeira. Algo, um bicho certamente, remexia nas latas de lixo. “Quando achava alguma coisa, não examinava nem cheirava: engolia com voracidade.” E os olhos insones do poeta se estarreceram quando viu a ver-dade da miséria: “O bicho não era um cão, não era um gato, não era um rato. O bicho, meu Deus, era um homem.” Esses bichos são homens. São como eu e vocês, meus companheiros de sábado. São homens.E a fome! Meu Deus, a fome! A nós ronca o estômago quan-do se espaça demais o intervalo entre as refeições. A barriga dos pobres já não ronca. Seu vazio não tem o conforto da proximidade da próxima comida. São barrigas tristes. De dor interna e de abandono. Deitados nos cantos dos edifícios, nas calçadas onde moram, estendem mãos sem esperança. “Para comer”, dizem. E nós passamos, tomando distâncias cautelo-sas, pela ponta dos meios-fios. Podem ser perigosos. Estão sujos. E cheiram mal.Passamos ao largo. Tomamos distância. Fugimos. Deles, sim. Mas, no mais fundo das nossas consciências adormecidas, fugimos de nós. Os pobres, lixo da vida, estão lá— e nem nos acusam! — e nos lembram do outro lixo, aquele em que jogamos coisas ainda usáveis, sem pensarmos que alguém naquela calçada podia fazer com elas uma roupa, um abrigo para o frio. Um farrapo de esperança digna. Fugi-mos do beco onde algo chafurda nas latas de lixo, e come com voracidade o que encontra. E não é um bicho, meu Deus. É um homem.D’AMARAL, M. T. Rio de Janeiro, O Globo, 7 maio 2016. Adaptado.No trecho “Que vivem dentro de um horizonte tão retraído que nele não cabe um futuro que não seja a repetição da vida ruim.” os elementos destacados estabelecem uma relação semântica dea) alternânciab) explicaçãoc) adversidaded) causa e efeitoe) proporção110. (CESGRANRIO – 2016) Em “Passamos ao largo. Tomamos distância. Fugimos. Deles, sim. Mas, no mais fundo das nossas consciências adormecidas, fugimos de nós.” o conector desta-cado introduz umaa) quebra de expectativa.b) causa da sequência anterior.c) dúvida sobre o enunciado.d) proporcionalidade de ideias.e) consequência do pensamento antecedente.111. (CESGRANRIO – 2011) Considere a sentença abaixo.Mariza saiu de casa atrasada e perdeu o ônibus.As duas orações do período estão unidas pela palavra “e”, que, além de indicar adição, introduz a ideia dea) oposiçãob) condiçãoc) consequênciad) comparaçãoe) união Æ TERMOS INTEGRANTES (OBJETO DIRETO E INDIRETO, COMPLEMENTO NOMINAL E AGENTE DA PASSIVA)112. (CESGRANRIO – 2010) Não transforme o seu futuro em um passado de que você possa arrepender-seO futuro é construído a cada instante da vida, nas tomadas de decisões, nas aceitações e recusas, nos caminhos percorri-dos ou não. Esse movimento é feito por nós diariamente sem percebermos e sem muito impacto, contudo, quando anali-sado em um período de tempo maior, ficam nítidos os erros e acertos. Sabemos, internamente, dos melhores caminhos, entretanto, pelas inseguranças, medos e raivas(A), diversas vezes adotamos posturas impensadas que impactam pelo res-to da vida(B), comprometendo trilhas que poderiam ser melho-res ou mais tranquilas.Como podemos superar esses momentos? Como fazer para evitar esses erros súbitos? Perguntas a que também que-ro responder, afinal, sou humano e cometo todos os erros ine-rentes a minha condição, contudo, posso afirmar que o mundo não acaba amanhã e, retirando a morte, as decisões podem ser adiadas, lembrando que algumas delas geram ônus e multas. 30No direito e na medicina isso é mais complexo(C), mas em muitas outras áreas isso é perfeitamente aceito. A máxima de que “não deixe para fazer amanhã o que você pode fazer hoje” não é tão máxima assim. Devemos lembrar que nada é abso-luto, mas relativo.Uma coisa faz muito sentido nesse tema: não deixe entrar aquilo de que você tem dúvida; se deixar, limite o espaço. A pessoa mais importante da vida é o seu proprietário, o nos-so maior erro é ser inquilino dela, deixar entrar algo que se acha errado ou não se quer é tornar-se inquilino do que é seu, pagando aluguel e preocupado com o final do contrato da sua vida. Não cometa esse erro.A felicidade atual depende do passado, assim como a tristeza, a pobreza, a saúde e muitas outras coisas. Nunca se esqueça disso, nunca. Torne mais flexível o seu orgulho, algo que hoje não deu certo, pode ser perfeitamente aplicá-vel daqui a um tempo(D). O orgulho impede de você tentar de novo. Não minta para você, essa é a forma mais rápida de se perder. Quando tiver dúvida, fale alto com você mesmo, escute as suas palavras e pense muito. É melhor ser taxado de louco do que ser infeliz.Aceite que erramos, mas lembre que cometer os mesmos erros é burrice. O ideal é aprender com os erros dos outros; para que isso aconteça, observe o que acontece com o mun-do ao seu redor, invariavelmente o seu problema já foi vivido por outras pessoas. Você não foi o primeiro a cometer erros e, com absoluta certeza(E), não será o último. A observação é o melhor caminho para um futuro mais tranquilo, mais equili-brado, mais pleno. Temos que separar um tempo do nosso dia para a reflexão e meditação.Utilize-se de profissionais especialistas, não cometa a bobagem de escutar amigos acerca de um problema, eles são passionais e tendenciosos pelo nosso lado. Com eles, sentimo--nos seguros para imaginarmos soluções perfeitas que nunca se concretizarão. O fracasso nessas ideias geniais soluciona-doras dos seus problemas, tipo “seus problemas acabaram” causam frustrações e raivas, sentimentos que atacam nossa autoestima e podem prejudicar o resto de nossa vida. Cuidado com isso.Por fim, tente ser feliz, tente amar, ajude as pessoas que precisam, seja bom. Nunca, mas nunca mesmo, machuque as pessoas de caso pensado, só por vingança ou maldade, esse é com absoluta certeza o mais vil de todos os pecados que um ser humano pode fazer. Quando machucar por outro motivo, arrependa-se e peça desculpas sinceras e tente nunca mais machucar, tente com afinco. Evite criticar as pessoas; como o mundo dá muitas voltas, um dia você pode ser o criticado. Aceite as pessoas como são, não tente mudá-las, seja humilde e aceite os seus erros.Esses comportamentos não resolvem os problemas, mas podem evitá-los. O nosso futuro pode ser um passado legal, depende apenas de nós.Disponível em: http://www.webartigos.com/articles/33414/1/NAOTRANSFORME-O-SEU-FUTURO-EM-UM-PASSADO-QUE-VOCEPOSSA-SE-ARREPENDER-/pagina1.html (adaptado) Acessado em: 9 abril/2010.O termo destacado expressa uma circunstância de causa ema) “entretanto, pelas inseguranças, medos e raivas,”b) “...que impactam pelo resto da vida,”c) “No direito e na medicina isso é mais complexo,”d) “pode ser perfeitamente aplicável daqui a um tempo.”e) “...e, com absoluta certeza,” Æ ADVÉRBIO113. (CESGRANRIO – 2014) Comércio ambulante: sob as franjas do sistemaDefinir uma política para a economia informal – ou mais especificamente para o comércio ambulante – significa situá-la em contextos de desigualdade, entendendo de que maneira ela se relaciona com a economia formal e de que forma ela é funcional para a manutenção dos monopólios de poder políti-co e econômico. Dependendo do contexto, o poder público formula polí-ticas considerando o caráter provisório do trabalho informal, justificando políticas de formalização coma crença de uma possível “erradicação” da informalidade.Desse ponto de vista, a falta de um plano municipal para o comércio ambulante nas grandes cidades é emblemática. Tra-ta-se de um sinal que aponta que o comércio ambulante é visto como política compensatória, reservada a alguns grupos com dificuldades de entrada no mercado de trabalho, como defi-cientes físicos, idosos e, em alguns países, veteranos de guerra. Entretanto, a realidade do comércio ambulante em São Paulo mostra que essa atividade é uma alternativa consolidada para uma parcela importante dos ocupados que não se enquadram em nenhuma das três categorias acima. [...]Há políticas que reconhecem a informalidade como exce-ção permanente do capitalismo e que acreditam que somente podem “gerenciá-la” ou “domesticá-la” se determinada ativida-de não gerar conflitos e disputas entre setores da sociedade. Nessa concepção, “gerenciar” a informalidade significa tolerá--la, limitando-a arbitrariamente a um número ínfimo de pes-soas que podem trabalhar de forma legalizada, deixando um grande contingente de trabalhadores à mercê da falta de pla-nejamento e vulnerável à corrupção e à violência. Esse perfil de “gestão da exceção” delimita a inclusão de poucos e se omite no planejamento para muitos. No caso de São Paulo, o núme-ro de licenças de trabalho vigentes, por exemplo, corresponde no ano de 2013 a apenas 2,5% do contingente total de traba-lhadores ambulantes. Em Nova York, apesar de toda a gestão militarizada e excludente, o percentual é de 20%.Dentro desse raciocínio, “domesticar” a informalidade sig-nifica destinar ao comércio ambulante apenas alguns espaços na cidade, mas somente os que não confrontem a lógica de reprodução do capital e, consequentemente, a imagem que se quer manter dos espaços em valorização imobiliária. Não só trabalhadores ambulantes, como catadores de material reci-clável, moradores de habitações precárias e população em situação de rua são obrigados a ocupar espaços distantes dos vetores de reconfiguração urbana e dos megaeventos corpora-tivos e midiáticos. A “demarcação” de terras onde eles podem estar, trabalhar ou circular passa a ser não uma política afirma-tiva do direito à cidade, mas do deslocamento dessa população para longe das vistas do “progresso” e do “moderno”. [...] Em resumo, a ausência de políticas de inclusão é em si uma política. Em algumas das grandes cidades brasileiras, as leis que regulam o comércio ambulante apenas aparentemen-te servem para incluir, quando, na verdade, são instrumentos de exclusão dos trabalhadores das ruas.ALCÂNTARA, A.; SAMPAIO, G.; ITIKAWA, L. Comércio ambulante: sob as franjas do sistema. Disponível em: . Acesso em: 26 dez. 2013. Adaptado.No trecho “deixando um grande contingente de trabalhadores à mercê da falta de planejamento e vulnerável à corrupção e à violência.”, o segmento introduzido pela expressão destacada expressa uma circunstância dea) modob) dúvidac) finalidaded) proporçãoe) consequência114. (CESGRANRIO – 2011) TextoVista cansadaAcho que foi o Hemingway quem disse que olhava cada coisa à sua volta como se a visse pela última vez. Pela última ou pela primeira vez? Pela primeira vez foi outro escritor quem disse. Essa ideia de olhar pela última vez tem algo de deprimen-te. Olhar de despedida, de quem não crê que a vida continua, não admira que o Hemingway tenha acabado como acabou.LÍNGUA PORTUGUESA31Se eu morrer, morre comigo um certo modo de ver, disse o poeta. Um poeta é só isto: um certo modo de ver. O diabo é que, de tanto ver, a gente banaliza o olhar. Vê não vendo. Expe-rimente ver pela primeira vez o que você vê todo dia, sem ver. Parece fácil, mas não é. O que nos cerca, o que nos é familiar, já não desperta curiosidade. O campo visual da nossa rotina é como um vazio.Você sai todo dia, por exemplo, pela mesma porta. Se alguém lhe perguntar o que é que você vê no seu caminho, você não sabe. De tanto ver, você não vê. Sei de um profissio-nal que passou 32 anos a fio pelo mesmo hall do prédio do seu escritório. Lá estava sempre, pontualíssimo, o mesmo porteiro. Dava-lhe bom-dia e às vezes lhe passava um recado ou uma correspondência. Um dia o porteiro cometeu a descortesia de falecer.Como era ele? Sua cara? Sua voz? Como se vestia? Não fazia a mínima ideia. Em 32 anos, nunca o viu. Para ser notado, o porteiro teve que morrer. Se um dia no seu lugar estivesse uma girafa, cumprindo o rito, pode ser também que ninguém desse por sua ausência. O hábito suja os olhos e lhes baixa a voltagem. Mas há sempre o que ver. Gente, coisas, bichos. E vemos? Não, não vemos.Uma criança vê o que o adulto não vê. Tem olhos atentos e limpos para o espetáculo do mundo. O poeta é capaz de ver pela primeira vez o que, de fato, ninguém vê. Há pai que nunca viu o próprio filho. Marido que nunca viu a própria mulher, isso existe às pampas. Nossos olhos se gastam no dia a dia, opacos. É por aí que se instala no coração o monstro da indiferença.RESENDE, Otto Lara. Disponível em: http://www.releituras.com/olresende_vista.asp Acesso em: 21 dez. 2010. (Adaptado)“...e às vezes lhe passava um recado ou uma correspondência.” “isso existe às pampas.”Quais as locuções destacadas que encerram, respectivamente, as mesmas circunstâncias das destacadas nos trechos transcri-tos acima?a) Aos poucos, ele ia percebendo que não precisava mais dela. / Nada em volta causava mais surpresa.b) Saiu às pressas porque tinha um compromisso. / De vez em quando, é preciso repensar as estratégias.c) Vá em frente que você encontrará o que procura. / De modo algum aceitarei a proposta feita pelo meu superior.d) Em breve, estarei terminando de escrever minha biografia. / Trabalhou em excesso para apresentar seu projeto final.e) A notícia chegou de súbito causando, assim, um gran-de impacto. / Hoje em dia, as pessoas pensam mais nelas próprias. Æ CRASE115. (CESGRANRIO – 2018) De acordo com a norma-padrão, o acento grave indicador da crase deve ser utilizado obrigatoria-mente ema) As emissões de gases do efeito estufa têm ocasionado as principais mudanças climáticas no planeta.b) As pesquisas de opinião mostram que, para os brasileiros, a mudança climática é maior ameaça a população do que a violência urbana.c) O aumento da temperatura do planeta é consequência de ações humanas tomadas a partir da Revolução Industrial, no século 18.d) O Greenpeace trabalha para pressionar governos e empre-sas a diminuir as emissões de gases de efeito estufa.e) O aquecimento global pode levar o planeta a situações irre-versíveis para a humanidade.116. (CESGRANRIO – 2012) A frase redigida de acordo com a nor-ma-padrão é:a) O diretor pediu para mim fazer esse documento.b) No almoço, vou pedir um bife a moda da casa.c) A noite, costumo dar uma volta com o meu cachorrinho.d) Não dirijo a palavra aquelas pessoas.e) A prova consiste em duas páginas.117. (CESGRANRIO – 2011) Em qual dos pares de frases abaixo o a destacado deve apresentar acento grave indicativo da crase?a) Sempre que possível não trabalhava a noite. / Não se referia a pessoas que não participaram do seminário.b) Não conte a ninguém que receberei um aumento salarial. / Sua curiosidade aumentava a medida que lia o relatório.c) Após o julgamento, ficaram frente a frente com o acusado. / Seu comportamento descontrolado levou-o a uma situação irremediável.d) O auditório IV fica, no segundo andar, a esquerda. / O bom funcionário vive a espera de uma promoção.e) Aja com cautela porque nem todos são iguais a você. / Por recomendação do médico da empresa, caminhava da qua-dra dois a dez. Æ ACENTUAÇÃO118. (CESGRANRIO – 2016) TextoDo fogo às lâmpadas de LEDAo longo de nossa evolução, desenvolvemos uma forma muito eficiente de detectar a luz: nossocada um sobre o papel do meio ambiente na vida moderna.DAL MARCONDES, (Adalberto Marcondes). A negação do meio ambiente. Disponível em: . Acesso em: 02 jul. 2014. Adaptado.No trecho “onde madeira era queimada para produzir calor” (Ol. 5), a palavra destacada pode ser substituída, sem prejuízo de sentido, pora) ab) apósc) a fim ded) apesar dee) sem2. (CESGRANRIO – 2010) Futuro TecnológicoOlho para o monitor à minha frente e lembro como, faz tão pouco tempo, eu estaria diante de uma pilha de laudas em branco, ajeitando pelo menos duas delas na máquina de escre-ver com uma folha de papel-carbono ensanduichada entre elas. Os erros eram apagados com uma sucessão de xis e as emendas feitas laboriosamente a caneta, resultando disso um texto imundo e desfavoravelmente comparável a um papiro deteriorado. Dicionário era na base do levantamento de peso e da lupa de leitura e descobrir se o nome de um sujeito era com q ou com k às vezes demandava até pesquisa telefônica(a). E, depois de escrever a matéria, ainda se tinha de enfiá- la num malote e rezar para que chegasse a tempo.Hoje acho que teria dificuldade em encontrar papel-carbo-no para comprar, a juventude nem sabe o que é máquina de escrever, os dicionários, enciclopédias e até papiros deteriora-dos estão a um par de cliques de distância(b) e tudo, de textos a ilustrações, se manda por via eletrônica. Claro, ninguém ou quase ninguém tem saudade dos velhos tempos trabalho-sos, até porque não adianta e quem não gostar pode descer do bonde. E minha situação não é diferente, mas de vez em quando fico pensando em certos progressos e cá me ocorrem algumas dúvidas.Uma das vantagens atuais em que mais se fala é a possi-bilidade de trabalhar em casa que agora muita gente tem, em vez de se engravatar, pegar transporte ou se estressar de carro e comparecer a um escritório todos os dias. Há cada vez mais felizardos que trabalham de bermuda, sem camisa e até à bei-ra de uma piscina(c), almoçam comidinha caseira e econômica, estão na vida que pediram a Deus. 8Mas acho que, se, em certos casos, isso é verdade, em outros nem tanto, pelo menos a longo prazo. Será que é melhor mesmo não conviver mais com colegas, não participar do bom e do educativamente chato que a convivência diária do traba-lho enseja? Será que podemos mesmo dispensar, sem grande prejuízo, as amizades feitas assim, a experiência e o conheci-mento que assim nos adviriam? E, se essa prática dá certo no trabalho, por que não dará na escola? Os estudantes teriam aulas pela Internet, com diversas vantagens sobre o sistema atual, dispendioso e cheio de riscos, ocasionados até mesmo pela convivência com colegas violentos ou inconvenientes.Não tenho tanta certeza dessas vantagens, como acho que pelo menos alguns de vocês também não têm. Sei de gente que dedica todas as suas horas vagas à Internet, no sem-número de grupos de que se pode participar. Assim mesmo, não sobra tempo para responder à enxurrada diária de e-mails e men-sagens variadas. O contato pessoal direto, já ameaçado pelo medo que temos de sair (embora também tenhamos medo de ficar em casa, a vida é dura), se torna, para a turma mais radical, um risco desnecessário, uma coisa até meio passée(d), quando dispomos de recursos como os programas de conver-sa e as webcams. Tudo muito certo, tudo muito bom, mas me incluo no time dos que acham que, nesse passo, vamos nos resignar de vez a viver em tocas e morder, se por acaso topar-mos inesperadamente um semelhante. Esse progresso para mim é retrocesso.Assim como, do ponto de vista do leitor, tenho certeza de que encontrarei companheiros de ideal, em relação a esse negócio de máquina de ler livros, dos quais aquele em que mais se fala é o já famoso Kindle. Para quem não gosta de livros e apenas os usa porque precisa e não pode evitar, com certeza terá utilidade. Para quem tem necessidade de ler notí-cias apressadamente, também. E, enfim, quebrará o galho de uma porção de gente, em áreas que nem podem ser previstas agora.Mas, para quem gosta de ler como eu e vocês (se não gos-tassem, não estariam lendo isto aqui, achariam coisa melhor para fazer sem muita dificuldade), as trapizongas que estão criando para se ler já chegam causando perplexidade por uma razão elementar, que não pode deixar de ter ocorrido a quem quer que haja pensado um pouquinho sobre o assunto. Antes dessa tremenda invenção, qualquer um podia pegar um livro e lê-lo, tendo como equipamento indispensável no máximo, uns óculos. De agora em diante, se a moda pegar, isso acabará sendo inviável. Escapa-me à compreensão o progresso conti-do num livro que requer um aparelho – e não tão baratinho assim – para ser lido, quando hoje não se precisa de nada, bas-ta saber ler.(...) Quanto ao trabalho, principalmente mental, que o livro dá ao leitor, pergunta-se: a idéia não era essa? Com certeza não chegarei até lá(e), mas antevejo o dia em que o livro impresso será apresentado como a última novidade.João Ubaldo Ribeiro, in O GloboDentre os trechos abaixo, aquele em que a palavra “até” tem um significado diferente do que apresenta nos demais éa) “...descobrir se o nome de um sujeito era com q ou com k às vezes demandava até pesquisa telefônica.”b) “os dicionários, enciclopédias e até papiros deteriorados estão a um par de cliques de distância...”c) “...até à beira de uma piscina,”d) “...até meio passée,”e) “Com certeza não chegarei até lá,” 3. (CESGRANRIO – 2018) Leia o texto para responder às questões.Texto IIO acendedor de lampiões e nósOutro dia tive uma visão. Uma antevisão. Eu vi o futuro. O futuro estampado no passado. Como São João do Apocalipse, vi descortinar aos meus olhos o que vai acontecer, mas que já está acontecendo.Havia acordado cedo e saí para passear com minha cachor-rinha, a meiga Pixie, que volta e meia late de estranhamento sobre as transformações em curso. Pois estava eu e ela peram-bulando pela vizinhança quando vi chegar o jornaleiro, aquele senhor com uma pilha de jornais, que ia depositando de porta em porta. Fiquei olhando. Ele lá ia cumprindo seu ritual, como antigamente se depositava o pão e o leite nas portas e janelas das casas.Vou confessar: eu mesmo, menino, trabalhei entregando garrafas de leite aboletado na carroça do ‘seu’ Gamaliel, lá em Juiz de Fora.E pensei: estou assistindo ao fim de uma época. Daqui a pouco não haverá mais jornaleiro distribuindo jornais de porta em porta. Esse entregador de jornais não sabe, mas é seme-lhante ao acendedor de lampiões que existia antes de eu nas-cer. Meus pais falavam dessa figura que surgia no entardecer e acendia nos postes a luz movida a gás, e de manhã vinha apagar a tal chama. [...]SANT’ANNA, Affonso Romano de. O acendedor de lampiões e nós. Estado de Minas/Correio Brasiliense. 22 ago. 2010. Fragmento.No Texto II, na passagem “saí para passear com minha cachor-rinha, a meiga Pixie, que volta e meia late de estranhamento”, a palavra em negrito expressa um sentido que também se encon-tra na palavra destacada em:a) A casa que comprei é toda de madeira.b) Toda a minha família descende de libaneses.c) Sinto-me sempre mais disposto de manhã.d) Eu não gosto de falar de política.e) É muito triste saber que ainda há gente que morre de fome. Æ CONJUNÇÃO4. (CESGRANRIO – 2018) A palavra em destaque está empregada de acordo com a norma-padrão em:a) Não há como resistir ao progresso tecnológico, mais pode-mos conservar alguns hábitos antigos.b) O acendedor de lampiões é um profissional que não existe mas.c) A chama era acesa ao entardecer, mas apagada pela manhã.d) As casas do subúrbio são simples, mais são lares para seus moradores.e) Certas mudanças são formidáveis, mais também são assustadoras. Æ PREPOSIÇÃO5. (CESGRANRIO – 2013) Leia o texto para responder às questões.Ciência do esporteolho. Esse órgão nos permite enxergar formas e cores de maneira ímpar. O que denominamos luz no cotidiano é, de fato, uma onda eletro-magnética que não é muito diferente, por exemplo, das ondas de rádio ou micro-ondas, usadas em comunicação via celular, ou dos raios X, empregados em exames médicos.Para que pudesse enxergar seu caminho à noite, o homem buscou o desenvolvimento de fontes de iluminação artificial. Os primeiros humanos recolhiam restos de queimadas natu-rais, mantendo as chamas em fogueiras. Posteriormente, des-cobriu-se que o fogo poderia ser produzido ao se atritarem pedras ou madeiras, dando o primeiro passo rumo à tecnolo-gia de iluminação artificial.A necessidade de transporte e manutenção do fogo levou ao desenvolvimento de dispositivos de iluminação mais com-pactos e de maior durabilidade. Assim, há cerca de 50 mil anos, surgiram as primeiras lâmpadas a óleo, feitas a partir de rochas e conchas, tendo, como pavio, fibras vegetais que quei-mavam em óleo animal ou vegetal. Mais tarde, a eficiência des-ses dispositivos foi aumentada, com o uso de óleo de tecidos gordurosos de animais marinhos, como baleias e focas.As lâmpadas a óleo não eram adequadas para que áreas maiores (ruas, praças etc.) fossem iluminadas, o que motivou o surgimento das lâmpadas a gás obtido por meio da destila-ção do carvão mineral. Esse gás poderia ser transportado por tubulações ao local de consumo e inflamado para produzir luz.O domínio da tecnologia de geração de energia elétrica e o entendimento de efeitos associados à passagem de corrente elétrica em materiais viabilizaram o desenvolvimento de novas tecnologias de iluminação: lâmpadas incandescentes, com fila-mentos de bambu carbonizado, que garantem durabilidade de cerca de 1,2 mil horas à sua lâmpada; e as lâmpadas halóge-nas, com maior vida útil e luz com maior intensidade e mais parecida com a luz solar.AZEVEDO, E. R.; NUNES, L. A. O. Revista Ciência Hoje. Rio de Janeiro: Instituto Ciência Hoje. n. 327, julho 2015, p. 38-40. Disponível em: . Acesso em: 4 ago. 2015. Adaptado.Todas as palavras do grupo devem receber corretamente acen-tuação gráfica em:32a) tranquilo, paciente, poeticob) juri, nautico, inevitavelc) heroico, politico, itemd) consciente, gratuito, facile) presente, paises, inflamavel119. (CESGRANRIO – 2014) Não é meu(...)Quando Trotsky caiu em desgraça na União Soviética, sua imagem foi literalmente apagada de fotografias dos líderes da revolução, dando início a uma transformação também revolu-cionária do conceito de fotografia: além de tirar o retrato de alguém, tornou-se possível tirar alguém do retrato.A técnica usada para eliminar o Trotsky das fotos foi quase tão grosseira — comparada com o que se faz hoje — quanto a técnica usada para eliminar o Trotsky em pessoa (um picareta-ço, a mando do Stalin).Hoje não só se apagam como se acrescentam pessoas ou se alteram suas feições, sua idade e sua quantidade de cabelo e de roupa, em qualquer imagem gravada. A frase “prova foto-gráfica” foi desmoralizada para sempre, agora que você pode provar qualquer coisa fotograficamente.Existe até uma técnica para retocar a imagem em movi-mento, e atrizes preocupadas com suas rugas ou manchas não precisam mais carregar na maquiagem convencional — sua maquiagem é feita eletronicamente, no ar.Nossas atrizes rejuvenescem a olhos vistos a cada nova novela (...).O fotoxópi é um revisor da Natureza. Lembro quan-do não existia fotoxópi e recorriam à pistola, um borrifador à pressão de tinta, para retocar as imagens.Se a prova fotográfica não vale mais nada nestes novos tempos inconfiáveis, a assinatura muito menos.Textos assinados pela Martha Medeiros, pelo Jabor, por mim e por outros, e até pelo Jorge Luís Borges, que nenhum de nós escreveu — a não ser que o Borges esteja mandando matérias da sua biblioteca sideral sem que a gente saiba —, rolam na internet, e não se pode fazer nada a respeito a não ser negar a autoria — ou aceitar os elogios, se for o caso.Agora mesmo está circulando um texto atacando o “Big Brother Brasil”, com a minha assinatura, que não é meu. Isso tem se repetido tanto que já começo a me olhar no espelho todas as manhãs com alguma desconfiança. Esse cara sou eu mesmo? E se eu estiver fazendo a barba e escovando os dentes de um impostor, de um eu apócrifo? E — meu Deus — se esta crônica não for minha e sim dele?!VERISSIMO, L. F. Não é meu. Disponível em: . Acesso em: 1 set. 2012. Adaptado.A palavra fotográfica recebe acento gráfico em função da posi-ção de sua sílaba tônica, o que faz dela uma proparoxítona. O mesmo ocorre com a seguinte palavra do texto:a) possívelb) fotoxópic) alguémd) líderese) está120. (CESGRANRIO – 2014) Texto IIPichaçãoOs códigos usados na pichação são símbolos e siglas empregados para identificar o autor da obra. Uma pichação é essencialmente a assinatura de um grupo de pichadores, a turma. Pode conter o nome dela, a abreviação dos apelidos dos integrantes e dados como região e data. As turmas se rela-cionam de maneira amistosa ou hostil entre si, e isso também fica marcado nas paredes. Existem turmas tradicionais que surgiram na década de 90 e perduram até hoje: ou porque um de seus membros nunca parou de pichar — sim, existem pichadores com mais de 40 anos —, ou porque ele selecionou algum sucessor para carregar o nome para a frente.Criado na cidade de São Paulo nos anos 80, o estilo mais popular é chamado de pichação reta e é respeitado por todos os adeptos. É vandalismo, sim, com marca registrada.Mundo Estranho. S. Paulo: Abril, n. 147, dez. 2013, p. 46.Das palavras acentuadas (todas retiradas do Texto II) códigos, símbolos, também, década e até, três delas recebem acento porque seguem a regra que diz:a) as palavras proparoxítonas são sempre acentuadas.b) os ditongos recebem acento quando tônicos.c) as palavras de três sílabas sempre são acentuadas.d) os monossílabos tônicos terminados em vogal são acentuados.e) as palavras oxítonas terminadas em vogal aberta são acentuadas.121. (CESGRANRIO – 2014) Viver com menosDe quantos objetos você precisa para ter uma vida tran-quila? Certamente o kit essencial inclui peças de roupas, celu-lar, cartões de crédito, móveis e eletrodomésticos como cama, geladeira, fogão, computador, e uma casa para guardar tudo isso. Talvez você também tenha um carro e acredite que para levar uma vida plena só precisa de mais aquela casa na praia. Se dinheiro não for um empecilho, a lista pode aumentar. Não é preciso ir muito longe para perceber que vivemos cercados por uma enorme quantidade de objetos e acabamos gastando boa parte do tempo cuidando de sua manutenção.Nosso objetivo é tornar a vida mais fácil e confortável, mas muitas vezes acabamos reféns de nossos próprios objetos de desejo. Um dos lugares que ostentam as consequências do consumo excessivo são os engarrafamentos. Diante do sonho do carro próprio, as pessoas preferem ficar presas em um engarrafamento do que andar de transporte público.Mas de quantas dessas coisas de fato precisamos e quan-tas não são apenas desperdícios de espaço, de dinheiro e de tempo? Por que compramos coisas que sabemos que não iremos usar? Para alguns estudiosos, a diferença entre o que precisamos e o que desejamos acaba se confundindo na cabe-ça do consumidor em meio à enxurrada de publicidade que recebemos todos os dias. Os objetos que compramos geral-mente se encaixam em três categorias: a das necessidades, a dos desejos e a dos “necejos”, os objetos de desejo que, por imposição da publicidade, acabam se tornando uma necessi-dade. Tão necessários que as pessoas têm de lutar contra a corrente do marketing.Mas há uma tendência que se contrapõe a isso, a do minimalismo – também conhecido como “consumomínimo” ou “simplicidade voluntária”. Por exemplo, alguns assumem o desafio de viver um ano com apenas 100 itens, incluindo roupas, livros, aparelhos eletrônicos, lembranças de família e objetos pessoais. Outros procuram ir ainda mais fundo, viven-do sem casa e com apenas 50 itens. Há quem pregue o desafio de ficar um ano sem comprar nada, vivendo na base de trocas e doações.O minimalismo não trata apenas da quantidade ou do valor dos itens que se encontram em nossas casas. Minima-lismo é viver com o essencial, e cada pessoa decide o que é essencial para si. Então, por definição, o minimalismo sempre será algo subjetivo e individual. Por exemplo, todo mundo que mora numa casa ou apartamento grande em uma área mais barata da cidade poderia, pelo mesmo valor, morar em um cubículo mais bem localizado. Essa é uma revolução minima-lista: ter menos tralha e mais experiências.VELOSO, Larissa. Viver com menos. Revista Planeta. São Paulo: Três Editorial. n. 490, ago. 2013. Seção Comportamento. Adaptado.No trecho do Texto “poderia, pelo mesmo valor, morar em um cubículo mais bem localizado”, a palavra destacada é acentua-da graficamente pelo mesmo motivo pelo qual se acentua a palavraLÍNGUA PORTUGUESA33a) conteúdob) pôrc) públicod) saídae) pôde Æ INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS (COMPREENSÃO)122. (CESGRANRIO – 2018) Texto IIO amor é valenteMesmo que mil tipos(A) De ódio o mal invente(B),O amor, mesmo sozinho, Será sempre mais valente.Valente, forte, profundo Capaz de mudar o mundo(C) Acalmar qualquer dor Vivemos nesse conflito(D). Mas confio e acredito(E)Na valentia do amor.BESSA, Bráulio. Poesia com rapadura. Fortaleza: Editora CENE, 2017.No Texto II, percebemos claramente a grande capacidade que tem o amor.Que trecho comprova essa afirmação?a) “Mesmo que mil tipos”b) “De ódio o mal invente”c) “Capaz de mudar o mundo”d) “Vivemos nesse conflito”e) “Mas confio e acredito”123. (CESGRANRIO – 2016) Feliz por nadaGeralmente, quando uma pessoa exclama “Estou tão feliz!”, é porque engatou um novo amor, conseguiu uma promoção, ganhou uma bolsa de estudos, perdeu os quilos que precisava ou algo do tipo. Há sempre um porquê. Eu costumo torcer para que essa felicidade dure um bom tempo, mas sei que as novi-dades envelhecem e que não é seguro se sentir feliz apenas por atingimento de metas. Muito melhor é ser feliz por nada.Feliz por estar com as dívidas pagas. Feliz porque alguém o elogiou. Feliz porque existe uma perspectiva de viagem daqui a alguns meses. Feliz porque você não magoou ninguém hoje. Feliz porque daqui a pouco será hora de dormir e não há lugar no mundo mais acolhedor do que sua cama. Mesmo sendo motivos prosaicos, isso ainda é ser feliz por muito.Feliz por nada, nada mesmo? Talvez passe pela total des-preocupação com essa busca.Particularmente, gosto de quem tem compromisso com a alegria, que procura relativizar as chatices diárias e se con-centrar no que importa pra valer, e assim alivia o seu cotidia-no e não atormenta o dos outros. Mas não estando alegre, é possível ser feliz também. Não estando “realizado”, também. Estando triste, felicíssimo igual. Porque felicidade é calma. Consciência. É ter talento para aturar o inevitável, é tirar algum proveito do imprevisto, é ficar debochadamente assombrado consigo próprio: como é que eu me meti nessa, como é que foi acontecer comigo? Pois é, são os efeitos colaterais de se estar vivo.Benditos os que conseguem se deixar em paz. Os que não se cobram por não terem cumprido suas resoluções, que não se culpam por terem falhado, não se torturam por terem sido contraditórios, não se punem por não terem sido perfeitos. Apenas fazem o melhor que podem.Se é para ser mestre em alguma coisa, então que seja-mos mestres em nos libertar da patrulha do pensamento. De querer se adequar à sociedade e ao mesmo tempo ser livre. Adequação à sociedade e liberdade simultaneamente? É uma senhora ambição. Demanda a energia de uma usina. Para que se consumir tanto?A vida não é um questionário. Você não precisa ter que responder ao mundo quais são suas qualidades, sua cor pre-ferida, seu prato favorito, que bicho seria. Que mania de se autoconhecer. Chega de se autoconhecer. Você é o que é, um imperfeito bem-intencionado e que muda de opinião sem a menor culpa.Ser feliz por nada talvez seja isso.MEDEIROS, Martha. Feliz por nada. Porto Alegre: L&PM, jul. 2011.Segundo o Texto, para “ser feliz por nada” é precisoa) atingir as metas pretendidas.b) estabelecer objetivos prosaicos.c) submeter-se às exigências sociais.d) estar sempre em estado de alegria.e) ficar em paz com suas imperfeições.124. (CESGRANRIO – 2012) Science fictionO marciano encontrou-me na ruae teve medo de minha impossibilidade humana.Como pode existir, pensou consigo, um serque no existir põe tamanha anulação de existência?Afastou-se o marciano, e persegui-o. Precisava dele como de um testemunho. Mas, recusando o colóquio, desintegrou--se no ar constelado de problemas.E fiquei só em mim, de mim ausente.ANDRADE, Carlos Drummond de. Science fiction. Poesia e prosa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1988, p. 330-331.De acordo com a primeira estrofe do poema, o medo do marcia-no origina-se no fato de quea) a aparência do homem em conflito consigo mesmo o apavora.b) as contradições existenciais do homem não lhe fazem sentido.c) o homem tinha atitudes de ameaça ao marciano.d) o homem e o marciano não teriam chance de travar qual-quer tipo de interação.e) o encontro na rua foi casual, tendo o marciano se assustado com a aparência física do homem.125. (CESGRANRIO – 2010) Os antigos e a memóriaOs antigos gregos consideravam a memória uma entida-de sobrenatural ou divina: era a deusa Mnemosyne, mãe das Musas, que protegem as artes e a história. A deusa Memória dava aos poetas e adivinhos o poder de voltar ao passado e de relembrá-lo para a coletividade. Tinha o poder de conferir imortalidade aos mortais, pois, quando o artista ou o historia-dor registram em suas obras a fisionomia, os gestos, os atos, os feitos e as palavras de um humano, este nunca será esque-cido e, por isso, tornando-se memorável, não morrerá jamais.Os historiadores antigos colocavam suas obras sob a pro-teção das Musas, escreviam para que não fossem perdidos os feitos memoráveis dos humanos e para que servissem de exemplo às gerações futuras. Dizia Cícero: “A história é mestra da vida”.A memória é, pois, inseparável do sentimento do tempo ou da percepção/experiência do tempo como algo que escoa ou passa.A importância da memória não se limitava à poesia e à história, mas também aparecia com muita força e clareza na medicina dos antigos. Um aforismo, atribuído a Hipócrates, o pai da medicina, dizia:34A vida é breve, a arte é longa, a ocasião é fugidia, a expe-riência é traidora e o julgamento é difícil. O médico precisa estar sempre atento não só para fazer o que convém, mas também para conseguir a cooperação do paciente.Qual a ajuda ou cooperação trazida pelo paciente ao médi-co? Sua memória. O médico antigo praticava com o paciente a anamnese, isto é, a reminiscência. Por meio de perguntas, fazia o paciente lembrar-se de todas as circunstâncias que antecede-ram o momento em que ficara doente e as circunstâncias em que adoecera, pois essas lembranças auxiliavam o médico a fazer o diagnóstico e a receitar remédios, cirurgias e dietas que correspondiam à necessidade específica da cura do paciente.CHAUÍ, M. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 2008, p. 138-139.“...Mnemosyne, mãe das Musas,” (l.1) e “...deusa Memória...” (l. 2) no texto referem-sea) a uma mesma entidade.b) a mais de uma entidade grega.c) à capacidade humana de lembrar e de esquecer.d) à arte e à técnica da reminiscência.e) às protetoras das artes e da história.126. (CESGRANRIO – 2010) Texto IO profissional holísticoNão nascemos profissionais, nos tornamosa partir de um processo de crescimento, amadurecimento, vivências e experiências com determinadas áreas e atividades. Cada vez mais o mercado exige de nós a capacidade de atuarmos em áreas que não são efetivamente de nossa preferência e pas-sa a exigir flexibilidade para entender que podemos adquirir novos conhecimentos, além de desenvolvermos habilidades e atitudes importantes, de modo a contribuir para o processo de conquista da posição em que pretendemos estar no futuro.O profissional holístico é composto de uma totalidade, em que o pensar, o sentir e o querer são as energias básicas para a realização. O sentir faz a ponte entre o pensar e o agir. Essa esfera nos coloca em contato com a experimentação e conse-quentemente nos leva ao aprendizado.Cada atividade que realizamos faz parte de um quadro maior, onde as peças se completam e se somam ao alcance do objetivo final. São estágios nos quais se obtêm informações, novo olhar, e se desenvolvem capacidades na direção da área ou profissão escolhida.Neste contexto, é importante que se compreenda a ideia holística, o pensar sistemicamente, ou seja, entender que as ações, a existência e as demais ocorrências do dia a dia não são isoladas. Está conectado a outros acontecimentos ou à vida de outras pessoas e organizações. Pensar e agir sistemicamente não são privilégios, mas, sim, necessidades, e cabem a todos, estejam atuando onde estiverem.Encare qualquer emprego, tarefa, apresentação ou outra prática como uma licença para aprender. Faça muitas pergun-tas, pense como cliente, observe o processo total do qual faz parte e como ele pode ser melhorado. O importante é estar engajado psicologicamente nas tarefas e conexões, e estar aberto para aprender. Em outras palavras: o esforço faz a diferença.As qualidades mais importantes para a construção de uma carreira de sucesso não são atributos congênitos como, por exemplo, altura ou cor dos olhos, mas a flexibilidade, a tolerân-cia à incerteza, a capacidade de levantar-se depois da queda. É tornar-se um autoaprendiz, é encontrar o seu caminho com o coração, é usar o processo de autorreflexão e de uma revisão constante de importantes verdades a respeito de nós mesmos. Redescobrir a estrada que percorremos ao longo da vida, ain-da que você seja jovem.Certa vez, alguém perguntou a um velho se ele tinha cresci-do naquela cidade. A resposta dele foi: “ainda não”. O processo de crescimento é contínuo, essa é a mensagem que nos ensina a resposta do velho sábio.OLIVEIRA, Ângela. O profissional holístico. Disponível em: http://www.rh.com.br/Portal/Carreira/Artigo/6136o-profissional-holistico.html Acesso em: 15 dez 2009. (com adaptações)Em relação às ideias apresentadas no parágrafo do Texto, é cor-reto afirmar que a(o)a) experimentação é causa da ação.b) realização precede a ação.c) pensamento sucede a ação.d) sentimento antecede o pensamento.e) aprendizado é consequência da experimentação. Æ REGÊNCIA NOMINAL E VERBAL (CASOS GERAIS)127. (CESGRANRIO – 2012) Texto IIFábrica de saboresA maior parte dos sabores que sentimos ao provar alimen-tos industrializados não vêm de ingredientes de verdade. Gos-to de cogumelos, coco ou morango, nesse caso, é resultado de combinações de ácidos, cetonas, aldeídos.Além das substâncias químicas, extratos naturais também entram na equação para dar sabor e aroma aos alimentos pro-duzidos nas fábricas. Há 3 formas de tudo isso ir parar em um produto. Quando você lê “aroma natural”, quer dizer que ele foi obtido por meio de processos físicos que usam matéria-pri-ma, retiram sua essência e aplicam no alimento. Se está escrito “idêntico ao natural”, foi criado sinteticamente em laboratório para replicar essas moléculas encontradas na natureza. Por último, “artificial” no rótulo significa que os aromistas criaram moléculas que não existem na natureza, a partir das substân-cias de laboratório.As sintéticas são as mais usadas por serem mais baratas. Para se ter uma ideia, é necessário espremer uma tonelada de limões para obter cerca de 3 quilos do óleo essencial usado no “aroma natural”. O processo encarece o produto e, por isso, é menos comum nessa indústria. Ser artificial, porém, não signi-fica que o aroma faz mal à saúde. Antes de enviar as moléculas às fábricas de alimentos, elas passam por testes de toxicologia em instituições independentes.PONTES, Felipe; AFFARO, Victor. Revista Galileu. São Paulo: Globo, out. 2011, p. 74-77. Adaptado.Considere o comportamento do verbo em destaque, emprega-do no Texto II, quanto à sua regência, em “para dar sabor e aro-ma aos alimentos”.O trecho do Texto II cujo verbo apresenta a mesma regência é:a) “Quando você lê ‘aroma natural’ ”b) “ ‘artificial’ no rótulo significa que os aromistas”c) “que não existem na natureza,”d) “O processo encarece o produto”e) “enviar as moléculas às fábricas de alimentos”128. (CESGRANRIO – 2011) Substituindo o verbo destacado por outro, a frase, quanto à regência verbal, torna-se INCORRETA em:a) O líder da equipe, finalmente, viu a apresentação do proje-to. / O líder da equipe, finalmente, assistiu à apresentação do projeto.b) Mesmo não concordando, ele acatou as ordens do seu supe-rior. / Mesmo não concordando, ele obedeceu às ordens do seu superior.c) Gostava de recordar os fatos de sua infância. / Gostava de lembrar dos fatos de sua infância.d) O candidato desejava uma melhor colocação no ranking. / O candidato aspirava a uma melhor colocação no ranking.e) Naquele momento, o empresário trocou a família pela car-reira. / Naquele momento, o empresário preferiu a carreira à família.LÍNGUA PORTUGUESA35129. (CESGRANRIO – 2010) Segundo o registro culto e formal da língua, a regência do verbo destacado está correta ema) O homem lembrou-se a infância ao ver a criança.b) Depois de algum tempo, pagou o seu amigo o que devia.c) Boas ações implicam benefícios futuros.d) Os inimigos aspiravam a derrota de alguém vulnerável.e) De um modo geral, respeitava aos princípios básicos da ética. Æ ADJETIVO130. (CESGRANRIO – 2014) A polêmica das biografiasA liberdade de expressão está sujeita aos limites impostos pelas demais prerrogativas dos cidadãos: honra, privacidade etc.A jornalista Hildegard Angel fulminou no Twitter: “Num país em que a Justiça é caolha, não dá para liberar geral as bio-grafias de bandeja pros grupos editoriais argentários”.A controvérsia em torno das biografias é a prova da des-ditosa barafunda institucional que atormenta o Brasil. Nos códigos das sociedades modernas, aquelas que acolheram os princípios do Estado Democrático de Direito, a liberdade de expressão está sujeita aos limites impostos pelas demais prerrogativas dos cidadãos: a privacidade, a honra, o direito de resposta a ofensas e desqualificações lançadas publicamente contra a integridade moral dos indivíduos.Em 17 de dezembro de 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos afirmava: “O desprezo e o desrespeito pelos direitos humanos resultaram em atos bárbaros que ultrajaram a consciência da Humanidade e o advento de um mundo em que os homens gozem de liberdade de palavra, de crença e da liberdade de viverem a salvo do temor e da necessidade foi proclamado como a mais alta aspiração do homem comum”.Em 2008, escrevi um artigo para celebrar os 60 anos da declaração. Naquela ocasião, percebi claramente que os fantas-mas dos traumas nascidos das experiências totalitárias dos anos 1930 ainda assombram os homens, seus direitos e liberdades.Segundo a declaração, são consideradas intoleráveis as interferências na sua vida privada, na sua família, no seu lar ou na sua correspondência – atenção! –, tampouco são toleráveis ataques à sua honra e reputação. Toda pessoa tem direito à proteção da lei contra tais interferências ou ataques. O cidadão (note o leitor, o cidadão) tem direito à liberdade de opinião e de expressão. Esse direito incluia liberdade de, sem interferência, ter opiniões e de procurar, receber e transmitir informações por quaisquer meios e independentemente de fronteiras.É proibido proibir, assim como é garantido o direito de retrucar e processar. O presidente do Supremo Tribunal Fede-ral, Joaquim Barbosa, sugeriu a imposição de pesadas penas pecuniárias aos detratores “argentários” que se valem das ina-ceitáveis demoras da Justiça.No Brasil de hoje não impera a expressão livre das ideias, mas predomina o que Deleuze chamou de Poder das Potên-cias. Já tratei aqui desse tema, mas vou insistir. Nos tempos da sociedade de massa e do aparato de comunicação abrigado na grande mídia, as Potências estão desinteressadas em sufocar a crítica ou as ideias desviantes. Não se ocupam mais dessa banalidade. Elas se dedicam a algo muito mais importante: fabricam os espaços da literatura, do econômico, do político, espaços completamente reacionários, pré-moldados e mas-sacrantes. “É bem pior que uma censura”, continua Deleuze, “pois a censura provoca efervescências subterrâneas, mas as Potências querem tornar isso impossível”.Nos espaços fabricados pelas Potências não é possível manter conversações, porque neles a norma não é a argumen-tação, mas o exercício da animosidade sob todos os seus dis-farces, a prática desbragada da agressividade a propósito de tudo e de todos, presentes ou ausentes, amigos ou inimigos. Não se trata de compreender o outro, mas de vigiá-lo. “Estra-nho ideal policialesco, o de ser a má consciência de alguém”, diz Deleuze.As redes sociais, onde as ideias e as opiniões deveriam tra-fegar livremente, se transformaram num espaço policialesco em que a crítica é substituída pela vigilância. A vigilância exige convicções esféricas, maciças, impenetráveis, perfeitas. A vigi-lância deve adquirir aquela solidez própria da turba enfureci-da, disposta ao linchamento.A Declaração dos Direitos Humanos, na esteira do pensa-mento liberal e progressista dos séculos XIX e XX, imaginou que a igualdade e a diferença seriam indissociáveis na sociedade moderna e deveriam subsistir reconciliadas, sob as leis de um Estado ético. Esse Estado permitiria ao cidadão preservar sua diferença em relação aos outros e, ao mesmo tempo, harmo-nizá-la entre si, manter a integridade do todo. Mas as trans-formações econômicas das sociedades modernas suscitaram o bloqueio das tentativas de impor o Estado ético e reforça-ram, na verdade, a fragmentação e o individualismo agressivo e “argentário”. Assim, a “ética” contemporânea não é capaz de resistir à degradação das liberdades e sua transmutação em arma de vigilância e de assassinato de reputações.BELLUZZO Luiz Gonzaga. A polêmica das biografias. Disponível em: . Acesso em: 24 nov. 2013.Considere o adjunto adnominal destacado abaixo.“a mais alta aspiração do homem comum”.Esse termo assume, no contexto, o papel de indicar o sentido dea) generalizaçãob) depreciaçãoc) especificaçãod) contradiçãoe) exaltação Æ LOCUÇÃO VERBAL131. (CESGRANRIO – 2011) TextoA REDESCOBERTA DO BRASILNa segunda metade do século XVI, quando o rei D. Manoel, o capitão-mor Pedro Álvares Cabral e o escrivão Pero Vaz de Caminha já estavam mortos havia mais de duas décadas, começaria a surgir em Lisboa a tese de que o Brasil fora desco-berto(a) por acaso. Tal teoria foi obra dos cronistas e historia-dores oficiais da corte. [...]Embora narrassem fatos ocorridos havia apenas meio século e tivessem acesso aos arquivos oficiais, os cronistas reais descreveram(b) o descobrimento do Brasil com base na chamada Relação do Piloto Anônimo. A questão intrigante é que em nenhum momento o “piloto anônimo” faz menção à tempestade que, segundo os cronistas reais, teria feito Cabral “desviar- se” de sua rota. Embora a carta de Caminha não tenha servido de fonte para os textos redigidos pelos cronistas oficiais do reino, esse documento também não se refere a tor-menta alguma. Pelo contrário: mesmo quando narra o desapa-recimento da nau de Vasco de Ataíde, ocorrido duas semanas depois da partida de Lisboa, Caminha afirma categoricamente que esse navio sumiu “sem que houvesse tempo forte ou con-trário para poder ser”.Na verdade, a leitura atenta da carta de Caminha e da Rela-ção do Piloto Anônimo parece revelar que tudo na viagem de Cabral decorreu na mais absoluta normalidade e que a abertu-ra de seu rumo para oeste foi proposital. De fato, é difícil supor que a frota pudesse ter-se desviado “por acaso” de sua rota quando se sabe – a partir das medições astronômicas feitas por Mestre João – que os pilotos de Cabral julgavam estar ain-da mais a oeste do que de fato estavam. [...]Reescrevendo a HistóriaMais de 300 anos seriam necessários até que alguns dos episódios que cercavam o descobrimento do Brasil pudessem começar a ser, eles próprios, redescobertos. 36O primeiro passo foi o ressurgimento da carta escrita por Pero Vaz de Caminha – que por quase três séculos estivera per-dida(c) em arquivos empoeirados. [...] O documento foi publi-cado pela primeira vez em 1817, pelo padre Aires do Casal, no livro Corografia Brazílica. Ainda assim, a versão lançada por Aires do Casal era deficiente e incompleta [...]. A “redescoberta” do Brasil teria que aguardar(d) mais algumas décadas.Não por coincidência, ela se iniciou no auge do Segundo Reinado. Foi nesse período cheio de glórias que o país, enri-quecido pelo café, voltou os olhos para a própria história. Por determinação de D. Pedro II, o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (fundado em 1838) foi incumbido(e) de desvendar os mistérios que cercavam o descobrimento do Brasil. [...]Ainda assim, a teoria da intencionalidade [...] e a tese da descoberta casual [...] não puderam, e talvez jamais possam, ser definitivamente comprovadas. Por mais profundas e deta-lhadas que sejam as análises feitas sobre os três únicos docu-mentos originais relativos à viagem (as cartas de Pero Vaz de Caminha, do Mestre João e do “piloto anônimo”), elas não são suficientes para provar se o descobrimento de Cabral obede-ceu a um plano preestabelecido ou se foi meramente casual.BUENO, Eduardo. A Viagem do Descobrimento. Rio de Janeiro: Objetiva, 1998. (Coleção Terra Brasilis, v. 1). p. 127-130. Adaptado.Sem prejuízo do sentido original apresentado no Texto, a forma verbal que pode ser substituída pela locução ao lado é:a) fora descoberto – tinha sido descobertob) descreveram – tenham descritoc) estivera perdida – tem estado perdidad) teria que aguardar – tivera que aguardare) foi incumbido – fora incumbido132. (CESGRANRIO – 2011) Texto IIPALAVRA PEJORATIVAO uso do termo “diferenciada” com sentido negativo res-suscita o preconceito de classe“Você já viu o tipo de gente que fica ao redor das estações do metrô? Drogados, mendigos, uma gente diferenciada.” As palavras atribuídas à psicóloga Guiomar Ferreira, moradora há 26 anos do bairro Higienópolis, em São Paulo, colocaram lenha na polêmica sobre a construção de uma estação de metrô na região, onde se concentra parte da elite paulistana. Guiomar nega ser a autora da frase. Mas a autoria, convenhamos, é o de menos. A menção a camelôs e usuários do transporte público ressuscitou velhos preconceitos de classe, e pode deixar como lembrança a volta de um clichê: o termo “diferenciada”.A palavra nunca fora usada até então com viés pejorativo no Brasil. Habitava o jargão corporativo e publicitário, sendo usada como sinônimo vago de algo “especial”, “destacado” ou “diferente” (sempre para melhor).– Não me consta que já houvesse um “diferenciado” nega-tivamente marcado. Não tenho nenhum conhecimento de existência desse “clichê”. Parece-me que a origem, aí, foi abso-lutamente episódica, nascida da infeliz declaração – explica Maria Helena Moura Neves, professora da Unesp de Araraqua-ra (SP) e do Mackenzie.Para a professora,o termo pode até ganhar as ruas com o sentido negativo, mas não devido a um deslizamento semân-tico natural. Por natural, entenda-se uma direção semântica provocada pela configuração de sentido do termo originário. No verbo “diferenciar”, algo que “se diferencia” será bom, ao contrário do que ocorreu com o verbo “discriminar”, por exem-plo. Ao virar “discriminado”, implicou algo negativo. Maria Helena, porém, não crê que a nova acepção de “diferenciado” tenha vida longa.– Não deve vingar, a não ser como chiste, aquelas coisas que vêm entre aspas, de brincadeira – emenda ela. [...]MURANO, Edgard. Disponível em: . Acesso em: 05 jul. 2011. Adaptado.“Não me consta que já houvesse um ‘diferenciado’ negativa-mente marcado.”A respeito da ocorrência da forma verbal houvesse, destacada no trecho, teceram-se os seguintes comentários:I. A forma verbal houvesse, nessa estrutura, tem valor de existisse, e se apresenta como verbo impessoal.II. O verbo haver, quando impessoal, transmite sua impes-soalidade a auxiliares.III. A forma verbal houvesse, nesse trecho, desempenha uma função de verbo auxiliar.É correto o que se afirma ema) I, apenas.b) II, apenas.c) I e II, apenas.d) I e III, apenas.e) I, II e III.133. (CESGRANRIO – 2010) A vistaEstava falando(a) ao telefone com um velho amigo, que mora há anos fora e com quem não tinha contato há muito tempo. Como tenho o costume de andar de um lado para outro quando estou ao telefone (sem fio, claro), caminhei até a janela e, meio distraída, me peguei olhando para o terraço diante de mim, um estacionamento que vive repleto de carros. É uma visão que me desgosta, pois, no passado, quando o sho-pping vizinho ainda não tinha sido construído(b), toda a beleza da Lagoa Rodrigo de Freitas se descortinava à minha frente.– Sabe de uma coisa que nunca lhe contei? – disse a meu amigo. – Eu perdi a vista.Houve alguns segundos de silêncio do outro lado do fio. Imaginei o que ele estava sentindo. Como me conhece desde adolescente, muitas vezes se debruçou na janela da minha sala para apreciar, de dia ou de noite, aquela beleza toda: de dia, o espelho d’água com seus diferentes matizes, variando segundo a hora e a estação do ano, e por trás a sinuosidade das monta-nhas, do Sumaré ao Cantagalo, passando pelo paredão do Cor-covado; à noite, o mesmo espelho, só que transformado numa miríade de luzes, os prédios acesos duplicados nas águas, ten-do ao fundo o paredão escuro – então quase invisível – das montanhas silenciosas. E mais as festas, os fogos, as noites de lua. E mais os domingos de regata, a água da Lagoa pontilhada de velas brancas ou riscada pelos barcos a remo. E ainda, mais recentemente, nos Natais, a árvore e seus brilhos, suas luzes mutantes, acendendo a água, deixando entrever no espelho noturno as figuras minúsculas e curiosas dos pedalinhos. Todo um mundo de beleza que sempre atiçou minha imaginação, enquanto tentava pensar em como é a vida dos homens que dormem dentro daquela engrenagem, por entre os ferros que sustentam milhares de pequenas lâmpadas.Tudo isso talvez estivesse passando na mente de meu amigo naqueles segundos de silêncio – ou terá sido na minha própria?O silêncio continuava. Meu amigo devia estar chocado. Eu, já nem tanto. Tenho procurado(c) me acostumar. Afinal, é bom ter um shopping tão pertinho, com teatro, cinemas, uma livra-ria querida. A princípio, achava que jamais iria lá, mas aos pou-cos fui me conformando. Hoje até passeio por suas lojas, faço ali as compras de última hora, pela conveniência de ter tudo aberto até mais tarde – embora ainda continue sempre dando preferência às lojas de rua.Com o passar dos anos, até já esqueci o inferno que foi a construção do shopping, o metralhar de mil britadeiras ao mesmo tempo, o som surdo do bate-estacas, o estalar dos metais, a poeira fina, o cheiro de piche, o dia todo, de manhã à noite, dia após dia, semana após semana, meses e meses, um ano depois do outro. Foram sete anos. Sete anos, como no sacrifício do pastor que servia a Labão. Sete anos vendo a pedreira da minha infância sendo raspada, retalhada e final-mente morta, sem piedade. LÍNGUA PORTUGUESA37A pedreira aonde, no início dos anos 1960, eu ia com meu irmão e seus amigos para soltar pipa. Se fecho os olhos, quase posso sentir o contato morno da pedra que guardava o sol, o cheiro do capim balançando ao vento. Mas tudo isso acabou, paciência. O Leblon mudou, o mundo mudou, o que fazer? Não gosto de saudosismo. Há tantas coisas boas por aí, não é?Do outro lado do fio, meu amigo continuava mudo. E então falou:– Você perdeu... o quê?– Perdi a vista – repeti. – Acho que ainda não tinha contado. Ou tinha?E só então me dei conta de que a frase guardava dois signi-ficados: aquilo poderia querer dizer que eu perdera(d) a visão. Isso explicaria(e) o silêncio prolongado dele. Então me apressei a completar:– Estou falando do shopping que construíram aqui. Não dá mais para ver a Lagoa da minha janela.Meu amigo riu, eu também. E acabamos falando daquele provérbio chinês, do homem que, reclamando de não ter sapa-tos, encontra um que não tem pés. Desliguei o telefone e dei um suspiro. Que bom que só preciso de óculos para leitura. E quando quiser ver a Lagoa, ainda posso ir até suas margens e encher os olhos.SEIXAS, Heloisa. In Seleções, jun.2009.Dentre as formas verbais destacadas, aquela que pode ser substituída, no texto, pela alternativa apresentada à sua direita, mantendo-se o sentido e a correção gramatical, éa) “Estava falando...” – faleib) “...tinha sido construído,”– foi construídoc) “Tenho procurado...”– procureid) “...perdera...”– tinha perdidoe) “...explicaria...”– havia explicado Æ ORTOGRAFIA - CASOS GERAIS E EMPREGO DAS LETRAS134. (CESGRANRIO – 2014) Leia o texto para responder às questões.Ando meio desligadoAndo meio desligadoEu nem sinto meus pés no chão Olho e não vejo nadaEu só penso se você me quer Eu nem vejo a hora de lhe dizer Aquilo tudo que eu decoreiE depois o beijo que eu já sonhei Você vai sentir, mas...Por favor, não leve a malEu só quero que você me queira Não leve a malBAPTISTA, A.; LEE, R.; DIAS, S. Ando meio desligado. Intérprete: Os Mutantes. In: MUTANTES. A divina comédia ou Ando meio desligado. Rio de Janeiro: Polydor/Polyfar. p1970. 1 disco sonoro,Lado 1, faixa 1 (3 min 2s).O seguinte par de palavras (verbo e substantivo a ele relaciona-do) está grafado corretamente:a) Escavar - excavaçãob) Expulsar - espulsãoc) Expandir - espansãod) Explicar - esplicaçãoe) Estender - extensão Æ CONCORDÂNCIA (VERBAL E NOMINAL)135. (CESGRANRIO – 2014) No par de frases abaixo, os usos das preposições nas expressões destacadas estão de acordo com a norma- -padrão em:a) O fumo é nocivo à saúde – O fumo é danoso com a saúdeb) Apaguei todas as lembranças do passado – Apaguei todas as memórias do passadoc) Ela é hábil para trabalhos manuais – Ela tem habilidade com trabalhos manuaisd) Suas ideias não estão compatíveis com os meus interesses – Suas ideias são incompatíveis aos meus interessese) Tenho loucura por conhecer a Europa – Sou louco a conhe-cer a Europa Æ CONCORDÂNCIA (VERBAL E NOMINAL)136. (CESGRANRIO – 2014) De acordo com a norma-padrão, a concordância entre os dois pares de vocábulos está adequada em:a) pouco distraída – meio desligadasb) poucos distraídos – meios desligadosc) poucos distraídos – meia desligadad) pouco distraído – meias desligadase) pouca distraída – meia desligadas Æ ACENTUAÇÃO137. (CESGRANRIO – 2015) Leia o texto para responder às questões.Cartilha orienta consumidorLançada pelo SindilojasRio e pelo CDL-Rio, em parceria com o Procon-RJ, guia destaca os principais pontos do Código de Defesa do Consumidor (CDC), selecionados a partir das dúvidas e reclamações mais comuns recebidas pelas duas entidadesO Sindicatode Lojistas do Comércio do Rio de Janeiro (Sin-dilojasRio) e o Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro (CDL-Rio) lançaram ontem uma cartilha para orientar lojistas e consumidores sobre seus direitos e deveres. Com o objetivo de dar mais transparência e melhorar as relações de consumo, a cartilha tem apoio também da Secretaria Estadual de Proteção e Defesa do Consumidor (Seprocon)/ Procon-RJ.Batizada de Boas Vendas, Boas Compras! – Guia prático de direitos e deveres para lojistas e consumidores, a publicação destaca os principais pontos do Código de Defesa do Consu-midor (CDC), selecionados a partir das dúvidas e reclamações mais comuns recebidas, tanto pelo SindilojasRio e CDL-Rio, como pelo Procon-RJ.“A partir da conscientização de consumidores e lojistas sobre seus direitos e deveres, queremos contribuir para o cres-cimento sustentável das empresas, tendo como base a ética, a qualidade dos produtos e a boa prestação de serviços ao con-sumidor”, explicou o presidente do SindilojasRio e do CDL-Rio, Aldo Gonçalves.Gonçalves destacou que as duas entidades estão comprome-tidas em promover mudanças que propiciem o avanço das rela-ções de consumo, além do desenvolvimento do varejo carioca.“O consumidor é o nosso foco. É importante informá-lo dos seus direitos”, disse o empresário, ressaltando que conhecer bem o CDC é vital não só para os lojistas, mas também para seus fornecedores.Jornal do Commercio. Rio de Janeiro. 08 abr. 2014, A-9. Adaptado.No seguinte período, a palavra em destaque está grafada de acordo com a ortografia oficial:a) O sindicato se preocupa com o aspécto educativo da cartilha.b) Várias entidades mantêm convênio conosco.c) O consumidor tem de ser consciênte de seu papel de cidadão.38d) O substântivo que traduz essa cartilha é “seriedade”.e) No rítmo em que a sociedade caminha, em breve exercere-mos plena cidadania. Æ SUBSTANTIVO138. (CESGRANRIO – 2015) No trecho “Batizada de Boas Vendas, Boas Compras! - Guia prático de direitos e deveres para lojistas e consumidores, a publicação destaca os principais pontos do Código de Defesa do Consumidor (CDC)” , são palavras de clas-ses gramaticais diferentesa) vendas e comprasb) prático e principaisc) publicação e pontosd) direitos e lojistase) deveres e destaca Æ CONJUGAÇÃO. RECONHECIMENTO E EMPREGO DOS MODOS E TEMPOS VERBAIS139. (CESGRANRIO – 2015) O emprego do verbo destacado no trecho “‘queremos contribuir para o crescimento sustentável das empresas’” contribui para indicar uma pretensão do presidente do Sindicato dos Lojistas, que começa no presente e se estende no futuro.Se, respeitando-se o contexto original, a frase indicasse uma pretensão que começasse no passado e se estendesse no tem-po, o verbo adequado seria o que se destaca em:a) quisemos contribuir para o crescimento sustentável das empresas.b) quisermos contribuir para o crescimento sustentável das empresas.c) quiséssemos contribuir para o crescimento sustentável das empresas.d) quereremos contribuir para o crescimento sustentável das empresas.e) quisera poder contribuir para o crescimento sustentável das empresas. Æ COLOCAÇÃO PRONOMINAL140. (CESGRANRIO – 2015) Na frase “‘É importante informá-lo dos seus direitos’” emprega-se o verbo informar seguido do pronome oblíquo. Entretanto, o redator poderia ter optado por empregar, em vez de lo, o pronome lhe.A frase resultante, mantendo-se o mesmo sentido e respeitan-do-se a norma-padrão, seria:a) É importante informar-lhe sobre os seus direitos.b) É importante lhe informar a respeito dos seus direitos.c) É importante informar-lhe dos seus direitos.d) É importante informar-lhe os seus direitos.e) É importante lhe informar acerca dos seus direitos. Æ PONTUAÇÃO (PONTO, VÍRGULA, TRAVESSÃO, ASPAS, PARÊNTESES ETC)141. (CESGRANRIO – 2015) Considere-se a hipótese de que, antes de publicado no jornal, o texto foi revisto pelo seu editor, que pro-pôs a alteração do trecho “‘tendo como base a ética, a qualidade dos produtos e a boa prestação de serviços ao consumidor’”, pois o texto original continha uma vírgula antes da conjunção e.Se for considerado que ele se baseou nas regras de emprego da vírgula adequado à norma-padrão, a decisão do editor levou em conta aa) proibição de colocar vírgula antes da conjunção e.b) recomendação de separar por vírgula os elementos de uma enumeração.c) interpretação de que a ênfase criada pela vírgula antes do e era desnecessária.d) obrigatoriedade de colocar vírgula apenas nos elementos iniciais de uma enumeração.e) suposição de que a vírgula criaria um efeito de ambiguida-de no texto. Æ CRASE142. (CESGRANRIO – 2015) De acordo com a norma-padrão, se fosse acrescentado ao trecho “disse o empresário” um comple-mento informando a quem ele deu a declaração, seria empre-gado o acento indicativo de crase no seguinte caso:a) a imprensa especializadab) a todos os presentesc) a apenas uma parte dos convidadosd) a suas duas assessoras de imprensae) a duas de suas secretárias Æ CONCORDÂNCIA (VERBAL E NOMINAL)143. (CESGRANRIO – 2015) Após ler o texto, que é uma repor-tagem, um funcionário do jornal decidiu enviá-lo por e-mail a um colega, mas, além do texto completo, ele resolveu tam-bém anexar uma imagem com a capa do jornal. A mensagem enviada tinha, porém, uma concordância que desrespeitava a norma-padrão.Essa concordância equivocada está exemplificada em:a) Mando-lhe dois arquivos alusivos à matéria mencionada em epígrafe.b) Segue os dois arquivos que mencionei sobre a cartilha do consumidor.c) Envio dois arquivos atachados referentes aos itens que mencionei acima.d) Veja nos anexos os dois arquivos sobre a matéria mencionada.e) Anexo nesta mensagem dois arquivos relacionados com a reportagem. Æ INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS (COMPREENSÃO)144. (CESGRANRIO – 2015) A comparação do título da reporta-gem com o texto integral permite afirmar que oa) texto pode provocar dúvidas nos leitores porque contém muitas siglas desconhecidas.b) texto contradiz o título, pois desqualifica a orientação aos consumidores.c) título é inteiramente fiel ao conteúdo do texto, cujo foco é especificamente a defesa dos consumidores.d) texto e o título focalizam os consumidores como o público--alvo da cartilha.e) título destaca apenas parcialmente o conteúdo da cartilha de orientação.LÍNGUA PORTUGUESA39145. (CESGRANRIO – 2015) A matéria informa que as orien-tações contidas na cartilha levaram em consideração algunsdados objetivos. Que dados são esses?a) As queixas dos consumidores diante da má qualidade de atendimento dos lojistasb) As desculpas dos lojistas diante da grande quantidade de reclamações dos consumidoresc) As queixas e as dificuldades declaradas tanto por compra-dores como por vendedoresd) O índice elevado de prejuízos dos varejistas diante da faltade pagamento dos consumidorese) As pesquisas feitas por especialistas em técnicas de consu-mo e vendasSubstantivo146. (CESGRANRIO – 2014) Leia o texto para responder às questões.Um pouco distraídoAndo um pouco distraído, ultimamente. Alguns amigos mais velhos sorriem, complacentes, e dizem que é isso mesmo, costuma acontecer com a idade, não é distração: é memória fraca mesmo, insuficiência de fosfato.O diabo é que me lembro cada vez mais de coisas que deveria esquecer: dados inúteis, nomes sem significado, fra-ses idiotas, circunstâncias ridículas, detalhes sem importância. Em compensação, troco o nome das pessoas, confundo fisio-nomias, ignoro conhecidos, cumprimento desafetos. Nunca sei onde largo objetos de uso e cada saída minha de casa repre-senta meia hora de atraso em aflitiva procura: quede minhas chaves? meus cigarros? meu isqueiro? minha caneta?Estou convencido de que tais objetos, embora inanimados, têm um pacto secreto com o demônio, para me atormentar: eles se escondem.Recentemente, descobri a maneira infalívelde derrotá--los. Ainda há pouco quis acender um cigarro, dei por falta do isqueiro. Em vez de procurá-lo freneticamente, como já fiz tantas vezes, abrindo e fechando gavetas, revirando a casa fei-to doido, para acabar plantado no meio da sala apalpando os bolsos vazios como um tarado, levantei- me com naturalidade sem olhar para lugar nenhum e fui olimpicamente à cozinha apanhar uma caixa de fósforos.Ao voltar — eu sabia! — dei com o bichinho ali mesmo, na ponta da mesa, bem diante do meu nariz, a olhar-me desapontado. Tenho a certeza de que ele saiu de seu esconderijo para me espiar.Até agora estou vencendo: quando eles se escondem, saio de casa sem chaves e bato na porta ao voltar; compro outro maço de cigarros na esquina, uma nova caneta, mais um par de óculos escuros; e não telefono para ninguém até que minha caderneta resolva aparecer. É uma guerra sem tréguas, mas hei de sair vitorioso. [...]Alarmado, confidenciei a um amigo este e outros pequenos lapsos que me têm ocorrido, mas ele me consolou de pronto, contando as distrações de um tio seu, perto do qual não passo de um mero principiante.Trata-se de um desses que põem o guarda-chuva na cama e se dependuram no cabide, como manda a anedota. Já saiu à rua com o chapéu da esposa na cabeça. Já cumprimentou o trocador do ônibus quando este lhe estendeu a mão paracobrar a passagem. Já deu parabéns à viúva na hora do velóriodo marido. Certa noite, recebendo em sua casa uma visita decerimônia, despertou de um rápido cochilo e se ergueu logo,dizendo para sua mulher: “Vamos, meu bem, que já está fican-do tarde.” [...]Contou-me ainda o sobrinho do monstro que sair com um sapato diferente em cada pé, tomar ônibus errado, esquecer dinheiro em casa, são coisas que ele faz quase todos os dias. Já lhe aconteceu tanto se esquecer de almoçar como almoçar duas vezes. Outro dia arranjou para o sobrinho um empre-go num escritório de advocacia, para que fosse praticando, enquanto estudante.— Você sabe — me conta o sobrinho: — O que eu estudo é medicina...Não, eu não sabia: para dizer a verdade, só agora o esta-va identificando. Mas não passei recibo — faz parte da minha nova estratégia, para não acabar como o tio dele: dar o dito por não dito, não falar mais no assunto, acender um cigarro. É o que farei agora. Isto é, se achar o cigarro.SABINO, F. Deixa o Alfredo Falar. Rio de Janeiro: Record, 1976.Em qual das frases abaixo as palavras em destaque pertencem à mesma classe gramatical?a) “Alguns amigos mais velhos sorriem” – Os mais velhos sorriem.b) “e dizem que é isso mesmo” – Eu quero aquela mesma.c) “troco o nome das pessoas” – O caixa não deu o meu troco.d) “Nunca sei onde largo objetos de uso” – Ontem estive no Largo do Estácio.e) “tais objetos, embora inanimados, têm” – Vou embora amanhã.Æ LOCUÇÃO VERBAL147. (CESGRANRIO – 2014) A expressão “hei de sair vitorioso” pode ser substituída no texto, sem alteração de sentido, pora) sairei vitoriosob) podia sair vitoriosoc) talvez saia vitoriosod) gostaria de sair vitoriosoe) quem sabe eu possa sair vitoriosoÆ CONJUNÇÃO148. (CESGRANRIO – 2014) O trecho do texto “não telefono para ninguém até que minha caderneta resolva aparecer.” pode ser reescrito, mantendo-se o sentido original, da seguinte forma:a) Não telefono para ninguém ainda que minha cadernetaresolva aparecer.b) Se minha caderneta resolver aparecer, até telefono paraalguém.c) Caso minha caderneta resolva aparecer, não telefonareipara ninguém.d) Quando eu telefonar para alguém, minha caderneta vairesolver aparecer.e) Só telefono para alguém quando minha caderneta resolver aparecer.Æ COLOCAÇÃO PRONOMINAL149. (CESGRANRIO – 2014) Dentre os trechos retirados do texto, a alteração da colocação do pronome oblíquo está feita de acor-do com a norma-padrão em:a) “a olhar-me desapontado.” – a me olhar desapontadob) “lapsos que me têm ocorrido” – lapsos que têm ocorrido-mec) “Trata-se de um desses” – Se trata de um dessesd) “Contou-me ainda o sobrinho” – Me contou ainda o sobrinhoe) “Já lhe aconteceu” – Já aconteceu-lhe40 Æ PONTUAÇÃO (PONTO, VÍRGULA, TRAVESSÃO, ASPAS, PARÊNTESES ETC)150. (CESGRANRIO – 2014) Considere o emprego do sinal de dois-pontos no trecho do texto “e se ergueu logo, dizendo para sua mulher: ‘Vamos, meu bem, que já está ficando tarde’.” Esse sinal é empregado com a mesma função em:a) “não é distração: é memória fraca mesmo”.b) “para me atormentar: eles se escondem”.c) “Até agora estou vencendo: quando eles se escondem, saio de casa sem chaves”d) “me conta o sobrinho: — O que eu estudo é medicina”e) “Não, eu não sabia: para dizer a verdade, só agora o estava identificando” Æ CRASE151. (CESGRANRIO – 2014) Os trechos à esquerda foram retira-dos do texto, e as expressões em destaque foram substituídas por outras no feminino. O trecho em cuja reescritura o sinal indicativo de crase está usado de acordo com a norma-padrão é:a) “dei com o bichinho ali mesmo” – dei com à boneca ali mesmob) “confidenciei a um amigo” – confidenciei à amigac) “põem o guarda-chuva na cama” – põem à colcha na camad) “Contou-me ainda o sobrinho do monstro” – Contou-me ainda à sobrinha do monstroe) “se achar o cigarro.” – se achar à cigarrilha Æ CONCORDÂNCIA (VERBAL E NOMINAL)152. (CESGRANRIO – 2014) Que frase está de acordo com a nor-ma-padrão, no que concerne à concordância?a) O amigo lhe contou que aconteceu muitos fatos engraçados com o tio.b) Cada um dos objetos do narrador cismam de atormentá-lo.c) Já deu dez horas no relógio e ainda não encontrei minhas chaves.d) Fazia quatro meses que o amigo não encontrava o tio distraído.e) Chegaram para uma visita inesperada o amigo, o tio e eu. Æ INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS (COMPREENSÃO)153. (CESGRANRIO – 2014) No texto, o narrador afirma que os objetos que desaparecem são inanimados. Que trecho contra-diz essa afirmação?a) “em aflitiva procura”.b) “fui olimpicamente à cozinha”.c) “a olhar-me desapontado”.d) “hei de sair vitorioso”.e) “não falar mais no assunto”.154. (CESGRANRIO – 2014) No texto, o tio mencionado é qualifi-cado de monstro porque ele éa) uma pessoa máb) absurdamente rigorosoc) extremamente desatentod) muito agressivoe) demasiado preguiçoso155. (CESGRANRIO – 2014) O trecho “Certa noite [...] ‘já está ficando tarde’” indica, no texto, que o tio era distraído porque elea) não deveria ter dormido durante a visita.b) estava na própria casa, e não teria por que sair.c) tinha que demonstrar respeito em relação ao visitante.d) deixou de pedir a opinião da mulher sobre a hora de voltar para casa.e) precisava esperar algum tempo, depois de acordar do cochilo, para ir embora. Æ ADJETIVO156. (CESGRANRIO – 2013) Leia o texto para responder às questões.100 CoisasÉ febre. Livros listando as cem coisas que você deve fazer antes de morrer, os cem lugares que você deve conhecer antes de morrer, os cem pratos que você deve provar antes de morrer. Primeiramente, me espanta o fato de todos terem a certeza absoluta de que você vai morrer. Eu prefiro encarar a morte como uma hipótese. Mas, no caso, de acontecer, serei obrigada mesmo a cumprir todas essas metas antes? Não dá pra fechar por cinquenta em vez de cem?Outro dia estava assistindo a um DVD promocional que também mostra, como imaginei, as cem coisas que a gente precisa porque precisa fazer antes de morrer. Me deu uma angústia, pois, das cem, eu fiz onze até agora. Falta muito ain-da. Falta dirigir uma Ferrari, fazer um safári, frequentar uma praia de nudismo, comer algo exótico (um baiacu venenoso, por exemplo), visitar um vulcão ativo, correr uma maratona [...].Se dependesse apenas da minha vontade, eu já teria um plano de ação esquematizado, mas quem fica com as crian-ças? Conseguirei cinco férias por ano? E quem patrocina essa brincadeira?Hoje é dia de mais um sorteio da Mega-Sena. O prêmio está acumulado em cinquenta milhõesde reais. A maioria das pessoas, quando perguntadas sobre o que fariam com a bola-da, responde: pagar dívidas, comprar um apartamento, um carro, uma casa na serra, outra na praia, garantir a segurança dos filhos e guardar o resto para a velhice.Normal. São desejos universais. Mas fica aqui um convite para sonhar com mais criatividade. Arranje uma dessas listas de cem coisas pra fazer e procure divertir-se com as opções [...]. Não pense tanto em comprar mas em viver.Eu, que não apostei na Mega-Sena, por enquanto sigo com a minha lista de cem coisas a evitar antes de morrer. É divertido também, e bem mais fácil de realizar, nem precisa de dinheiro.MEDEIROS, Martha. Doidas e santas. Porto Alegre: L&PM, 2008, p. 122-123. Adaptado.No fragmento “fazer um safári, frequentar uma praia de nudis-mo, comer algo exótico (um baiacu venenoso, por exemplo), visitar um vulcão ativo”, são palavras de classes gramaticais diferentesa) “praia” e “ativo”b) “venenoso” e “exótico”c) “baiacu” e “nudismo”d) “ativo” e “exótico”e) “safári” e “vulcão”LÍNGUA PORTUGUESA41 Æ FUNÇÃO SINTÁTICA DOS PRONOMES PESSOAIS ÁTONOS157. (CESGRANRIO – 2013) A substituição do termo destacado pelo pronome oblíquo adequado está de acordo com a norma--padrão em:a) “Arranje uma dessas listas” – Arranje-lhesb) “fica aqui um convite” – fica-o aquic) “listando as cem coisas” – Listando-asd) “Eu prefiro encarar a morte” – Encarar-lhee) “Falta muito ainda” – Falta-o ainda Æ PONTUAÇÃO (PONTO, VÍRGULA, TRAVESSÃO, ASPAS, PARÊNTESES ETC)158. (CESGRANRIO – 2013) A seguinte frase está redigida com adequada grafia de palavras, correta acentuação e pontuação de acordo com a norma-padrão:a) A raiz, geralmente subterrânea, não abdica de compostos nitrogenados e outras substâncias orgânicas.b) As raízes geralmente subterrâneas, não abidicam de com-postos nitrogenados e outras substâncias orgânicas.c) As raízes, crescem abaixo da superficie da terra, mas não abidicam de compostos nitrogenados e outras substâncias orgânicas.d) A raíz é o membro das árvores que cresce abaixo da terra, mas não abdica de compostos nitrogenados e outras subs-tâncias orgânicas.e) A raíz é o membro das árvores que, apesar de crescer abai-xo da terra não abdica de compostos nitrogenados e outras substâncias orgânicas. Æ CONCORDÂNCIA (VERBAL E NOMINAL)159. (CESGRANRIO – 2013) O emprego do verbo obter está ade-quado à norma-padrão apenas em:a) Com as apostas, obtém-se recursos para diversas pesquisas científicas.b) Quando o pessoal obtiverem êxito, o grupo que faz aposta coletiva vai viajar pelo mundo.c) Caso obtenham êxito na Mega-Sena, os apostadores farão as cem coisas possíveis antes de morrer.d) A procura das pessoas pelo enriquecimento rápido obtêm bons recursos financeiros para o país.e) Se obterem recursos, certamente as pessoas farão mais de cem coisas antes de morrer. Æ INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS (COMPREENSÃO)160. (CESGRANRIO – 2013) A afirmativa “É febre”, com que é ini-ciado o texto, indica que há, no momento, na sociedade um(a)a) comportamento que afeta todas as pessoas.b) doença para a qual não existe remédio.c) desejo que se espalha entre pessoas.d) infecção que se dissemina.e) praga a ser evitada.161. (CESGRANRIO – 2013) O trecho que indica a crítica da auto-ra sobre as listas das “100 coisas” é:a) “Eu, que não apostei na Mega-Sena, por enquanto sigo com a minha lista de cem coisas a evitar antes de morrer.”b) “O prêmio está acumulado em cinquenta milhões de reais.”c) “Livros listando as cem coisas que você deve fazer antes de morrer”d) “Primeiramente, me espanta o fato de todos terem a certeza absoluta de que você vai morrer.”e) “Hoje é dia de mais um sorteio da Mega-Sena.”162. (CESGRANRIO – 2013) A expressão “a gente precisa porque precisa fazer” quer dizer que é preciso fazer algo, poisa) temos a obrigação, mas podemos não a aceitar.b) temos de realizar algo a qualquer preço.c) devemos fazer mas podemos optar por não fazer.d) podemos não querer cumprir a ordem.e) queremos realizar a tarefa, pois a desejamos. Æ CONJUGAÇÃO. RECONHECIMENTO E EMPREGO DOS MODOS E TEMPOS VERBAIS163. (CESGRANRIO – 2012) Leia o texto para responder às questões.SORTE: TODO MUNDO MERECEAfinal, existe sorte e azar?No fundo, a diferença entre sorte e azar está no jeito como olhamos para o acaso. Um bom exemplo é o número 13. Nos EUA, a expedição da Apollo 13 foi uma das mais desastrosas de todos os tempos, e o número levou a culpa. Pelo mundo, existem construtores que fazem prédios que nem têm o 13o andar, só para fugir do azar. Por outro lado, muita gente acha que o 13 é, na verdade, o número da sorte. Um exemplo famo-so disso foi o então auxiliar técnico do Brasil, Zagallo, que foi para a Copa do Mundo de (19)94 (a soma dá 13) dizendo que o Mundial ia terminar com o Brasil campeão devido a uma série de coincidências envolvendo o número. No final, o Brasil foi campeão mesmo, e a Apollo 13 retornou a salvo para o planeta Terra, apesar de problemas gravíssimos.Até hoje não se sabe quem foi o primeiro sortudo que quis homenagear a sorte com uma palavra só para ela. Os roma-nos criaram o verbo sors, do qual deriva a “sorte” de todos nós que falamos português. Sors designava vários processos do que chamamos hoje de tirar a sorte e originou, entre outras palavras, a inglesa sorcerer, feiticeiro. O azar veio de um pouco mais longe. A palavra vem do idioma árabe e deriva do nome de um jogo de dados (no qual o criador provavelmente não era muito bom). Na verdade, ele poderia até ser bom, já que azar e sorte são sinônimos da mesma palavra: acaso. Mate-maticamente, o acaso – a sorte e o azar – é a aleatoriedade. E, pelas leis da probabilidade, no longo prazo, todos teremos as mesmas chances de nos depararmos com a sorte. Segundo essas leis, se você quer aumentar as suas chances, só existe uma saída: aposte mais no que você quer de verdade.Revista Conhecer. São Paulo: Duetto. n. 28, out. 2011, p. 49. Adaptado.O verbo entre parênteses está conjugado de acordo com a nor-ma-padrão em:a) Desse jeito, ele fale a loja do pai. (falir)b) O príncipe branda a sua espada às margens do rio. (brandir)c) Os jardins florem na primavera. (florir)d) Eu me precavejo dos resfriados com boa alimentação. (precaver)e) Nós reouvemos os objetos roubados na rua. (reaver).Orações reduzidas42164. (CESGRANRIO – 2012) A oração “envolvendo o número” pode ser substituída, sem prejuízo do sentido original, pela seguinte oração:a) por envolver o número.b) que envolviam o número.c) se envolvessem o número.d) já que envolvem o número.e) quando envolveram o número. Æ REGÊNCIA NOMINAL E VERBAL (CASOS GERAIS)165. (CESGRANRIO – 2012) A frase em que a presença ou ausên-cia da preposição está de acordo com a norma-padrão é:a) A certeza que a sorte chegará para mim é grande.b) Preciso de que me arranjem um emprego.c) Convidei à Maria para vir ao escritório.d) A necessidade que ele viesse me ajudar me fez chamá-lo.e) Às dez horas em ponto, estarei à sua casa. Æ INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS (COMPREENSÃO)166 (CESGRANRIO – 2012) De acordo com o texto, a pergunta feita no subtítulo “Afinal, existe sorte e azar?” é respondida da seguinte maneira:a) Depende das pessoas, umas têm mais sorte.b) A sorte e o azar podem estar, ou não, no número 13.c) Sorte e azar são frutos do acaso ou da aleatoriedade.d) Como são ocorrências prováveis, pode-se ter mais azar.e) A fé de cada um em elementos, como os números, pode dar sorte.167. (CESGRANRIO – 2012) No texto, diz-se que “o criador prova-velmente não era muito bom [no jogo de dados]” porquea) o jogo deu origem à palavra azar.b) o jogo que criou continha imperfeições.c) só um árabe sabe jogar dados bem.d) em jogos de dados sempre alguém perde.e) as pessoas que criam não sabem jogar bem. Æ CONJUNÇÃO168. (CESGRANRIO – 2014) Leia o texto pararesponder às questões.TINGA, DO CRUZEIRO, É ALVO DE RACISMO NA LIBERTADORESJogador entrou no segundo tempo da derrota para o Real Garcilaso, do Peru. A cada vez que tocava na bola, gritos da torcida local imitavam o som de macacosO Cruzeiro estreou com derrota na Libertadores. Atuando em Huancayo, no Peru, o atual campeão brasileiro perdeu para o Real Garcilaso por 2 a 1 na noite desta quarta-feira, em uma partida considerada difícil pelos jogadores celestes. Os atletas apontaram a altitude, o gramado ruim e as péssimas condições do estádio como fatores que os prejudicaram. Mas nenhum dos adversários dentro ou fora do gramado chateou mais os cruzeirenses do que uma demonstração de racismo por parte da torcida peruana, que teve como alvo o meio-campista Tinga.O jogador entrou na segunda etapa e, a cada vez que rece-bia a bola e a dominava, uma sonora vaia formada por gritos que imitavam o som de macacos vinha das arquibancadas, ces-sando em seguida, assim que outro jogador pegava na bola. “A gente fica muito chateado, a gente tenta competir, mas fica chateado de acontecer isso em 2014, próximo da gente. Infelizmente aconteceu. Já joguei alguns anos da minha vida na Alemanha e nunca aconteceu isso lá. Aqui, em um país tão próximo, tão cheio de mistura, acontece (isso)”, lamentou o jogador em entrevista após a partida.Hostilizado, Tinga foi além. O meio-campista declarou que preferia não ter conquistado nenhum título em sua carreira se pudesse viver sem o preconceito. “Eu queria, se pudesse, não ganhar nada e ganhar esse título contra o preconceito. Trocava todos os meus títulos pela igualdade em todas as áreas”.O episódio despertou a solidariedade até do presidente do arquirrival Atlético-MG. “Racismo na Libertadores? Me tiraram o prazer da derrota do Cruzeiro. Lamentável!”, postou o diri-gente Alexandre Kalil no Twitter.Disponível em: . Acesso em: 25 fev. 2014.A palavra mas, que inicia o último período do primeiro parágra-fo do texto, apresenta o papel semântico dea) contradizer as informações articuladas.b) indicar a causa do que se enuncia antes.c) retomar as informações anteriores.d) enfatizar a informação seguinte.e) apontar o efeito do que se expôs. Æ CONCORDÂNCIA (VERBAL E NOMINAL)169. (CESGRANRIO – 2014) Na oração “gritos da torcida local imitavam o som de macacos” (subtítulo), observa-se o respeito à norma--padrão no que toca à concordância entre o sujeito e seu verbo correspondente.Em qual dos casos abaixo houve, também, respeito à norma--padrão quanto à concordância verbal?a) A maioria dos torcedores zombou do jogador.b) Houveram muitos gritos imitando o som de macacos.c) Ainda existe atitudes racistas no país.d) Deve ser respeitada as diferenças entre as pessoas.e) Uniu-se em atitude racista os torcedores. Æ INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS (COMPREENSÃO)170. (CESGRANRIO – 2014) No texto, o subtítulo cumpre a função dea) apontar a visão crítica do autor sobre a temática.b) resumir a ideia central contida na notícia.c) destacar a derrota do Cruzeiro para o Real Garcilaso.d) deslocar a atenção do leitor para o resultado da partida.e) desconstruir a ideia de que há preconceito no futebol.171. (CESGRANRIO – 2014) No texto, o uso da expressão nominal “jogadores celestes” tem por finalidadea) enaltecer as qualidades do time do Cruzeiro frente ao Real Garcilaso.b) apresentar a solidariedade do periódico para com o jogador vítima de racismo.c) induzir o leitor a se compadecer do Cruzeiro em virtude do acontecido.LÍNGUA PORTUGUESA43d) garantir a clareza do texto no que toca ao estabelecimento de laços coesivos.e) eximir o Real Garcilaso da responsabilidade sobre a atitude racista dos torcedores.172. (CESGRANRIO – 2014) No trecho do texto “Aqui, em um país tão próximo, tão cheio de mistura, acontece (isso)”, o pronome destacado faz referênciaa) às atitudes racistas da torcida peruanab) à tristeza do jogador frente ao racismoc) à inexistência de atos racistas na Alemanhad) ao espanto acerca da origem do racismoe) ao descaso da torcida do Cruzeiro173. (CESGRANRIO – 2014) No último parágrafo do texto, a cita-ção da fala do presidente do Atlético-MGa) assinala a rivalidade entre Cruzeiro e Atlético-MG.b) ressalta o caráter condenável da atitude da torcida peruana.c) inocenta o Real Garcilaso da postura racista dos torcedores.d) contradiz a fala do Jogador Tinga sobre o preconceito sofrido.e) destitui o Atlético-MG da responsabilidade sobre o ato dos peruanos. Æ CONJUNÇÃO174. (CESGRANRIO – 2010) Leia o texto para responder às ques-tões. Considere o texto abaixo para responder à questãoO sabiá políticoDo ano passado para cá, o setor canoro das árvores, aqui na ilha, sofreu importantes alterações. Aguinaldo, o sabiá titu-lar e decano da mangueira, terminou por falecer, como se vinha temendo.Embora nunca se tenha aposentado, já mostrava sinais de cansaço e era cada vez mais substituído, tanto nos saraus matutinos quanto nos vespertinos, pelo sabiá-tenor Armando Carlos, então grande promessa jovem do bel canto no Recôn-cavo. Morreu de velho, cercado pela admiração da coletividade, pois pouco se ouviram, em toda a nossa longa história, timbre e afinação tão maviosos, além de um repertório de árias incri-ticável, bem como diversas canções românticas. (...) Armando Carlos também morava na mangueira e, apesar de já adivinhar que o velho Aguinaldo não estaria mais entre nós neste verão, eu não esperava grandes novidades na pauta das apresenta-ções artísticas na mangueira. Sofri, pois, rude surpresa, quan-do, na sessão alvorada, pontualmente iniciada às quinze para as cinco da manhã, o canto de Armando Carlos, em pleno vigor de sua pujante mocidade, soou meio distante.Apurei os ouvidos, esfreguei as orelhas como se estives-sem empoeiradas.Mas não havia engano. Passei pelo portão apreensivo quanto ao que meus sentidos me mostravam, voltei o olhar para cima, vasculhei as frondes das árvores e não precisei pro-curar muito. Na ponta de um galho alto, levantando a cabeça para soltar pelos ares um dó arrebatador e estufando o peito belamente ornado de tons de cobre vibrantes, Armando Carlos principiava a função.Dessa vez foram meus olhos incrédulos que tive de esfre-gar e, quando os abri novamente, a verdade era inescapável.E a verdade era – e ainda é – que ele tinha inequivocamente se mudado para o oitizeiro de meu vizinho Ary de Maninha, festejado e premiado orador da ilha (...).Estou acostumado à perfidez e à ingratidão humanas, mas sempre se falou bem do caráter das aves em geral e dos sabiás em particular. O sabiá costuma ser fiel à sua árvore, como Aguinaldo foi até o fim. Estaríamos então diante de mais um exemplo do comportamento herético das novas gerações? Os sabiás de hoje em dia serão degenerados? Eu teria dado algum motivo para agravo ou melindre? Ou, pior, haveria uma possível esposa de Armando Carlos sido mais uma vítima do mico canalha que também mora na mangueira? Bem, talvez se tratasse de algo passageiro; podia ser que, na minha ausência, para não ficar sem plateia, Armando Carlos tivesse temporaria-mente transferido sua ribalta para o oitizeiro. Mas nada disso. À medida que o tempo passava, o concerto das dez também soando distante e o mesmo para o recital do meio-dia, a ficha acabou de cair. A mangueira agora está reduzida aos sanha-ços, pessoal zoadeiro, inconstante e agitado; aos cardeais, cujo coral tenta, heroica mas inutilmente, preencher a lacuna dos sabiás. (...)RIBEIRO, João Ubaldo. O Globo, 14 fev. 2010. (Adaptado)A reescritura da sentença “Embora nunca se tenha aposentado, já mostrava sinais de cansaço e era cada vez mais substituído,” só muda seu sentido em:a) Mesmo que nunca tenha se aposentado, já mostrava sinais de cansaço e era cada vez mais substituído.b) Apesarde nunca ter se aposentado, já mostrava sinais de cansaço e era cada vez mais substituído.c) Já mostrava sinais de cansaço e era cada vez mais substituí-do, mas nunca se aposentou.d) á mostrava sinais de cansaço e era cada vez mais substituí-do, ainda que nunca se tivesse aposentado.e) Já mostrava sinais de cansaço e era cada vez mais substituí-do porque nunca se aposentou. Æ PONTUAÇÃO (PONTO, VÍRGULA, TRAVESSÃO, ASPAS, PARÊNTESES ETC)175. (CESGRANRIO – 2010) Em “Mas não havia engano.”, o sinal de pontuação que NÃO pode substituir o ponto (.) éa) vírgula ( , )b) ponto e vírgula ( ; )c) dois pontos ( : )d) travessão ( – )e) reticências ( ... ) Æ CRASE176. (CESGRANRIO – 2010) O sinal indicativo da crase deve ser aplicado em qual das sentenças abaixo?a) Ele é um cavalheiro a moda antiga.b) Estarei na ilha a partir de amanhã.c) O sabiá é admirado devido a seu belo canto.d) Daqui a uma hora se iniciará o recital.e) O pomar fica próximo a uma horta. Æ INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS (COMPREENSÃO)177. (CESGRANRIO – 2010) As “...importantes alterações.” a que se refere o autor são:a) a morte inesperada de Aguinaldo e sua substituição por Armando Carlos.44b) a qualidade inigualável do canto de Aguinaldo e a tristeza da coletividade dos pássaros.c) a escolha de Armando Carlos de não substituir Aguinaldo na mangueira e sua mudança para outra árvore.d) a decisão de Armando Carlos cantar um dó e não árias como Aguinaldo.e) o fato de Armando Carlos ter escolhido um oitizeiro e não uma mangueira, como Aguinaldo havia feito em vida.178. (CESGRANRIO – 2010) Analise as afirmativas a seguir, sobre os animais da ilha.I. Os pássaros compõem uma organização de que não faz parte o mico.II. O comportamento das aves serve de base à comparação do autor com o dos seres humanos.III. Só o Armando Carlos se mudou de árvore; os outros sabiás permaneceram na mangueira.Conforme o texto, é(são) correta(s) a(s) afirmativa(s)a) I, apenas.b) II, apenas.c) I e II, apenas.d) II e III, apenas.e) I, II e III.179. (CESGRANRIO – 2010) O autor sofreu “rude surpresa,” por-que não esperava quea) Armando Carlos cantasse com tanto vigor.b) a sessão alvorada se iniciasse tão cedo.c) algum sabiá ainda cantasse na mangueira.d) suas orelhas estivessem empoeiradas.e) o canto do sabiá soasse tão distante.180. (CESGRANRIO – 2010) A “...função.” mencionada no texto se refere aa) voar.b) cantar.c) encher o peito.d) empinar a cabeça.e) fazer vibrar as penas. Æ COLOCAÇÃO PRONOMINAL181. (CESGRANRIO – 2018) O pronome destacado foi utilizado na posição correta, segundo as exigências da norma-padrão da língua portuguesa, em:a) Quando as carreiras tradicionais saturam-se, os futuros profissionais têm de recorrer a outras alternativas.b) Caso os responsáveis pela limpeza urbana descuidem--se de sua tarefa, muitas doenças transmissíveis podem proliferar.c) As empresas têm mantido-se atentas às leis de proteção ambiental vigentes no país poderão ser penalizadas.d) Os dirigentes devem esforçar-se para que os funcioná-rios tenham consciência de ações de proteção ao meio ambiente.e) Os trabalhadores das áreas rurais nunca enganaram-se a respeito da importância da agricultura para a subsistência da humanidade.182. (CESGRANRIO – 2015) Leia o texto para responder às questões.Moeda digital deve revolucionar a sociedadeNas sociedades primitivas, a produção de bens era limitada e feita por famílias que trocavam seus produtos de subsistên-cia através do escambo, organizado em locais públicos, decor-rendo daí a origem do termo “pregão” da Bolsa. Com o passar do tempo, especialmente na antiguidade, época em que os povos já dominavam a navegação, o comércio internacional se modernizou e engendrou a criação de moedas, com o intuito de facilitar a circulação de mercadorias, que tinham como las-tro elas mesmas, geralmente alcunhadas em ouro, prata ou bronze, metais preciosos desde sempre.A Revolução Industrial ocorrida inicialmente na Inglaterra e na Holanda, por volta de 1750, viria a criar uma quantidade de riqueza acumulada tão grande que transformaria o pró-prio dinheiro em mercadoria. Nascia o mercado financeiro em Amsterdã, que depois se espalharia por toda a Europa e pelo mundo. A grande inovação na época foi o mecanismo de com-pensação nos pagamentos, mais seguro e prático, no qual um banco emitia uma ordem de pagamento para outro em favor de determinada pessoa e esta poderia sacá-la sem que uma quantidade enorme de dinheiro ou ouro tivesse de ser trans-portada entre continentes. Essa ordem de pagamento, hoje reconhecida no mundo financeiro como “título cambial”, tem como instrumento mais conhecido o cheque, “neto” da letra de câmbio, amplamente usada pela burguesia em transações financeiras na alta idade média. A teoria nos ensina que são três as suas principais características: a cartularidade, a auto-nomia e a abstração.Ora, o que isso tem a ver com bitcoins? Foi necessária essa pequena exegese para refletirmos que não importa a forma como a sociedade queira se organizar, ela é sempre motivada por um fenômeno humano. Como nos ensina Platão, a neces-sidade é a mãe das invenções. Considerando o dinamismo da evolução da sociedade da informação, inicialmente revolucio-nada pela invenção do códex e da imprensa nos idos de 1450, que possibilitou na Idade Média o armazenamento e a circu-lação de grandes volumes de informação, e, recentemente, o fenômeno da internet, que eliminou distâncias e barreiras culturais, transformando o mundo em uma aldeia global, seria impossível que o próprio mundo virtual não desenvolvesse sua moeda, não somente por questão financeira, mas sobretudo para afirmação de sua identidade cultural.Criada por um “personagem virtual”, cuja identidade no mundo real é motivo de grande especulação, a bitcoin, resu-midamente, é uma moeda virtual que pode ser utilizada na aquisição de produtos e serviços dos mais diversos no mun-do virtual. Trata-se de um título cambial digital, sem emissor, sem cártula, e, portanto, sem lastro, uma aberração no mundo financeiro, que, não obstante isso, tem valor.No entanto, ao que tudo indica, essa questão do lastro está prestes a ser resolvida. Explico. Grandes corporações come-çam a acenar com a possibilidade de aceitar bitcoins na com-pra de serviços. Se a indústria pesada da tecnologia realmente adotar políticas reconhecendo e incluindo bitcoins como moe-da válida, estará dado o primeiro passo para a criação de um mercado financeiro global de bitcoins. Esse assunto é de alta relevância para a sociedade como um todo e poderá abrir as portas para novos serviços nas estruturas que se formarão não somente no mercado financeiro, em todas as suas facetas — refiro-me à Bolsa de Valores, inclusive, bem como em novos campos do direito e na atividade estatal de regulação dessa nova moeda.Certamente a consolidação dos bitcoins não revogaráas outras modalidades de circulação de riqueza criadas ao lon-go da história, posto que ainda é possível trocar mercadorias, emitir letras de câmbio, transacionar com moedas e outros títulos. Ao longo do tempo aprendemos também que os ins-trumentos se renovaram e se tornaram mais sofisticados, fato que constitui um desafio para o mundo do direito.AVANZI, Dane. UOL TV Todo Dia. Disponível em: . Acesso em: 09 ago. 2015. Adaptado.LÍNGUA PORTUGUESA45A colocação do pronome destacado atende às exigências da norma-padrão da Língua Portuguesa em:a) Os clientes mais exigentes sempre comportaram-se bem diante das medidas favoráveis oferecidas pelos bancos.b) Efetivando-se os pagamentos com moedas virtuais, os clientes terão confiança para utilizar esse recurso financeiro.c) Os usuários constantes da internet não enganam-se a res-peito das vantagens– sangue, suor e análisesNa luta para melhorar a performance dos atletas […], o Comitê Olímpico Brasileiro tem, há dois anos, um departa-mento exclusivamente voltado para a Ciência do Esporte. De estudos sobre a fadiga à compra de materiais para atletas de ponta, a chave do êxito é uma só: o detalhamento personaliza-do das necessidades.Talento é fundamental. Suor e entrega, nem se fala. Mas o caminho para o ouro olímpico nos dias atuais passa por conceitos bem mais profundos. Sem distinção entre gênios da espécie e reles mortais, a máquina humana só atinge o máxi-mo do potencial se suas características individuais forem minu-ciosamente estudadas. Num universo olímpico em que muitas vezes um milésimo de segundo pode separar glória e fracasso, entra em campo a Ciência do Esporte. Porque grandes cam-peões também são moldados através de análises laboratoriais, projetos acadêmicos e modernos programas de computador.LÍNGUA PORTUGUESA9A importância dos estudos científicos cresceu de tal forma que o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) há dois anos criou um departamento exclusivamente dedicado ao tema. [...]— Nós trabalhamos para potencializar as chances de resul-tados. O que se define como Ciência do Esporte é na verdade uma quantidade ampla de informações que são trazidas para que técnico e atleta possam utilizá-las da melhor maneira pos-sível. Mas o líder será sempre o treinador. Ele decide o que é melhor para o atleta — ressalta o responsável pela gerência de desenvolvimento e projetos especiais, que cuida da área de Ciência do Esporte no COB, Jorge Bichara.A gerência também abrange a coordenação médica do comitê. Segundo Bichara, a área de Ciência do Esporte está dividida em sete setores: fisiologia, bioquímica, nutrição, psi-cologia, meteorologia, treinamento esportivo e vídeo análise.Reposição individualizadaNa prática, o atleta de alto rendimento pode dispor desde novos equipamentos, que o deixem em igualdade de condi-ções de treino com seus principais concorrentes, até dados fisiológicos que indicam o tipo de reposição ideal a ser feita após a disputa.— No futebol feminino, já temos o perfil de desgaste de cada atleta e pudemos desenvolver técnicas individuais de recuperação. Algumas precisam beber mais água, outras pre-cisam de isotônico — explica Sidney Cavalcante, supervisor de Ciência do Esporte do comitê. […]As Olimpíadas não são laboratório para testes. É preciso que todas as inovações, independentemente da modalidade, estejam testadas e catalogadas com antecedência. Bichara afirma que o trabalho da área de Ciências do Esporte nos Jogos pode ser resumida em um único conceito:— Recuperação. Essa é a palavra-chave. […]CUNHA, Ary; BERTOLDO, Sanny. Ciência do esporte – sangue, suor e análises. O Globo, Rio de Janeiro, 25 maio 2012. O Globo Olimpíadas - Ciência a serviço do esporte, p. 6.O trecho em que a preposição em negrito introduz a mesma noção da preposição destacada em “Na luta para melhorar” é:a) O jogador com o boné correu.b) A equipe de que falo é aquela.c) A busca por recordes move o atleta.d) A atitude do diretor foi contra a comissão.e) Ele andou até a casa do treinador. Æ ACENTUAÇÃO6. (CESGRANRIO – 2013) A palavra que deve ser acentuada pela mesma regra que olímpico éa) revolverb) caraterc) bocaiuvad) solidoe) amavel Æ PREPOSIÇÃO7. (CESGRANRIO – 2012) Leia o texto para responder às questões.TextoAntigas aeromoçasA Associação das Antigas Aeromoças celebra sua conven-ção anual a bordo de um velho Hércules C-130 doado por uma companhia aérea. São cem, cento e vinte senhoras, todas ale-gres, todas nostálgicas. O encontro, no velho aeroporto, hoje desativado por questões de segurança, já é motivo de alegria e emoção: saúdam-se, abraçam-se, trocam cumprimentos: “Como você está bonita, como você está conservada.”Embarcam cantando o Hino das Antigas Aeromoças (“Entre as nuvens de fímbrias douradas/ Repousam lembranças, por nós embaladas”). Quando o avião decola, não podem conter as lágrimas nostálgicas. Mas tão logo a aeronave está nivelada a uma altura conveniente, disputam com entusiasmo os carri-nhos: querem servir. “Posso lhe oferecer um lanche, senhora?” “Algo para beber, senhora?” Segue-se declamação de poesias, encenação de esquetes e por fim o momento culminante: evocando os tem-pos heroicos da aviação, todas se lançarão de paraquedas.Alguns não abrirão. Mas isso está previsto. A vida nas altu-ras não seria possível sem um mínimo de titilantes incertezas.SCLIAR, Moacyr. Contos reunidos. São Paulo: Cia das Letras, 1995, p. 211. Adaptado.O conectivo destacado nos trechos do Texto introduz uma expressão com valor de modo no seguinte exemplo:a) “hoje desativado por questões de segurança’” (lO. 2)b) “‘Entre as nuvens de fímbrias douradas” (lO. 4)c) “disputam com entusiasmo os carrinhos” (Ol. 5-6)d) “Segue-se declamação de poesias” (Ol. 6-7)e) “evocando os tempos heroicos da aviação” (Ol. 7) Æ PONTUAÇÃO (PONTO, VÍRGULA, TRAVESSÃO, ASPAS, PARÊNTESES ENTRE OUTROS)8. (CESGRANRIO – 2012) No Texto, a(s) vírgula(s) está(ão) empregada(s) para isolar o vocativo no seguinte trecho:a) “O encontro, no velho aeroporto,”b) “saúdam-se, abraçam-se, trocam cumprimentos”c) “Repousam lembranças, por nós embaladas”d) “Algo para beber, senhora?”e) “evocando os tempos heroicos da aviação, todas se lançarão de paraquedas”Correlação verbal9. (CESGRANRIO – 2016) Leia o texto para responder às questões.Entrevista com Frédéric MartelUma guerra mundial pelo conteúdo dos meios de comu-nicação se trava pela conquista do público dentro e fora dos países criadores. Batalhas se desenrolam pelo domínio da notícia, do formato de programas de TV e pela exibição de fil-mes, vídeos, música, livros. Nesse processo, um gigante domi-na: os Estados Unidos, com sua capacidade de produzir cultura de massas que agrada ao grande público em todos os conti-nentes. Essa penetração cultural americana, que muitos críti-cos preferem chamar de imperialismo, leva os filmes, a música e a televisão americana para o mundo. Sua arma é o inver-so da alta cultura, da contracultura, da subcultura, de nichos especializados. Visa o público em geral, cultura de massa, de milhões. Tornou-se a cultura internacional dominante, princi-pal, a chamada mainstream, conforme o título do livro escrito pelo sociólogo francês Frédéric Martel. Para escrever Mains-tream, ele percorreu 30 países durante cinco anos, entrevistou mais de 1.200 pessoas em todas as capitais do entertainment, analisou a ação dos protagonistas, a lógica dos grupos e acom-panhou a circulação internacional de conteúdo.É um imperialismo diferente daquele político e militar. É uma espécie de imperialismo cultural que é bem recebido no mundo. A esse respeito, afirma Frédéric Martel: “É o que basicamente chamamos de soft power. Soft power significa influenciar as pessoas com coisas legais. Você é amigável, não é contundente. Você tem as forças armadas, tem a diploma-cia tradicional e grandes empresas econômicas, que formam 10o hard power, e tem o soft power, que influencia as pessoas através de filmes, de livros, da internet e de valores.”“A língua é importante. Eu acredito — e essa é a principal conclusão do meu livro — que, no mundo em que estamos entrando, que reúne globalização e digitalização, a língua é importante. E eu acredito que a batalha, a luta, mesmo a guer-ra de conteúdo, será uma batalha a respeito da cultura nacio-nal. Você pode ouvir Lady Gaga, gostar de Avatar e ler O Código Da Vinci, mas, no final das contas, a maior parte da cultura que você consome e ama geralmente é nacional, local, regional, e não global. A cultura global é apenas uma pequena parte do que você gosta. Então, no final das contas, os americanos são os únicos a poder prover essa cultura dominante global, mas essa cultura dominante global continua pequena. Por quê? Porque a línguado comércio on-line.d) É preciso observar que a população interessa-se pelas for-mas de aprendizagem condizentes com a sua cultura.e) Os turistas tinham organizado-se para viajar quando as condições econômicas melhorassem. Æ REGÊNCIA NOMINAL E VERBAL (CASOS GERAIS)183. (CESGRANRIO – 2015) De acordo com as regras de regência verbal estabelecidas pela norma-padrão da Língua Portuguesa, o elemento destacado está adequadamente empregado em:a) Os inadimplentes infringem aos regulamentos estabele-cidos pelas financeiras ao deixar de cumprir os prazos dos empréstimos.b) Os comerciantes elogiaram aos bancos às medidas toma-das a favor de seus empreendimentos.c) Vários executivos procuram realizar cursos de especia-lização porque cobiçam aos estágios mais avançados da carreira.d) Os funcionários mais graduados das grandes empresas aspiram aos melhores cargos tendo em vista o aumento de seu poder aquisitivo.e) Algumas grandes empresas responsáveis pelas redes sociais ludibriam aos princípios estabelecidos por lei ao permitir postagens agressivas. Æ CRASE184. (CESGRANRIO – 2015) O sinal indicativo da crase é obriga-tório, de acordo com a norma-padrão da Língua Portuguesa, na palavra destacada em:a) O atendimento a necessidades de imediatismo da socie-dade justifica o crescimento das formas de pagamentos digitais.b) Os sistemas baseados em pagamentos móveis têm chama-do a atenção pela sua propagação em todo o mundo.c) A opção pelas moedas digitais está vinculada a possibilida-de de diminuir as operações financeiras com a utilização do papel-moeda.d) Algumas tendências observadas no comportamento do consumidor e nas tecnologias devem influenciar a infraes-trutura dos bancos.e) Os clientes tradicionais dos bancos já se acostumaram a utilizar suas agências para efetuar suas atividades de negócio. Æ CONCORDÂNCIA (VERBAL E NOMINAL)185. (CESGRANRIO – 2015) A palavra destacada apresenta a con-cordância nominal de acordo com a norma-padrão da Língua Portuguesa em:a) Várias agências bancárias estão implementando a biome-tria, nos caixas eletrônicos, baseados nas características físicas dos clientes.b) O avanço dos serviços bancários e sucesso das moedas vir-tuais, ocorridas nos últimos anos, oferecem aos usuários conectados experiências prazerosas.c) O aumento do uso dos cartões fornecido por vários bancos representa um dos elementos mais importantes e caracte-rísticos na área financeira do século XX.d) A construção estratégica de curto e médio prazos, compatí-vel com os padrões de competitividade do mercado bancá-rio, tornou os mecanismos de prevenção mais eficientes.e) As tecnologias de mobilidade e a competência dos funcio-nários são característicos da rede bancária na atualidade.186. (CESGRANRIO – 2015) A concordância do verbo destacado obedece ao que determina a norma-padrão da Língua Portu-guesa em:a) O financiamento de imóveis populares a baixo custo carac-terizam a missão social dos bancos estatais.b) Necessitam-se de muitas iniciativas para ampliar a infor-matização do acesso bancário de modo a aumentar sua eficiência.c) A criação de moedas digitais que tem ocorrido na internet devem provocar relevantes mudanças sociais.d) A política de desenvolvimento social das comunida-des carentes podem promover melhorias na vida de sua população.e) Na última década, criaram-se muitas oportunidades de negociação para consumidores endividados. Æ INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS (COMPREENSÃO)187. (CESGRANRIO – 2015) No texto, afirma-se que “a necessida-de é a mãe das invenções” para justificar a ideia de quea) as moedas virtuais podem tornar obsoleta a emissão de letras de câmbio, de cheques e demais títulos monetários.b) a criação de uma moeda virtual atende às exigências da sociedade atual, marcada pela globalização da informação.c) a manutenção do sistema financeiro global depende da criação de mecanismos virtuais de circulação de dinheiro.d) a exigência de lastro para que as moedas virtuais sejam aceitas impossibilita o uso de bitcoins para transações na internet.e) as transações financeiras devem ser realizadas virtual-mente para que seja garantida maior segurança ao sistema bancário.188. (CESGRANRIO – 2015) Para que a leitura de um texto seja bem sucedida, é preciso reconhecer a sequência em que os conteúdos foram apresentados. Esse texto, antes de expli-car como eram realizadas as transações financeiras na época medieval, refere-sea) à importância da criação de novos serviços na área finan-ceira, o que é de grande relevância para a sociedade.b) à possibilidade de criação de lastro para as moedas virtuais devido à adesão de grandes empresas mundiais.c) à invenção de um documento financeiro para evitar o trans-porte de valores entre grandes distâncias.d) à criação de instrumento a ser utilizado na aquisição de produtos e serviços por meio eletrônico.e) ao surgimento do fenômeno da internet, responsável pela transformação do mundo em uma aldeia global.46 Æ PONTUAÇÃO (PONTO, VÍRGULA, TRAVESSÃO, ASPAS, PARÊNTESES ETC)189. (CESGRANRIO – 2018) De acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, a pontuação está corretamente empregada em:a) O conjunto de preocupações e ações efetivas, quando aten-dem, de forma voluntária, aos funcionários e à comunidade em geral, pode ser definido como responsabilidade social.b) As empresas que optam por encampar a prática da respon-sabilidade social, beneficiam-se de conseguir uma melhor imagem no mercado.c) A noção de responsabilidade social foi muito utilizada em campanhas publicitárias: por isso, as empresas precisam relacionar-se melhor, com a sociedade.d) A responsabilidade social explora um leque abrangente de beneficiários, envolvendo assim: a qualidade de vida o bem--estar dos trabalhadores, a redução de impactos negativos, no meio ambiente.e) Alguns críticos da responsabilidade social defendem a ideia de que: o objetivo das empresas é o lucro e a geração de empregos não a preocupação com a sociedade como um todo.190. (CESGRANRIO – 2014) Leia o texto para responder às questões.Serviço de negroUm garoto negro termina um serviço que lhe havia sido solicitado e, orgulhosamente, garante ter feito “serviço de branco”. Várias moças respondem a anúncio para secretária; algumas perguntam se podem ser entrevistadas, “mesmo sendo negras”. Ser negro ou mulato e caminhar pela cidade é considerado “atitude suspeita” por muitos policiais. Como dizia um conhecido — para meu horror e indiferença dos demais participantes da conversa: “Não tenho nada contra o negro ou nordestino, desde que saibam seu lugar”. E esse lugar, claro, é uma posição subalterna na sociedade.Numa sociedade competitiva como a nossa, o ato de eti-quetar o outro como diferente e inferior tem por função definir-nos, por comparação, como superiores. Atribuir carac-terísticas negativas aos que nos cercam significa ressaltar as nossas qualidades, reais ou imaginárias. Quando passamos da ideia à ação, isto é, quando não apenas dizemos que o outro é inferior, mas agimos como se de fato ele o fosse, estamos discriminando as pessoas e os grupos por conta de uma carac-terística que atribuímos a eles. [...]Afirmações do tipo “os portugueses são burros”, “os italia-nos são grossos”, “os árabes, desonestos”, “os judeus, sovinas”, “os negros, inferiores”, “os nordestinos, atrasados”, e assim por diante, têm a função de contrapor o autor da afirmativa como a negação, o oposto das características atribuídas ao membro da minoria. Assim, o preconceituoso, não sendo português, considera-se inteligente; não sendo italiano, acredita-se fino; não sendo árabe, julga-se honesto; não sendo judeu, se crê generoso. É convicto de sua superioridade racial, por não ser negro, e de sua superioridade cultural, por não ser nordestino.É importante notar que, a partir de uma generalização, o preconceito enquadra toda uma minoria. Assim, por exemplo, “todos”os negros seriam inferiores [...]. A inferioridade passa-ria a ser uma característica “racial” inerente a todos os negros. [...] E o preconceito é tão forte que acaba assimilado pela pró-pria vítima. É o caso do garoto que garantiu ter feito “serviço de branco”. Ou do imigrante que nega sua origem. Ou, ainda, da mulher que reconhece sua “inferioridade” [...]Seria, pois, errado falar em minorias? Não, uma vez que o conceito de minoria é ideológico, socialmente elaborado e não aritmeticamente constituído. Isto quer dizer que o negro de que se fala não é o negro concreto, palpável, mas aquele que está na cabeça do preconceituoso. E isto tem raízes históricas profundas.PINSKY, J. (Org.) 12 faces do preconceito. São Paulo: Contexto, 2000. p. 21-22.No texto, o uso do travessão em “Como dizia um conhecido — para meu horror e indiferença dos demais participantes da conversa:” constitui recurso argumentativo, uma vez quea) auxilia na descrição feita acerca do preconceito.b) enfatiza o ponto de vista crítico do enunciador.c) traduz a adesão do autor à informação exposta.d) suspende o pensamento do enunciador sobre o tema.e) desvela a discordância dos participantes da conversa. Æ INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS (COMPREENSÃO)191. (CESGRANRIO – 2014) Segundo o contexto do texto, por “Serviço de negro” entende-se um trabalho socialmente consideradoa) importanteb) dispensávelc) incomumd) suspeitoe) inferior192. (CESGRANRIO – 2014) De acordo com o ponto de vista do enunciador do texto o preconceito sustenta-se, dentre outros aspectos, na(o)a) alienaçãob) éticac) irresponsabilidaded) inconformismoe) respeito193. (CESGRANRIO – 2014) No texto, nas expressões “serviço de branco” e “mesmo sendo negras”, o uso das aspas visa aa) destacar palavras que assumem um sentido fora do comum no contexto.b) assinalar o caráter simbólico com que tais termos são socialmente usados.c) desmitificar a posição subalterna relegada ao negro na sociedade.d) promover os tipos de serviço desempenhados por muitos negros.e) exemplificar a inconsciência dos negros frente à sua condi-ção social.194. (CESGRANRIO – 2014) Em “Um garoto negro termina um serviço que lhe havia sido solicitado e, orgulhosamente, garan-te ter feito ‘serviço de branco’”, o uso do advérbio destacadoa) confere à atitude do garoto um caráter laudatório.b) evidencia uma dúvida quanto ao sentimento do garoto.c) particulariza o sentido do verbo garantir no contexto.d) marca crítica implícita do enunciador à postura do rapaz.e) isenta o autor da responsabilidade do que afirma.195. (CESGRANRIO – 2014) No primeiro parágrafo do texto, o enunciador estabelece um diálogo com a fala de outrem, que é “Não tenho nada contra o negro ou nordestino, desde que sai-bam seu lugar”, constituindo uma relação dea) dúvidab) tolerânciac) contrasted) aquiescênciae) conformidadeLÍNGUA PORTUGUESA47196. (CESGRANRIO – 2014) A palavra Assim articula os dois pri-meiros períodos do terceiro parágrafo do texto. No contexto, esse conector estabelece uma relação de causa e efeito entre um(a)a) tese e sua exemplificaçãob) hipótese e sua incoerênciac) generalização e sua correçãod) conceito e sua críticae) pensamento e sua potencialização197. (CESGRANRIO – 2014) No trecho do texto “o conceito de minoria é ideológico, socialmente elaborado e não aritmetica-mente constituído.”, as palavras em destaque, ao modificarem as formas adjetivas elaborado e constituído, apontam para um(a)a) enaltecimento de pesquisas estatísticasb) questionamento da análise socialc) controvérsia analítica do conceito de minoriad) relação entre teoria e práticae) transparência dos números Æ REGÊNCIA NOMINAL E VERBAL (CASOS GERAIS)198. (CESGRANRIO – 2018) A regência do verbo destacado está de acordo com as exigências da norma-padrão da língua por-tuguesa em:a) Para ganhar espaço no mercado imobiliário, os bancos costumam a ampliar prazos e limites e baratear o financia-mento da casa própria.b) O planejamento econômico é fundamental para o sucesso de um empreendimento familiar, o que envolve ao ato de pesquisar as melhores oportunidades disponíveis.c) Antes de se comprometer com a aquisição de um imóvel acima de sua renda, recomenda-se ao comprador que pes-quise melhores condições de mercado.d) A inadimplência ocorre quando o cidadão não acata às cláusulas que determinam os prazos dos empréstimos bancários.e) Grande parte das pessoas que se candidatam a emprésti-mos bancários aspiram a construção da casa própria. Æ CRASE199. (CESGRANRIO – 2018) De acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, o uso do acento grave indicativo da crase é obrigatório na palavra destacada em:a) Os pais, inseguros na sua tarefa de educar, não percebem que falta de limites e superproteção comprometem a for-mação dos filhos.b) A indisciplina nas salas de aula aumentou a partir do momento em que as mídias divulgaram a necessidade de dar maior liberdade aos estudantes.c) A atenção e a motivação são condições que levam a pessoa a pensar e agir de forma satisfatória para desenvolver o pro-cesso de aprendizagem.d) As famílias e as escolas encontram-se, na atualidade, frente a jovens com quem não conseguem estabelecer um diálogo produtivo.e) As escolas chegaram a etapa em que os professores estão cada vez mais com dificuldade para exercer o seu impor-tante papel de ensinar.200. (CESGRANRIO – 2018) De acordo com as exigências da nor-ma-padrão da língua portuguesa, o verbo destacado está corre-tamente empregado em:a) No mundo moderno, conferem-se às grandes metrópoles importante papel no desenvolvimento da economia e da geopolítica mundiais, por estarem no topo da hierarquia urbana.b) Conforme o grau de influência e importância internacio-nal, classificou-se as 50 maiores cidades em três diferentes classes, a maior parte delas na Europa.c) Há quase duzentos anos, atribuem-se às cidades a respon-sabilidade de motor propulsor do desenvolvimento e a con-dição de lugar privilegiado para os negócios e a cultura.d) Em centros com grandes aglomerações populacionais, rea-liza-se negócios nacionais e internacionais, além de um atendimento bastante diversificado, como jornais, teatros, cinemas, entre outros.e) Em todos os estudos geopolíticos, considera-se as cidades globais como verdadeiros polos de influência internacional, devido à presença de sedes de grandes empresas transna-cionais e importantes centros de pesquisas.GABARITO 1 C 33 C2 E 34 D3 E 35 A4 C 36 E5 C 37 A6 D 38 E7 C 39 D8 D 40 A9 B 41 B10 C 42 E11 C 43 E12 E 44 B13 A 45 A14 E 46 B15 B 47 B16 C 48 C17 D 49 B18 C 50 D19 B 51 B20 B 52 C21 A 53 B22 C 54 D23 C 55 E24 E 56 B25 B 57 B26 D 58 E27 C 59 B28 B 60 B29 C 61 B30 D 62 E31 C 63 B32 B 64 D4865 C 117 D66 A 118 B67 E 119 D68 D 120 A69 C 121 C70 A 122 C71 E 123 E72 E 124 B73 B 125 A74 B 126 E75 B 127 E76 C 128 C77 C 129 D78 E 130 A79 E 131 A80 B 132 C81 B 133 D82 A 134 E83 E 135 B84 D 136 A85 A 137 B86 C 138 E87 A 139 A88 A 140 D89 D 141 C90 D 142 A91 B 143 B92 C 144 E93 C 145 C94 E 146 B95 C 147 A96 B 148 E97 D 149 A98 D 150 D99 B 151 B100 A 152 D101 C 153 C102 B 154 C103 A 155 B104 D 156 A105 B 157 C106 C 158 A107 A 159 C108 E 160 C109 D 161 A110 A 162 B111 C 163 E112 A 164 B113 A 165 B114 D 166 C115 B 167 A116 E 168 D169 A 185 D170 B 186 E171 D 187 B172 A 188 C173 B 189 A174 E 190 B175 A 191 E176 A 192 A177 C 193 E178 C 194 D179 E 195 C180 B 196 A181 D 197 C182 B 198 C183 D 199 E184 C 200 CANOTAÇÕESLÍNGUA INGLESA49LÍNGUA INGLESA Æ GRAMÁTICA (INGLÊS)1. (CESGRANRIO – 2018) Leia o texto para responder às questões.Bank Clerk Job Description Definition and Nature of the WorkBanks simplify people’s lives,but the business of banking is anything but simple. Every transaction — from cashing a check to taking out a loan — requires careful record keeping. Behind the scenes in every bank or savings and loan association there are dozens of bank clerks, each an expert at keeping one area of he bank’s business running smoothly. New account clerks open and close accounts and answer questions for customers. Interest clerks record interest due to savings account custo-mers, as well as the interest owed to the bank on loans and other investments. Exchange clerks, who work on internatio-nal accounts, translate foreign currency values into dollars and vice versa. Loan clerks sort and record information about loans. Statement clerks are responsible for preparing the mon-thly balance sheets of checking account customers. Securi-ties clerks record, file, and maintain stocks, bonds, and other investment certificates. They also keep track of dividends and interest on these certificates. Other clerks operate the business machines on which modern banks rely. Proof operators sort checks and record the amount of each check. Bookkeeping clerks keep records of each customer’s account. In addition to these specialists, banks need general clerical help — data entry keyers, file clerks, mail handlers, and messengers — just as any other business does. Education and Training RequirementsBank clerks usually need a high school education with an emphasis on basic skills in typing, bookkeeping, and business math. Knowledge of computers and business machines is also helpful. Prospective bank workers may be tested on their cle-rical skills when they are interviewed. Most banks provide new employees with on-the-job training.Getting the JobSometimes bank recruiters visit high schools to look for future employees. High school placement offices can tell stu-dents whether this is the practice at their school. If not, pros-pective bank workers can apply directly to local banks through their personnel departments. Bank jobs may be listed with sta-te and private employment agencies. Candidates can also check Internet job sites and the classified ads in local newspa-pers as well.Advancement Possibilities and Employment OutlookBanks prefer to promote their employees rather than hire new workers for jobs that require experience. Clerks frequently become tellers or supervisors. Many banks encourage their employees to further their education at night. According to the U.S. Bureau of Labor Statistics, employment of bank clerks was expected to decline through the year 2014, because many banks are electronically automating their systems and elimi-nating paperwork as well as many clerical tasks. Workers with knowledge of data processing and computers will have the best opportunities. In addition to jobs created through expan-sion, openings at the clerical level often occur as workers move up to positions of greater responsibility.Working ConditionsAlthough banks usually provide a pleasant working atmos-phere, clerks often work alone, at times performing repetitive tasks. Bank clerks generally work between thirty- five and forty hours per week, but they may be expected to take on evening and Saturday shifts depending on bank hours.Earnings and BenefitsThe salaries of bank clerks vary widely depending on the size and location of the bank and the clerk’s experience. Accor-ding to the Bureau of Labor Statistics, median salaries ran-ged from $23,317 to $27,310 per year in 2004 depending on experience and title. Generally, loan clerks are on the high end of this range, whereas general office clerks are on the lower end. Banks typically offer their employees excellent benefits. Besides paid vacations and more than the usual number of paid holidays, employees may receive health and life insuran-ce and participate in pension and profit-sharing plans. Some banks provide financial aid so that workers can continue their education.Available at: . Retrieved on: Aug. 22, 2017. Adapted.In “Candidates can also check Internet job sites and the clas-sified ads in local newspapers as well”, the modal verb can is replaced, without change in meaning, bya) shouldb) mustc) willd) maye) need Æ INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS (COMPREENSÃO)2. (CESGRANRIO – 2018) The main purpose of the text is toa) introduce the many categories of bank clerks one can find in a financial institution.b) present an overview of the career of a bank clerk to an even-tual future professional.c) denounce the disadvantages associated with the clerk profession.d) discuss all the benefits offered to employees who work in a bank.e) ask for changes in the way bank recruiters select their futu-re employees.3. (CESGRANRIO – 2018) The fragment “Banks simplify people’s lives, but the business of banking is anything but simple” means that banking is a(n)a) ordinary occupationb) elementary jobc) complex activity50d) trivial professione) easy business4. (CESGRANRIO – 2018) In “In addition to these specialists, banks need general clerical help”, the phrase these specialists refers toa) “messengers”b) “mail handlers”c) “proof operators” and “bookkeeping clerks”d) “data entry keyers”e) “file clerks” Æ VOCABULÁRIO E TRADUÇÃO (INGLÊS)5. (CESGRANRIO – 2018) In the sentence of the text “Generally, loan clerks are on the high end of this range,whereas general office clerks are on the lower end”, the word whereasa) expresses a contrast.b) highlights a problem.c) imposes a condition.d) introduces an example.e) points out a solution. Æ GRAMÁTICA (INGLÊS)6. (CESGRANRIO – 2016) Leia o texto para responder às questões.Transportation in GeographyThe world is obviously not a place where features such as resources, people and economic activities are randomly dis-tributed; there is a logic, or an order, to spatial distribution. Geography seeks to understand the spatial order of things as well as their interactions, particularly when the spatial order is less evident. Transportation is one element of this spatial order as it is at the same time influenced by geography as well as having an influence on it. For instance, the path followed by a road is influenced by regional economic and physical attri-butes, but once constructed the same road will shape future regional developments.Transportation is of relevance to geography for two main reasons. First, transport infrastructures, terminals, modes and networks occupy an important place in space and constitute the basis of a complex spatial system. Second, since geogra-phy seeks to explain spatial relationships, transport networks are of specific interest because they are the main physical support of these interactions.Transport geography, as a discipline, emerged as a branch of economic geography in the second half of the twentieth cen-tury. In earlier considerations, particularly in commercial geo-graphy (late 19th and early 20th century), transportation was an important factor behind the economic representations of the geographic space, namely in terms of the location of eco-nomic activities and the monetary costs of distance. These cost considerations became the foundation of several geographical theories such as central places and location analysis. The gro-wing mobility of passengers and freight justified the emergen-ce of transport geography as a specialized field of investigation.In the 1960s, transport had to be formalized as key fac-tors in location theories and transport geography began to rely increasingly on quantitative methods, particularly over network and spatial interactions analysis. However, from the 1970s, technical, political and economic changes chal-lenged the centrality of transportation in many geographical and regional development investigations. The strong spatialanchoring effect of high transportation costs receded and decentralization was a dominant paradigm that was observed within cities (suburbanization), but also within regions. The spatial theory foundations of transport geography, particularly the friction of distance, became less relevant, or less evident, in explaining socioeconomic processes. As a result, transpor-tation became underrepresented in economic geography in the 1970s and 1980s, even if the mobility of people and freight and low transport costswere considered as important factors behind the globalization of trade and production.Since the 1990s, transport geography has received rene-wed attention with new realms of investigation. The issues of mobility, production and distribution became interrelated in a complex geographical setting where the local, regional and glo-bal became increasingly blurred through the development of new passengers and freight transport systems (Hoyle and Kno-wles, 1998). For instance, suburbanization resulted in an array of challenges related to congestion and automobile depen-dency. Rapid urbanization in developing economies under-lined the challenges of transport infrastructure investment for private as well as collective uses. Globalization supported the development of complex air and maritime transportation networks, many of which supporting global supply chains and trade relations across long distances. The role of information and communication technologies was also being felt, often as a support or as an alternative to mobility. All of the above were linked with new and expanded mobilities of passengers, freight and information.Adapted from: . Retrieved on: Jan. 9th, 2015.In the fragment “In the 1960s, transport had to be formali-zed as key factors in location theories”, the modal verb had to implies an idea ofa) adviceb) possibilityc) probabilityd) predictione) necessity7. (CESGRANRIO – 2016) In the fragment from the text “Globali-zation supported the development of complex air and mariti-me transportation networks, many of which supporting global supply chains and trade relations across long distances”, the word which refers toa) chainsb) relationsc) networksd) globalizatione) transportation Æ INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS (COMPREENSÃO)8. (CESGRANRIO – 2016) The main purpose of the text is toa) show how transportation is economically relevant.b) deny the impact of transportation on the geographical space.c) support the idea that economic features are randomly distributed.d) establish a view of the presence of transportation in geo-graphical studies.e) defend the idea that transportation has not changed much in the last century.LÍNGUA INGLESA519. (CESGRANRIO – 2016) The text points out two main reasons why transportation is of relevance to geography. These two rea-sons are:a) Economic goods are distributed by transportation; trans-portation structures occupy a place in space.b) Transportation infrastructures occupy an important place in space; transportation infrastructures are considered the main support to spatial interactions.c) Roads shape regional developments; roads are elements of spatial order.d) There is a logic to spatial distribution; the spatial distribu-tion is influenced by transportation structures.e) Economic features are randomly distributed in space; this distribution in space is illogical.10. (CESGRANRIO – 2016) According to the text, the emergence of transport geography as a specialized field of investigation is justified by thea) growing mobility of passengers and freight.b) idea that the world is not a place where such features are randomly distributed.c) fact that geography seeks to understand the spatial order of things.d) fact that cost considerations became the foundation of several geographical theories.e) fact that transportation was an important issue behind the economic representations of the geographic space.11. (CESGRANRIO – 2016) From the fragment of the text “Howe-ver, from the 1970s, technical, political and economic changes challenged the centrality of transportation in many geographi-cal and regional development investigations. The strong spa-tial anchoring effect of high transportation costs receded and decentralization was a dominant paradigm that was observed within cities (suburbanization), but also within regions.”, it can be inferred thata) suburbanization emerged because the spatial anchoring effect of transportation costs increased.b) transportation maintained its centrality because of techni-cal, political and economic changes in the 1970s.c) decentralization became the prevailing model in the urban and regional development in the 1970s.d) the technical, political and economic changes in the 1970s resulted in a transportation crisis.e) transportation costs had a negative effect in the urban and regional development in the 1970s.12. (CESGRANRIO – 2016) From the sentence in the text “Since the 1990s, transport geography has received renewed atten-tion with new realms of investigation”, it can be concluded that transport geographya) received new realms of investigation at the end of the 1990s.b) was only studied with new realms of investigation in the 1990s.c) was only studied with new realms of investigation before the 1990s.d) was only studied with new realms of investigation at the beginning of the 1990s.e) started being studied with new realms of investigation at the beginning of the 1990s that are still being applied to its study nowadays. Æ VOCABULÁRIO E TRADUÇÃO (INGLÊS)13. (CESGRANRIO – 2016) The expression as well as in the frag-ment “Geography seeks to understand the spatial order of things as well as their interactions” conveys an idea ofa) oppositionb) conclusionc) concessiond) additione) comparison14. (CESGRANRIO – 2016) In the fragment “However, from the 1970s, technical, political and economic changes challenged the centrality of transportation in many geographical and regional development investigations”, the word However introduces the idea ofa) consequenceb) conclusionc) sequenced) contraste) cause15. (CESGRANRIO – 2016) In the fragment from the text “The issues of mobility, production and distribution became inter-related in a complex geographical setting where the local, regional and global became increasingly blurred through the development of new passengers and freight transport systems”, the word blurred can be replaced bya) evidentb) highlightedc) obviousd) distincte) imprecise Æ GRAMÁTICA (INGLÊS)16. (CESGRANRIO – 2015) Leia o texto para responder às questões.Why Millennials Don’t Like Credit Cardsby Holly JohnsonCheap, easy credit might have been tempting to young people in the past, but not to today’s millennials. According to a recent survey by Bankrate of over 1,161 consumers, 63% of adults ages 18 to 29 live without a credit card of any kind, and another 23% only carry one card.The Impact of the Great RecessionResearch shows that the environment millennials grew up in might have an impact on their finances. Unlike other gene-rations, millennials lived through economic hardships during a time when their adult lives were beginning. According to the Bureau of Labor Statistics, the Great Recession caused millen-nials to stray from historic patterns when it comes to purchasing a home and having children, and a fear of credit cards could be another symptom of the economic environment of the times.And there’s much data when it comes to proving that mil-lennials grew up on shaky economic ground. The Pew Resear-ch Center reports that 36% of millennials lived at home with their parents in 2012. Meanwhile, the unemployment rate for people ages 16 to 24 was 14.2% (more than twice the national rate) in early 2014,according to the BLS. With those figures, it’s no wonder that millennials are skittish when it comes to credit cards. It makes sense that young people would be afraid to take on any new forms of debt.A Generation Plagued with Student Loan Debt52But the Great Recession isn’t the only reason millennials could be fearful of credit. Many experts believe that the nation’s student loan debt level might be related to it. According to the Institute for College Access & Success, 71% of millennials (or 1.3 million students) who graduated from college in 2012 left school with at least some student loan debt, with the average amount owed around $29,400.With so much debt already under their belts, millennials are worried about adding any credit card debt to the pile. After all, many adults with student loan debt need to make pay-ments for years, and even decades.How Millennials Can Build Credit Without a Credit CardThe fact that millennials are smart enough to avoid credit card debt is a good thing, but that doesn’t mean the decision has its drawbacks. According to Experian, most adults need a positive credit history in order to qualify for an auto loan or mortgage. Even worse, having no credit history is almost as bad as having a negative credit history in some cases.Still, there are plenty of ways millennials can build a credit history without a credit card. A few tips:Make payments on installment loans on time. Whether it’s a car loan, student loan or personal loan, make sure to mail in those payments on time and pay at least the minimum amou-nt required.Put at least one household or utility bill in your name. Paying your utility or household bills on time can help you build a positive credit history.Get a secured credit card. Unlike traditional credit cards, the funds secured credit cards offer are backed by money the user deposits. Signing up for a secured card is one way to build a positive credit history without any risk.The fact that millennials are leery of credit cards is probably a good thing in the long run. After all, not having a credit card is the perfect way to stay out of credit card debt. Even though it might be harder to build a credit history without credit cards, the vast majority of millennials have decided that the plastic just isn’t worth it.Available at: . Retrieved on: Nov. 10th, 2014. Adapted.In the sentence of the text “Still, there are plenty of ways millennials can build a credit history without a credit card”, the quantifier plenty of can be replaced, with no change in mea-ning, bya) someb) fewc) a fewd) a littlee) lots of Æ INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS (COMPREENSÃO)17. (CESGRANRIO – 2015) The main purpose of the text is toa) explain the millennials’ credit card affection.b) defend the millennials’ fear of credit card use.c) describe the millennials’ attitude towards the credit card.d) present the millennials’ credit card historical background.e) demonstrate the millennials’ need of credit card use to build a credit history.18. (CESGRANRIO – 2015) The sentence of the text “With so much debt already under their belts, millennials are worried about adding any credit card debt to the pile” conveys the idea that millenials havea) piles of bills to pay every month, but they can use their cre-dit cards moderately.b) so many bills to pay that credit card bills wouldn’t make much difference.c) so many bills to pay that they have to sell their belongings.d) so much debt to pay that they can’t afford another one.e) no credit cards simply because they don’t like them. Æ VOCABULÁRIO E TRADUÇÃO (INGLÊS)19. (CESGRANRIO – 2015) In the sentence of the text “the Great Recession caused millennials to stray from historic patterns when it comes to purchasing a home and having children”, the word stray can be replaced, with no change in meaning, bya) stemb) startc) ranged) followe) deviate20. (CESGRANRIO – 2015) The word skittish, in the sentence of the text “With those figures, it’s no wonder that millennials are skittish when it comes to credit cards”, can be replaced, with no change in meaning, bya) uncertainb) enthusiasticc) depressedd) determinede) secure Æ GRAMÁTICA (INGLÊS)21. (CESGRANRIO – 2015) Leia o texto para responder às questões.Millennials – The next generation of oil and gas talentGood oil and gas talent is in short supply. Combine the so-called “Big Shift Change” with the reduced number of stu-dents applying for and completing STEM (Science, Technology, Engineering and Mathematics) courses in college, and there is a serious concern about where the next generation of industry talent will come from.As oil and gas companies bring in new talent to meet staffing demands, CEB research shows that five-in-six hiring managers believe their new graduate hires present a lack of the skills and knowledge they consider necessary. But rather than changing their hiring strategies to find candidates with the potential to learn and develop those skills and knowledge, many companies continue to waste money on ineffective and poorly targeted recruitment programs. As a result, these com-panies are forced to replace a growing percentage of their graduate hires within the first year.One thing is for certain – millennials, or workers born bet-ween 1980 and 2000, will be a critical part of the oil and gas workforce of tomorrow. So how can today’s oil and gas lea-ders find strong millennial talent who make an impact quickly? We’ve identified several tips for companies that want to see greater return on investment for millennial recruitment.1. Broaden your net beyond only those with top grades and use objective assessmentsStrong academic performers aren’t always those who will perform best in the job. Recruiting from good schools and evaluating academic performance will always beimportant, and every company wants to hire smart peo-ple. However, grades are not a perfect measure of how smart someone is, and they do not necessarily reflect all the cha-racteristics that make a person successful on the job. The job LÍNGUA INGLESA53candidate with a 3.1 GPA who worked full-time while going to school may have demonstrated drive, motivation, time mana-gement and resourcefulness – all of which are beneficial on the job. This person can be just as qualified as a top student. Using objective assessments to measure employability – a comprehensive evaluation of hard and soft skills and overall potential – improves the odds of finding the right hires for the business.2. Use, but don’t overestimate, social mediaUnsurprisingly, millennials are more likely than any other generation to use social media to learn about organizations. Nonetheless, less than a third actually trust the information they receive through social channels. Regardless of genera-tion, job seekers place the most trust in personal connections such as friends and family, so continue to invest in traditional channels such as on-campus recruiting, job fairs, and referral programs. Using technology and social media in the recruiting process is important, but they should supplement and enhan-ce existing efforts rather than replace them.3. Understand millennial motivationsTo attract the best millennial workers, understand what motivates them. Our research shows this generation is actually motivated by opportunities to develop and grow, demonstra-te the talents they have, and move up in the company, rather than by salary. Incidentally, other generations are interested in these things too, and showing a commitment to developing employees will help retain existing employees as well as attract new ones.4. Remember that new hires don’t always have to be work-readyGraduate hires may not have the necessary skillsto be suc-cessful on day one. When casting a wider net to find new talent, look for ways to assess candidates’ capacity to learn, drive for achievement and ability to work effectively with others. There is an increased likelihood that candidates with high measures in those areas can develop into successful employees, even if they do not possess the full range of technical knowledge and skills when hired. Once they are hired, identify and invest in developing the skills that graduates need to flourish in the job today and prepare for future roles.5. Avoid recruiting simply to fill vacanciesSuccessful companies find a balance between responding to management demands to fill current vacancies and securing the right people to meet long-term business needs. Openings will always need to be filled, but the urgency to hire for today’s vacancies should be tempered with the goal of hiring people who will grow with the organization. Many successful oil and gas companies are hiring for fit with the overall company rather than for a specific job. A talented engineer with strong capacity for learning and potential for growth is someone worth inves-ting in, even if a perfect role isn’t available at the present time.6. Offer diverse experiencesA common myth about millennials is that they are only looking to stay with a given company for a short time befo-re moving on. However, our research shows that millennials view employment stability as very important but they are also looking for varied experiences. By offering diverse career experiences and clarifying the benefit of moves with the organization, millennials will be more likely to stay in one place.With a growing need for new talent in the sector, most oil and gas companies will feel pressure to hire new millennial employees as rapidly as possible. However, making incorrect assumptions about how millennials think and hiring for shor-t-term rather than long-term goals will be ineffective. Com-panies will see the most success in attracting top millennial talent by taking a more thoughtful, objective and company-s-pecific approach to hiring.Available at: . Retrieved on: Apr. 30th, 2015. Adapted.In the fragment of Text “We’ve identified several tips for compa-nies that want to see greater return on investment for millen-nial recruitment”, the verb form in bold indicates that thea) identification of the tips happened last year.b) identification of the tips will soon be finished.c) identification of the tips is an ongoing process.d) results of the identification of the tips are important now.e) results of the identification of the tips were considered important in the past. Æ VOCABULÁRIO E TRADUÇÃO (INGLÊS)22. (CESGRANRIO – 2015) The main purpose of Text is toa) highlight the necessity to recruit for a specific position.b) show the reader how to understand millennial motivations.c) present some advice on how to identify young talents for the oil and gas industry.d) defend the idea that millennials are not prepared for the oil and gas market demands.e) deconstruct the myth that millennials are looking to stay in a company for a short time.23. (CESGRANRIO – 2015) In the fragment of Text I “CEB research shows that five-in-six hiring managers believe their new gra-duate hires present a lack of the skills and knowledge they con-sider necessary”, the word lack can be replaced, without change in meaning, bya) profusionb) shortagec) abundanced) increasee) sufficiency24. (CESGRANRIO – 2015) Based on the fragment of Text I “Using objective assessments to measure employability – a comprehensive evaluation of hard and soft skills and overall potential – improves the odds of finding the right hires for the business”, one infers that objective assessmentsa) improve the chances of finding the right hires.b) are a strange method of finding the right hires.c) are the only method of measuring employability.d) are an ineffective method of finding the right hires if com-pared to academic performance.e) do not measure the overall potential of a job candidate.25. (CESGRANRIO – 2015) In the fragment of Text “Nonetheless, less than a third actually trust the information they receive through social channels”, the word nonetheless conveys an idea ofa) additionb) conclusionc) explanationd) exemplificatione) opposition26. (CESGRANRIO – 2015) Based on the 7th paragraph of Text, it is implicit the author believes thata) new employees should be ready to work from the moment they are hired.b) new employees should have their skills developed for their future in the company.54c) technical knowledge is the most important aspect to be taken into consideration when hiring someone.d) the ability to work with others should not be considered an important issue when hiring someone.e) candidates’ capacity to learn is the only issue that should be taken into consideration when hiring someone.27. (CESGRANRIO – 2015) In the 8th paragraph of Text, the word vacancies is used three times.To avoid one more repetition, the author chose as synonym for vacancies the worda) companiesb) demandsc) needsd) openingse) goal Æ GRAMÁTICA (INGLÊS)28. (CESGRANRIO – 2015) Leia o texto para responder às questões.Financial SystemPeople have virtually unlimited needs, but the economic resources to supply those needs are limited. Therefore, the greatest benefit of an economy is to provide the most desirab-le consumer goods and services in the most desirable amounts - what is known as the efficient allocation of economic resour-ces. To produce these consumer goods and services requires capital in the form of labor, land, capital goods used to produce a desired product or service, and entrepreneurial ability to use these resources together to the greatest efficiency in produ-cing what consumers want most. Real capital consists of the land, labor, tools and machinery, and entrepreneurial ability to produce consumer goods and services, and to acquire real capital costs money.The financial system of an economy provides the means to collect money from the people who have it and distribute it to those who can use it best. Hence, the efficient allocation of eco-nomic resources is achieved by a financial system that allocates money to those people and for those purposes(c) that will yield the greatest return(d).The financial system is composed of the products and services(e) provided by financial institutions(a), which include banks, insurance companies, pension funds, organized exchan-ges, and the many other companies(b) that serve to facilitate economic transactions. Virtually all economic transactions are effected by one or more of these financial institutions. They create financial instruments, such as stocks and bonds, pay interest on deposits, lend money to creditworthy borrowers, and create and maintain the payment systems of modern economies.These financial products and services are basedon the fol-lowing fundamental objectives of any modern financial system: y to provide a payment system; y to give money time value; y to offer products and services to reduce financial risk or to compensate risk-taking for desirableobjectives; y to collect and disperse information that allows the most efficient allocation of economic resources; y to create and maintain financial markets that provide pri-ces, which indicates how well investments are performing, which also determines the subsequent allocation of resour-ces, and to maintain economic stability.Available at: . Retrieved on: July 27th, 2015. Adapted.The relative pronoun which in the fragment of the text “which include banks, insurance companies, pension funds,organized exchanges, and the many other companies” refers toa) financial institutionsb) other companiesc) purposesd) returne) products and services Æ INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS (COMPREENSÃO)29. (CESGRANRIO – 2015) From the sentence of the text “The financial system of an economy provides the means to collect money from the people who have it and distribute it to those who can use it best”, it can be inferred that people whoa) can use the money most efficiently are those who have much money.b) operate the financial system of an economy collect and dis-tribute money the best way.c) receive the distributed money don’t know how to use it best.d) have much money and know how to use it best are the same.e) operate the financial system of an economy collect themo-ney and keep it. Æ VOCABULÁRIO E TRADUÇÃO (INGLÊS)30. (CESGRANRIO – 2015) In the fragment of the text “Hence, the efficient allocation of economic resources”, the connector Hen-ce conveys an idea ofa) emphasisb) time sequencec) contrastd) conclusione) addition31. (CESGRANRIO – 2015) In the fragment of the text “the effi-cient allocation of economic resources is achieved by a finan-cial system that allocates money to those people and for those purposes that will yield the greatest return”, the verb form yield can be replaced, without change in meaning, bya) produceb) slow downc) cutd) interrupte) diminish32. (CESGRANRIO – 2015) According to the text, a definition for the expression “the efficient allocation of economic resources” is:a) provision of the most desirable consumer goods and servi-ces in limited amountsb) provision of the most desirable consumer goods and servi-ces in unlimited amountsc) production of economic resources in unlimited waysd) production of economic resources in sufficient amountse) provision of the most desirable consumer goods and servi-ces in the most desirable amountsLÍNGUA INGLESA55 Æ GRAMÁTICA (INGLÊS)33. (CESGRANRIO – 2015) Leia o texto para responder às questões.Natural gas waits for its momentPaul StenquistCars and trucks powered by natural gas make up a signifi-cant portion of the vehicle fleet in many parts of the world. Iran has more than two million natural gas vehicles on the road. As of 2009, Argentina had more than 1.8 million in operation and almost 2,000 natural gas filling stations. Brazil was not far behind. Italy and Germany have substantial natural gas vehicle fleets. Is America next?With natural gas in plentiful supply at bargain prices in the United States, issues that have limited its use in cars are being rethought, and its market share could increase, perhaps substantially.According to Energy Department Price Information from July, natural gas offers economic advantages over gasoline and diesel fuels. If a gasoline-engine vehicle can take you 40 miles on one gallon, the same vehicle running on compressed natu-ral gas can do it for about $1.50 less at today’s prices. To that savings add lower maintenance costs. A study of New York City cabs running on natural gas found that oil changes need not be as frequent because of the clean burn of the fuel, and exhaust-system parts last longer because natural gas is less corrosive than other fuels.Today, those economic benefits are nullified by the initial cost of a natural gas vehicle — 20 to 30 percent more than a comparable gasoline-engine vehicle. But were production to increase significantly, economies of scale would bring prices down. In an interview by phone, Jon Coleman, fleet sustainabi-lity manager at the Ford Motor Company, said that given suffi-cient volume, the selling price of natural gas vehicles could be comparable to that of conventional vehicles.It may be years before the economic benefits of natural gas vehicles can be realized, but the environmental benefits appear to be immediate. According to the Energy Department’s web-site, natural gas vehicles have smaller carbon footprints than gasoline or diesel automobiles, even when taking into account the natural gas production process, which releases carbon-rich methane into the atmosphere.The United States government appears to favor natural gas as a motor vehicle fuel. To promote the production of vehi-cles with fewer carbon emissions, it has allowed automakers to count certain vehicle types more than once when calcula-ting their Corporate Average Fuel Economy, under regulations mandating a fleet average of 54.5 miles per gallon by 2025. Plu-g-in hybrids and natural gas vehicles can be counted 1.6 times under the CAFE standards, and electric vehicles can be counted twice.Adapting natural gas as a vehicle fuel introduces enginee-ring challenges. While the fuel burns clean, it is less energy dense than gasoline, so if it is burned in an engine designed to run on conventional fuel, performance and efficiency are degraded.But since natural gas has an octane rating of 130, compa-red with 93 for the best gasoline, an engine designed for it can run with very high cylinder pressure, which would cause a regular gasoline engine to knock from premature ignition. More cylinder pressure yields more power, and thus the ener-gy-density advantage of gasoline can be nullified.[...]Until the pressurized fuel tanks of natural gas vehicles can be easily and quickly refueled, the fleet cannot grow substan-tially. The number of commercial refueling stations for com-pressed natural gas has been increasing at a rate of 16 percent yearly, the Energy Department says. And, while the total is still small, advances in refueling equipment should increase the rate of expansion. Much of the infrastructure is already in pla-ce: America has millions of miles of natural gas pipeline. Con-necting that network to refueling equipment is not difficult.Although commercial refueling stations will be necessary to support a substantial fleet of natural gas vehicles, home refueling may be the magic bullet that makes the vehicles prac-tical. Electric vehicles depend largely on home charging and most have less than half the range of a fully fueled natural gas vehicle. Somecompressed natural gas home refueling products are available, but they can cost as much as $5,000.Seeking to change that, the Energy Department has awar-ded grants to a number of companies in an effort to develop affordable home-refueling equipment. [...]Available at: . Retrieved on: Sept 3rd, 2014. Adapted.In the statement “As of 2009, Argentina had more than 1.8 mil-lion in operation and almost 2,000 natural gas filling stations”, the expression as of means:a) In 2009b) Since 2009c) Around 2009d) Before 2009e) Comparing to 200934. (CESGRANRIO – 2015) The modal verb may in the fragment of the text “It may be years before the economic benefits of natural gas vehicles can be realized” is associated with the idea ofa) permissionb) obligationc) certaintyd) inferencee) probability35. (CESGRANRIO – 2015) The personal pronoun it in “so if it is burned in an engine designed to run on conventional fuel” refers toa) natural gasb) degrading fuelc) unconventional fueld) 93-octane rating fuele) more energy-dense fuel36. (CESGRANRIO – 2015) In the sentence of the text “Although commercial refueling stations will be necessary to support a substantial fleet of natural gas vehicles, home refueling may be the magic bullet that makes the vehicles practical”, the word although implies facts that area) simultaneousb) sequentialc) alternated) opposinge) proportional Æ INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS (COMPREENSÃO)37. (CESGRANRIO – 2015) The main purpose of the text is toa) defend the use of natural gas as a vehicle fuel.b) compare the use ofnatural gas vehicles in different countries.c) establish the technical aspects of the use of natural gas vehicles.56d) analyze the immediate economic advantages of natural gas vehicles.e) highlight environmental protection advantages of natural gas vehicles in the long run.38. (CESGRANRIO – 2015) According to the paragraph limited by lines 13-24 in the text, one can infer thata) gasoline is as expensive as diesel in New York City.b) a car running on natural gas will pay $1.50 on one gallon of the fuel.c) every car running on natural gas will afford to save $3.00 on a 60-mile drive.d) the cost of oil changes can improve savings in natural gas--fueled vehicles.e) natural gas cannot be associated with corrosion in car’s exhaust-system parts.39. (CESGRANRIO – 2015) The sentence of the text “But were production to increase significantly, economies of scale would bring prices down” has the same meaning as:a) Economies of scale would reduce production and prices significantly.b) Economies of scale would be one of the conditions for the decrease of prices.c) Production would increase unless economies of scale brought prices down.d) Production would increase significantly if economies of scale didn’t bring the prices down.e) Prices would not go down although the production increased.40. (CESGRANRIO – 2015) In the 5th paragraph, limited by lines 35-42 in the text, the author defends the idea thata) economic and environmental benefits of natural gas vehi-cles are both immediate results of smaller footprints than those of gasoline or diesel automobiles.b) economic benefits of natural gas vehicles are not as consi-derable as the environmental benefits because of the cost of the natural gas production process.c) natural gas vehicles produce smaller footprints than those of gasoline or diesel automobiles because they bring more environmental benefits.d) environmental benefits of natural gas vehicles are remar-kable despite the carbon-rich methane released into the atmosphere in the production process.e) environmental benefits of natural gas vehicles are not as considerable as the economic benefits because of the cost of the carbon-rich methane released into the atmosphere in the production process.41. (CESGRANRIO – 2015) According to the 6th paragraph in the text (lines 43-52), one of the Corporate Average Fuel Economy goals for the fleet in the United States is average 54.5 miles per gallona) in 2025b) prior 2025c) around 2025d) sometime before 2025e) not later than 202542. (CESGRANRIO – 2015) According to the 9th paragraph in the text (lines 65-75), refueling stations in the United Statesa) should go through an increase at their rate of expansion.b) require pipeline infrastructure that has been growing 16% every year.c) do not rely on infrastructure available for their expansion.d) cannot grow substantially because of miles of natural gas pipeline.e) cannot be expanded through the country because of their potential damage against nature. Æ GRAMÁTICA (INGLÊS)43. (CESGRANRIO – 2014) Leia o texto para responder às questões.An Introduction to the Oil PatchSo you’re thinking about a field job in the oil industry. If you haven’t been involved in the oil patch before, you probably have no idea how vast it is, or where to start your job search. Many sites will try to convince you that you can get a job on an offshore rig making $10,000 a month without any experience or training at all, and while this is possible, it’s not at all likely. Actually, it can be tough to find a job in any field of the oil indus-try without some experience or training.First, you should realize that the oil industry isn’t just dril-ling rigs, pumpjacks, and gas stations. The oil industry is a lot like the military in that it employs people in nearly every pro-fession. There are positions such as roughneck or airgun ope-rator, that are very specific to the oil industry; but there are also welders, medics, chemists, biologists, environmentalists, cooks, computer programmers, engineers, and a thousand more positions that are absolutely essential to the industry. You don’t have to have experience specifically in the oil indus-try in order to have relevant experience.The oil patch is a little bit different from most other indus-tries. You’ll soon lose the idea of a weekend as you now know it... The patch runs seven days a week, and in many cases, 24 hours a day. You’ll be expected to work every day in all weather conditions, for weeks or even months at a time. The oil industry is also very production oriented; you’ll make more money wel-ding in the oil patch than in another industry, but you’ll work longer and harder for that bigger paycheck.There are a few prerequisites if you want a field job in the oil patch:You must be in reasonably good physical condition, and be able to lift at least 50 lbs. regularly. For most positions, you must have a valid driver’s license.You must have suitable clothing for extended outdoor work and in most cases, hard toed safety boots. You should not have any medical condition which would make it unsafe for you to operate machinery.You don’t need to live in the city where your employer is located, but in most cases you will have to provide your own transportation to and from your home from the employer’s location (point-of-hire). If you live a long way from any area with oil and gas activity, you will have a very difficult time fin-ding an entry level job in this industry.You must be willing and able to work hard for long hours. This industry is all about production, and if you don’t produce, you’re not an asset to the company.You must be drug-free. Most companies conduct pre-em-ployment drug screenings and random testing of employees. If your test show signs of illegal drugs in your system, you will not be hired. Most oil work requires you to live away from home, in motels or camps near the jobs. Your travel, accommodations, and meals will usually be paid by your employer while you’re working. Most companies also provide all required safety supplies, such as hard hats and reflective safety vests. You are required to supply your own work clothes, boots, gloves, etc.LÍNGUA INGLESA57Before you leave for your first job, be sure you have appro-priate clothing to spend 14 hours outside... frostbite isn’t fun, neither is heat stroke.Much of the work in the oil industry is very physically demanding, especially in the entry level positions. There is no upper age limit, but you should be willing and able to work hard for long hours, lift 50 lbs regularly, and be in relatively good physical condition. If you have back or other health pro-blems that prevent strenuous activity, you may want to recon-sider this line of work. Most companies require employees to be at least 18 years old. A recent hearing test and/or medical evaluation may be required.Many oilfield companies also require a preemployment drug and alcohol screening. You should know that though you can make a lot of money in a month in the oil patch, you can also make no money in a month. Most oilfield work isn’t very stable, and you’ll occasionally find yourself laid-off on short notice due to a shortage of work... and called back on even shorter notice. Many people in Canada work in the oil industry during the winter while it’s busy, then take the spring and sum-mer off, or work non- oilfield summer jobs.Offshore and overseas rigs usually operate yearround, offering a much more stable work environment; but there are very few positions on these rigs that are available without any experience. If you’re interested in working on one of these rigs, you may want to start with a catering job. All major offshore and overseas projects employ catering staff to provide meals for the rig crew. These positions are often available withoutexperience, and rig managers will often hire catering staff onto the rig crew if they need an extra hand, or if a member of the rig crew gets injured or leaves. It’s a matter of being in the right place at the right time, and showing interest in working on the rig.Available at: Retrieved on: Aug. 29, 2012In Text I, the idea stated in italics corresponds to the meaning expressed by the boldfaced verb phrase ina) “First, you should realize that the oil industry isn’t just dril-ling rigs, pumpjacks, and gas stations.” (line 5) – probabilityb) “For most positions, you must have a valid driver’s license.” (line 16) – abilityc) “You should not have any medical condition which would make it unsafe for you to operate machinery.” (line 18) – obligationd) “You don’t need to live in the city where your employer is located,” (lines 19-20) – remote possibilitye) “A recent hearing test and/or medical evaluation may be required.” (line 33) – concrete possibility Æ INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS (COMPREENSÃO)44. (CESGRANRIO – 2014) The main purpose of Text I is toa) warn professionals in the oil business about the frequent instability in oilfields.b) criticize the strenuous working conditions oilfield opera-ting teams are always submitted to.c) provide useful advice to prospective workers intending to start a career in the oil industry.d) inform the exact amount of experience a worker must have before looking for a job in an oil company.e) encourage employees to look for a position in catering before applying for a job in offshore and overseas rigs.45. (CESGRANRIO – 2014) According to Text I, workers in the oil industry can be expected to bear all of the following working conditions, EXCEPTa) working hard for long hours in order to keep up oil production.b) having to perform risky jobs in exchange for guaranteed promotions.c) spending weekends and holidays on the job, sometimes for long periods.d) facing adverse weather conditions for long stretches of time to ensure productivity.e) being on duty away from home and resorting to individual transportation to the job post.46. (CESGRANRIO – 2014) According to Text I, employers in the oil industry usuallya) provide family housing for the factory floor staff.b) assign addicted employees or candidates to administrative tasks.c) select only older experienced workers for the entry level positions.d) require employees to have their own suitable clothing and safety footwear.e) supply medical evaluations for retired staff members who complain of back aches.47. (CESGRANRIO – 2014) The fragment “frostbite isn’t fun, nei-ther is heat stroke” (line 29) refers to the fact that thea) oil industry offers many stressful challenges but also seve-ral moments of leisure.b) different outside temperatures force professionals in the oil industry to work long hours.c) different seasons during the year affect the free hours of workers in the oil industry.d) workers in the oil industry need to be prepared to survive all kinds of weather conditions.e) appropriate clothing for severe working conditions must also be comfortable for the warm climate. Æ VOCABULÁRIO E TRADUÇÃO (INGLÊS)48. (CESGRANRIO – 2014) Based on the meanings in Text I, the two items that express synonymous ideas area) vast (line 1) – broadb) tough (line 3) – uncomplicatedc) suitable (line 17) – inadequated) random (line 24) – systematice) demanding (line 30) – unchallenging49. (CESGRANRIO – 2014) In the fragment “The oil industry is a lot like the military in that it employs people in nearly every profession.” (lines 5-6) the expression in that can be replaced, without changing the meaning of the sentence, bya) ifb) butc) becaused) even thoughe) provided that58 Æ GRAMÁTICA (INGLÊS)50. (CESGRANRIO – 2013) Leia o texto para responder às questões. Coworking: Sharing How We WorkGenevieve DeGuzman CommunicationIn the past, when trying to find places to work, indepen-dent workers, small businesses, and organizations often had to choose between several scenarios(a), all with their attendant advantages and disadvantages: working from home; working from a coffee shop, library, or other public venue; or leasing an executive suite or other commercial space.Is there a better way to work? Yes. Enter coworking.Coworking takes freelancers, indie workers, and entrepre-neurs who feel that they have been dormant or isolated wor-king alone at home or who have been migrating from a coffee shop to a friend’s garage or languishing in a sterile busi-ness center — to a space where they can truly roost(b).“We can come out of hiding,” a coworker tells us, “and be in a space that’s comfortable, friendly, and has an aesthetic appeal that’s a far cry from the typical cookie- cutter office environment.”For many, it might be puzzling to pay for a wellequipped space teeming with other people(c), even with the chance of free coffee and inspiration. You might ask yourself, “Well, why pay for a place to work when I’m perfectly comfortable at home and paying nothing?” Or, “Isn’t the whole point of telecommu-ting or starting my own business a chance to avoid ‘going to the office’?”Coworking may sound like an unnecessary expense(d), but let’s consider what you get from being a part of the space.At its most basic level, coworking is the phenomenon of workers coming together in a shared or collaborative works-pace for one or more of these reasons: to reduce costs by having shared facilities and equipment, to access a community of fellow entrepreneurs, and to seek out collaboration within and across fields. Coworking spaces offer an exciting alterna-tive for people longing to escape the confines of their cubicle walls, the isolation of working solo at home, or the inconve-niences of public venues.The benefits and cost-savings in productivity and overall happiness and well-being reaped from coworking are also potentially huge. Enthusiasm and creativity become contagious and multiply when you diversify your work environment with people from different fields or backgrounds. At coworking spa-ces, members pass each other during the day, conversations get going, and miraculously idea-fusion happens with everyone benefitting from the shared thinking and brainstorming.Differences matter. Coworking hinges on the belief that innovation and inspiration come from the cross-pollination of different people in different fields or specializations. Random opportunities and discoveries that arise from interactions with others play a large role in coworking.To see this in action on a large scale, think about Google. Google made the culture of sharing and collaboration in the workplace legend. It deployed “grouplets” for initiatives that cover broader changes through the organization.One remarkable story of a successful Google grouplet involved getting engineers to write their own testing code to reduce the incidence of bugs in software code. Thinking crea-tively, the grouplet came up with a campaign based on posting episodes discussing new and interesting testing techniques on the bathroom stalls. “Testing on the Toilet” spread fast and garnered both rants and raves. Soon, people were hungry for more, and the campaign ultimately developed enough inertia to become a de facto part of the coding culture. They moved out of the restrooms and into the mainstream.Keith Sawyer, a professor of psychology and education at Washington University in St. Louis, MO, has written widely on collaboration and innovation. In his study of jazz performan-ces, Keith Sawyer made this observation, “The group has the ideas, not the individual musicians.” Some of the most famous products were born out of this mosh pit of interaction — in contrast to the romantic idea of a lone working genius driving change.According to Sawyer, more often than not, true inno-vation emerges from an improvised process and draws from trial-by-error and many inputs.Unexpected insights emerge from the group dynamic. If increasing interaction among different peer groups within a single company could lead to promising results(e), imagine the possibilities for solopreneurs, small businesses, and indie wor-kers — if only they could reach similar levels of peer access as those experienced by their bigger counterparts. It is this poten-tial that coworking tries to capture for its members.Available at: . Retrieved on: 21 Oct. 2011. Adapted.The boldfaced verb form conveys the idea of strong necessity ina) “independent workers, small businesses, and organizations often had to choose between several scenarios”b) “to a space where they can truly roost.”c) “it might be puzzling to pay for a well-equipped space tee-ming with other people”d) “Coworking may sound like an unnecessary expense”e) “If increasing interaction among different peer groups within a single company could lead to promising results”Interpretação de Textos (compreensão)51. (CESGRANRIO – 2013) The main purpose of the text is toa) convince people in different fields or specializations that they must work in pairs.b) suggest that coworking is an economic and socially sti-mulating alternative to boost workers’ well-being and productivity.c) question the relevance of teeming with other coworkers if the professional can work peacefully from home.d) criticize organizations that do not offer their employees the opportunity to experience group dynamics.e) campaign for the installation of comfortable coworking spa-ces in all companies to encourage employees’creativity and enthusiasm.52. (CESGRANRIO – 2013) According to the text, all the reasons below are benefits that support the choice of a collaborative workplace, EXCEPT:a) stimulate shared thinking and brainstorming.b) reduce costs by sharing facilities and equipment.c) promote interaction among different peer groups.d) pay for workspace and having to commute to work.e) escape the isolation and discomfort when working in public spaces.53. (CESGRANRIO – 2013) Google is mentioned in paragraphs 10 and 11 of the text in order toa) contrast the legends on workplace productivity with Goo-gle’s large scale marketing initiatives.b) argument with a counter-example to prove that coworking does not always bring about a successful result.c) suggest that it is essential to campaign for new techniques that will foster inertia in the work environment.d) illustrate how software engineers can find better solutions for bathroom installations.e) demonstrate through example how workers in different specializations can collaborate to find innovative solutions for the business.LÍNGUA INGLESA5954. (CESGRANRIO – 2013) Professor Keith Sawyer mentions that “The group has the ideas, not the individual musicians.” to mean thata) the dispute among consumers is the key to profitable pro-duct-design changes.b) the famous products result from professionals workingindividually to achieve the aims of the group.c) improvisation and trial-and-error always leads to the bestsolutions for the market place.d) good jazz performances are made up of individual musi-cians who strive to play their instruments far louder thanthe others.e) it is the whole orchestra that makes the music sound plea-sant just as it is the whole professional team that will achie-ve a successful solution.55. (CESGRANRIO – 2013) In the fragment “as those experienced by their bigger counterparts” the pronoun those refers toa) resultsb) possibilitiesc) solopreneursd) levelse) counterparts56. (CESGRANRIO – 2013) The statements below represent opi-nions collected from different workers. The only one which can be considered as an argument against coworking is:a) ‘One of the best things is that I pay lower than I would for a dedicated office, so I don’t feel pressured to go to the cowor-king facility every day.’b) ‘Though my home office is great and I love it, I sometimes need the distance and collaborative environment that mycoworking space provides.’c) ‘The vibe of being around others can feel like a wave car-rying you even when you’re not sure where to go – if youneed a little social boost.’d) ‘Perhaps you won’t like any of the other people at yourcoworking space, or that the proprietors aren’t puttingmuch effort into socializing or collaboration.’e) ‘The shared space provides instant community and a sti-mulating atmosphere around other professionals workingtowards the same intentions as I am.’Æ VOCABULÁRIO E TRADUÇÃO (INGLÊS)57. (CESGRANRIO – 2013) The expression indie workers, refers toa) retired civil servantsb) lazy businessmen aiming for profitc) self-employed independent professionalsd) expert employees at international organizationse) workaholic employers in large companies58. (CESGRANRIO – 2013) Based on the meanings in the text,a) “puzzling” and confusing are antonyms.b) “longing” and desiring express contradictory ideas.c) “reaped” and derived express similar ideas.d) “hinges on” and contradicts are synonyms.e) “deployed” and spread out do not have equivalent meanings.59. (CESGRANRIO – 2013) In the fragments “and to seek out col-laboration within and across fields” and “the grouplet came up with a campaign based on posting episodes”, the expressions seek out and came up with mean, respectively,a) get rid of / bannedb) search for / producedc) come upon / discardedd) turn down / devisede) track down / excludedÆ GRAMÁTICA (INGLÊS)60. (CESGRANRIO – 2012) Leia o texto para responder às questões.President Obama to Sleepy Air Controllers: ‘Better DoYour Job’Lisa Stark and Andrew SpringerPresident Obama lectured air traffic controllers in an exclu-sive interview with ABC News, impressing on them the enor-mous responsibility of safeguarding flying passengers and telling them, “You better do your job.”The president spoke after several controllers were caught asleep on the job and the man in charge of air traffic control, Hank Krakowski, resigned on Thursday.“The individuals who are falling asleep on the job, that’s unacceptable,” the president told ABC News’ George Stephano-poulos in an exclusive interview on Thursday. “The fact is, when you’re responsible for the lives and safety of people up in the air, you better do your job. So, there’s an element of individual responsibility that has to be dealt with.”Five controllers have been suspended for apparently napping on the job while planes were trying to land at their airports. The president said a full review of air traffic control work shifts is under way.“What we also have to look at is air traffic control systems. Do we have enough back up? Do we have enough people? Are they getting enough rest time?” Obama said. He added, howe-ver, “But it starts with individual responsibility.”In March, two commercial airliners were forced to land unassisted at Washington, D.C.’s Reagan National Airport after a controller apparently fell asleep.Just days later, two controllers at the Preston Smith Inter-national Airport in Lubbock, Texas, did not hand off control of a departing aircraft to another control center and it took repeated attempts for them to be reached.On Feb. 19, an air traffic controller in Knoxville, Tenn., slept during an overnight shift. Sources told ABC News that the wor-ker even took pillows and cushions from a break room to build a make-shift bed on the control room floor.And this month, there were two more incidents. A control-ler fell asleep on the job in Seattle, and days later a controller in Reno was snoozing when a plane carrying a critically ill passen-ger was seeking permission to land.The FAA and the controller’sé muito importante, porque a identidade é muito importante. Quando você compra um livro de não fic-ção, quer saber o que acontece aqui, no seu país, e não na Coreia do Sul, por exemplo. Na Coreia do Sul você quer ouvir K-pop, que é a música pop coreana, e ver um drama coreano, e não ouvir uma música brasileira. Portanto, nós estamos em um mundo cada vez mais global, mas, ao mesmo tempo, a cul-tura ainda é e será muito nacional. Para resumir as coisas, eu diria que todos temos duas culturas: a nossa e a americana.”“Nós, como europeus, temos o mesmo tipo de relação que você, como brasileiro, tem com os EUA. Nós os amamos e odia-mos. É uma complicada relação de amor e ódio. Nós espera-mos que eles sejam como são; nós queremos criticá-los, mas, ao mesmo tempo, nós protestamos contra eles com tênis Nike nos pés. Nós trabalhamos para ser um pouco como eles, muito embora nós queiramos manter nossa identidade e cultura. E, a propósito, a boa notícia é que o debate no mundo hoje e no futuro não será entre nós — brasileiros, franceses, europeus — e os americanos. Será entre todos nós. O que eu quero dizer é que hoje não há apenas dois povos: nós e os EUA. O mundo é muito mais complicado, com países emergentes, que serão fundamentais nesse novo jogo.”“Para resumir, afirma Martel, eu diria que os EUA continua-rão sendo peça importante da guerra de conteúdo, podemos dizer, nos próximos anos e décadas. Eu não acredito e não compro a ideia do declínio da cultura americana. Eu acho que eles são fortes e continuarão sendo fortes. Mas eles não são os únicos no jogo. Agora temos os países emergentes, que estão emergindo não só demográfica e economicamente, como pen-sávamos. E eu fui um dos primeiros a mostrar que eles estão emergindo com sua cultura, sua mídia e com a internet.”“Nesse mundo, a internet pode ser uma peça importante. O Brasil, por exemplo, vai crescer com a internet, com certeza. Criam-se ferramentas inovadoras de alfabetização, por exem-plo, em comunidades, em favelas, em lugares onde os mora-dores não têm acesso a uma livraria ou biblioteca. Mas eles terão acesso à internet em lan houses, por exemplo, e mesmo no telefone. Hoje, todo mundo tem um telefone celular barato. Mesmo na África, todos têm celulares com funções básicas. Em cinco anos, todos terão um smartphone, pois os preços estão caindo muito. Assim, todos poderão acessar a internet pelo smartphone. Se você tem acesso à internet, pode baixar livros, acessar a rede, pode ver filmes e daí por diante.”“A questão não é se essa tecnologia é boa, conclui Martel. A questão é: ela não será boa ou ruim sozinha. Ela será o que você, o povo, o governo deste país e nós formos capazes de fazer com ela, criando uma boa internet e uma maneira melhor de ter acesso ao conteúdo através da internet.”BOCCANERA, S. Entrevista concedida pelo sociólogo Frédéric Martel, Programa Milênio, Globo News. Disponível em: . Acesso em: 10 nov. 2015. Adaptado.As formas verbais estão empregadas coerente e adequadamen-te, de acordo com a norma-padrão da Língua Portuguesa, em:a) É desejável que a escola não desse importância apenas à futura profissão dos alunos, mas que também atendesse às necessidades relativas à formação desses estudantes.b) Os países em desenvolvimento teriam possibilidade de maior crescimento se a população fosse atendida em suas necessidades básicas e tivesse oportunidade de estudar.c) Se os resultados das pesquisas de mercado fossem positi-vos, o diretor da empresa apresentará aos clientes detalhes do novo projeto a ser implementado.d) É necessário que as empresas de comunicação global investissem em programas de popularização dos meios de compartilhamento de informação.e) As mudanças do mercado digital dependem das ações que as empresas desenvolverão junto aos seus funcionários para que eles tivessem sucesso. Æ ACENTUAÇÃO10. (CESGRANRIO – 2016) O grupo de palavras que obedecem às normas de acentuação da Língua Portuguesa éa) raizes, dificil, séculob) rúbrica, saúva, amavelc) também, possível, êxitod) idolo, parabéns, cienciae) indústria, saude, ninguem Æ CORRELAÇÃO VERBAL11. (CESGRANRIO – 2012) Leia o texto para responder às questões.METRÓPOLE SUSTENTÁVEL: É POSSÍVEL?Conversamos com sociólogos, arquitetos, economistas, urbanistas e representantes de organizações internacionais sobre o assunto. Será que estamos fadados a um colapso ou a metrópole sustentável é um conceito viável? Virou hábito na mídia e, provavelmente, em conversas cotidianas o uso do adjetivo ‘sustentável’. Condomínios, mate-riais de construção, meios de transporte, edifícios... Tudo pode ser sustentável.Quando perguntamos a urbanistas e economistas sobre o assunto, o conceito de sustentabilidade aplicado a cidades não se configura unânime. Para alguns urbanistas, um elemen-to fundamental para ser levado em conta, quando se fala de sustentabilidade urbana, é o futuro. “Uma metrópole sustentá-vel é aquela que, na próxima geração, tenha condições iguais ou melhores que as que temos hoje”, define o presidente do Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB). Por ‘condições’ deve-mos entender os aspectos fundamentais relacionados à vida urbana: habitação, alimentação, saúde, emprego, transporte, educação, água, etc. Além disso, a articulação entre os campos ambiental e social é essencial para o conceito de sustentabili-dade urbana.A primeira condição fundamental para o estabelecimento de uma cidade sustentável é a democratização dos acessos a serviços e equipamentos públicos. Isso significa a redução drástica de todas as formas de desigualdades – social, política, econômica e espacial.Nesse cenário, para que infraestrutura, segurança, saúde, educação e outros serviços públicos sejam acessíveis em toda a metrópole, a manutenção da cidade se torna cada vez mais cara. É imperativo democratizar o acesso aos serviços básicos de uma metrópole e diminuir as desigualdades. No entanto, como fazer isso quando o dinheiro é limitado? “Conter a expan-são urbana”, resume o arquiteto.A rede de transportes, por exemplo, é um dos aspectos a serem observados na constituição das cidades. Quanto maio-res as distâncias a serem percorridas, também maior e mais complexa ela será. A priorização do automóvel faz com que a cidade se expanda horizontalmente, minando as possibilida-des de ter áreas não ocupadas, e contribui para a impermeabi-lização do solo, com a pavimentação contínua. A superestima do automóvel é uma das marcas do subdesenvolvimento, no qual também o transporte coletivo é precário.LÍNGUA PORTUGUESA11Se alguns dados da ONU oferecem um prognóstico posi-tivo do futuro das metrópoles, os urbanistas nos lembram que o destino das cidades pode não ser tão brilhante, se não houver uma mudança mais orgânica. Mudanças estruturais e na ordem do pensamento são fundamentais para que, se não garantida, a sustentabilidade seja ao menos possível.FRAGA, Isabela. Metrópole sustentável: é possível? Revista Ciência Hoje. Rio de Janeiro: Instituto Ciência Hoje, vol. 46, n. 274, setembro de 2010. p. 22-29. Adaptado.No trecho abaixo, as formas verbais destacadas estão correla-cionadas. “Mudanças estruturais e na ordem do pensamento são fundamentais para que, se não garantida, a sustentabilida-de seja ao menos possível.” Ao substituir a forma verbal são por seriam para expressar uma hipótese, a frase deve ser modifica-da, de acordo com a norma-padrão, para:a) Mudanças estruturais e na ordem do pensamento seriam fundamentais para que, se não garantida, a sustentabilida-de era ao menos possível.b) Mudanças estruturais e na ordem do pensamento seriam fundamentais para que, se não garantida, a sustentabilida-de for ao menos possível.c) Mudanças estruturais e na ordem do pensamento seriam fundamentais para que, se não garantida, a sustentabilida-union have been studying the fatigue issue for over a year and their report finds that “acute fatigue occurs on a daily basis,” and “fatigue can occur at any time, on any shift.”Sleep experts suggest midshift napsSome sleep experts said controllers are ripe for fatigue because they often bounce between day shifts and night shifts. “When we’re constantly having to adjust to different work schedules, our body is always playing catch up,” said Philip Gehrman, Director of the Behavioral Sleep Program at the Uni-versity of Pennsylvania.Controllers on the night shift have another hurdle: they often work in dim light conditions with little stimulation bet-ween radio calls. “That’s exactly the kind of type of task that’s hardest to maintain, when you’re at the wrong point in your biological rhythms,” said Gehrman.60One recommendation from the government study suggests allowing controllers to take scheduled naps, with breaks as long as two and a half hours to allow for sleeping and waking up.Sleep experts said a long break in the middle of an eight hour overnight shift would help, but it might be a tough sell politically. It has taken decades to try to come up with new fatigue rules for pilots and it may not be any easier when it comes to controllers.Available at: . Retrieved on: July 25, 2012.In the fragment of Text: “‘So, there’s an element of individual responsibility that has to be dealt with.’” (lines 6-7), the expres-sion has to expresses an idea ofa) abilityb) capacityc) obligationd) permissione) possibilityÆ INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS (COMPREENSÃO)61. (CESGRANRIO – 2012) President Obama’s warning to air tra-ffic controllers “‘You better do your job.’” (line 2, Text) can be rephrased asa) You should work in better jobs.b) You need to be present at your job.c) You should work better and more often.d) You had better work as expected of you.e) It would be better if you worked more intensely.62. (CESGRANRIO – 2012) In Text, according to Philip Gerhman,a) air traffic controllers are frequently changing shifts and such irregular routine disrupts their biological rhythm.b) air traffic controllers are generally fatigued because they arrive home late and want to catch up with family news.c) regular sleep periods at the same time on all days of theweek are mandatory.d) adjusting to varied working hours is like playing a game tocatch up on leisure time.e) dark rooms and monotonous working routines can signifi-cantly alter our internal clocks.63. (CESGRANRIO – 2012) The fragment of Text “but it might be a tough sell politically.” (line 30) implies that it would bea) easy to sell the idea that air traffic controllers need political representatives.b) hard to convince air traffic management that controllers need long breaks during their working shifts.c) fair to blame the working conditions of air traffic control-lers on politicians who defend new job legislation.d) possible to persuade politicians to take longer intervals bet-ween working shifts.e) difficult to argument that sleep experts understand the rea-sons for sleep disorders of air traffic controllers.64. (CESGRANRIO – 2012) In Text, in terms of reference, the bol-dfaced pronouna) them in “and telling them” (line 2) refers to passengers (line 2).b) it in “But it starts with individual responsibility.” (line 12) refers to time (line 11).c) them in “for them to be reached” (line 16) refers to control-lers (line 15).d) they in “they often bounce” (line 23) refers to experts (line 23).e) it in “it may not be any easier” (line 31) refers to shift (line 30).Æ VOCABULÁRIO E TRADUÇÃO (INGLÊS)65. (CESGRANRIO – 2012) Based on the meanings in Text,a) “safeguarding” (line 2) and protecting are antonyms.b) “resigned” (line 4) and reassumed express similar ideas.c) “snoozing” (line 19) and napping are not equivalent in meaning.d) “ripe” (line 23) and unprepared are synonyms.e) “hurdle” (line 26) and barrier are synonyms.66. (CESGRANRIO – 2012) In the fragments of Text: “did not hand off control of a departing aircraft to another control center” (lines 15-16) and “It has taken decades to try to come up withnew fatigue rules for pilots” (lines 30-31), the expressions hand off and come up with mean, respectively,a) introduce - excludeb) impose - producec) request - discardd) transfer - createe) assign - avoidÆ GRAMÁTICA (INGLÊS)67. (CESGRANRIO – 2012) Leia o texto para responder àsquestões. A Day in the Life of the Women of O&Gby Jaime Kammerzell From Rigzone Contributor. Tuesday, February 14, 2012Although far fewer women work in the oil and gas (O&G) industry compared to men, many women find rewarding careers in the industry. Five women were asked the same questions regarding their career choices in the oil and gas industry.Question 1: Why did you choose the oil and gas industry? Woman 1: Cool technology, applying science and money.Woman 2: It seemed interesting and the pay was good.Woman 3: They offered me a job! I couldn’t turn down the great starting salary and a chance to live in New Orleans.Woman 4: I did not really choose the oil and gas industry as much as it chose me.Woman 5: I chose the oil and gas industry because of the challenging projects, and I want to be part of our country’s energy solution.Question 2: How did you get your start in the oil and gas industry?Woman 1: I went to a university that all major oil companies recruit. I received a summer internship with Texaco before my last year of my Master’s degree.Woman 2: I was recruited at a Texas Tech Engineering Job Fair.Woman 3: At the time, campus recruiters came to the geos-ciences department of my university annually and they sponso-red scholarships for graduate students to help complete their LÍNGUA INGLESA61research. Even though my Master’s thesis was more geared toward environmental studies, as a recipient of one of these scholarships, my graduate advisor strongly encouraged me to participate when the time came for O&G Industry interviews.Woman 4: I was working for a company in another state where oil and gas was not its primary business. When the com-pany sold its division in the state where I was working, they offered me a position at the company’s headquarters in Hous-ton managing the aftermarket sales for the company’s largest region. Aftermarket sales supported the on-highway, construc-tion, industrial, agricultural and the oil and gas markets. After one year, the company asked me to take the position of mana-ging their marine and offshore power products division. I held that position for three years. I left that company to join a new startup company where I hold the position of president.Woman 5: My first job in the oil and gas industry was an internship with Mobil Oil Corp., in New Orleans.I worked with a lot of smart, focused and talented geoscientists and engineers.Question 3: Describe your typical day.Woman 1: Tough one to describe a typical day. I generally read email, go to a couple of meetings and work with the field’s earth model or look at seismic.Woman 2: I talk with clients, help prepare bids and work on getting projects out the door. My days are never the same, which is what I love about the job I have.Woman 3: I usually work from 7:30 a.m. – 6:30 p.m. (although the official day is shorter). We call the field every morning for an update on operations, security, construction, facilities and production engineering activities. I work with my team leads on short-term and long-term projects to enhance production (a lot of emails and Powerpoint). I usually have 2-3 meetings per day to discuss/prioritize/review ongoing or upco-ming work (production optimization, simulation modeling, dril-ling plans, geologicinterpretation, workovers, etc.). Beyond our team, I also participate in a number of broader business initia-tives and leadership teams.Woman 4: A typical day is a hectic day for me. My day usually starts well before 8 a.m. with phone calls and emails with our facility in Norway, as well as other business rela-tionships abroad. At the office, I am involved in the daily busi-ness operations and also stay closely involved in the projects and the sales efforts. On any given day I am working on budgets and finance, attending project meetings, attending engineering meetings, reviewing drawings and technical speci-fications, meeting with clients and prospective clients, revie-wing sales proposals, evaluating new business opportunities and making a lot of decisions.Woman 5: On most days I work on my computer to comple-te my projects. I interpret logs, create maps, research local and regional geology or write documents. I go to project meetings almost every day. I typically work only during business hours, but there are times when I get calls at night or on weekends from a rig or other geologists for assistance with a technical problem.Adapted from URL: . Retrieved on February 14, 2012. 11The sentence, in Text, in which the boldfaced expression intro-duces an idea of addition isa) “Although far fewer women work in the oil and gas (O&G) industry compared to men, many women find rewarding careers in the industry.”b) “I chose the oil and gas industry because of the challenging projects,”c) “Even though my Master’s thesis was more geared toward environmental studies,”d) “as well as other business relationships abroad.”e) “but there are times when I get calls at night or on weekends from a rig or other geologists for assistance with a technical problem.”68. (CESGRANRIO – 2012) The only fragment from Text I that presents a series of actions exclusively performed in the past isa) “I chose the oil and gas industry because of the challen-ging projects, and I want to be part of our country’s energy solution.”b) “I held that position for three years. I left that company to join a new startup company where I hold the position of president.”c) “My first job in the oil and gas industry was an internship with Mobil Oil Corp., in New Orleans. I worked with a lot of smart, focused and talented geoscientists and engineers.”d) “At the office, I am involved in the daily business operations and also stay closely involved in the projects and the sales efforts.”e) “On most days I work on my computer to complete my pro-jects. I interpret logs, create maps, research local and regio-nal geology or write documents.” Æ INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS (COMPREENSÃO)69. (CESGRANRIO – 2012) According to Text, when asked about their choice of the oil and gas industry,a) all the interviewees pointed out the relevance of having a green job.b) all the women felt really committed to solving the nation’s energy problems.c) all the interviewees mentioned that the challenges of the field attracted them.d) just one of the women commented that she was attracted by the location of the job.e) no interviewee considered the salary an important factor for accepting the job.70. (CESGRANRIO – 2012) In Text, using the interviewees’ expe-rience, it can be said that getting a job in the O&G industry can result from all the following situations, EXCEPTa) participating in a job fair.b) taking part in O&G Industry interviews.c) applying to specific job ads via internet sites.d) attending a university where major oil companies look for prospective employees.e) getting previous experience in an internship program with an O&G organization.71. (CESGRANRIO – 2012) In Text, according to the answers to the third question in the interview,a) Woman 1 implies that every day is the same for her, since she performs exactly the same tasks routinely.b) Woman 2 complains against her very boring schedule at the office, dealing with strictly technical issues.c) Woman 3 always works off hours and does not get involved with the operations in the field.d) Woman 4 has negotiations with the international branches and gets involved in commercial and technical issues.e) Woman 5 does not need to worry about preparing written materials nor deciding on last-minute technical issues at nights or on weekends.62 Æ VOCABULÁRIO E TRADUÇÃO (INGLÊS)72. (CESGRANRIO – 2012) Based on the meanings of the words in Text,a) major and main express opposite ideas.b) headquarters could be substituted by main office.c) smart and intelligent are antonyms.d) enhance and reduce express similar ideas.e) prospective and former are synonyms.73. (CESGRANRIO – 2012) In Text, the expression “turn down” in “I couldn’t turn down the great starting salary and a chance to live in New Orleans” could be replaced, without change in meaning, bya) refuseb) takec) acceptd) requeste) understand Æ GRAMÁTICA (INGLÊS)74. (CESGRANRIO – 2012) Leia o texto para responder às questões.Safety Meeting PresentationToday’s meeting is really about you. I can stand in front of you and talk about working safely and what procedures to fol-low until I’m blue in the face. But until you understand the need for working safely, until you are willing to be responsible for your safety, it doesn’t mean a whole lot.Some of you may be familiar with OSHA - the Occupational Safety & Health Administration. The sole purpose of this agen-cy is to keep American workers safe. Complying with OSHA regulations isn’t always easy, but if we work together, we can do it. Yet, complying with regulations is not the real reason for working safely. Our real motive is simple. We care about each and every one of you and will do what is necessary to prevent you from being injured.However, keeping our workplace safe takes input from everyone. Management, supervisor, and all of you have to come together on this issue, or we’re in trouble. For example, upper management has to approve the purchase of safe equi-pment. Supervisors, including myself, have to ensure that each of you knows how to use that equipment safely. Then it’s up to you to follow through the task and use the equipment as you were trained. If any one part of this chain fails, accidents are going to happen and people are going to get hurt.Responsibility Number One - Recognize HazardsAt the core of your safety responsibilities lies the task of recognizing safety and health hazards. In order to do that, you must first understand what constitutes a hazard. Extreme hazards are often obvious. Our hopes are that you won’t find too many of those around here.There are, however, more subtle hazards that won’t jump up and bite you. As a result of your safety training and mee-tings like these, some things may come to mind. For exam-ple, a machine may not be easy to lock out. Common practice may be to use a tag. This is a potential hazard and should be discussed. Maybe something can be changed to make it easier to use a lock. Other subtle hazards include such things as fra-yed electrical cords, a loose machine guard, a cluttered aisle, or maybe something that just doesn’t look right.Responsibility Number Two - Report HazardsA big part of recognizing hazards is using your instincts. Nobody knows your job as well as you do, so we’re counting on you to let us know about possible problems. Beyond recog-nizing hazards, you have to correct them or report them to someone who can. This too, is a judgement call. For example, if something spills in your work area you can probably clean it up yourself. However, if there is an unlabeled chemical con-tainer and you have no idea what it is, you should report it to your supervisor.Additional Employee ResponsibilitiesGood housekeeping is a major part of keeping your work area safe. For example,you should take a few minutes each day to ensure that aisles, hallways, and stairways in your work area are not obstructed. If boxes, equipment, or anything else is left to pile up, you have a tripping hazard on your hands. Those obstructions could keep you from exiting the building quickly and safely should you face an emergency situation.Also watch out for spills. These can lead to slips and falls. Flammable materials are another thing to be aware of. Make sure they are disposed of properly.Keep Thinking. Even if you’re doing your job safely and you are avoiding hazards, there are often even better ways to work safely. If you have ideas for improving the safety of your job or that of co-workers, share them.Concluding RemarksWhile nothing we do can completely eliminate the threat of an incident, we can work together to improve our odds. As I said, this must be a real team effort and I’m counting on input from all of you. Let’s keep communicating and continue to improve safety.Available at: . Retrieved on: April 1st, 2012. Adapted.The modal auxiliary in boldface conveys the idea of obligation in the fragment:a) “Some of you may be familiar with OSHA”b) “we can do it.”c) “and will do what is necessary to prevent you from being injured.”d) “you must first understand what constitutes a hazard.”e) “Those obstructions could keep you from exiting the buil-ding quickly and safely” Æ INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS (COMPREENSÃO)75. (CESGRANRIO – 2012) The main purpose of the text is toa) blame supervisors and managers who cannot use equip-ment safely in the office.b) inform employees that the use of instincts is all it takes to prevent dangers at work.c) present OSHA to American workers who had never heard about this organization.d) argue that the acquisition of modern and safer equipment can prevent all job accidents.e) encourage the cooperation of all employees so as to prevent dangers in the workplace.76. (CESGRANRIO – 2012) The fragment ‘all of you have to come together on this issue, or we’re in trouble.” is understood as a(n)a) funny jokeb) call to actionc) violent threatd) ineffective requeste) welcome imposition77. (CESGRANRIO – 2012) The pronoun “those” in the sentence “Our hopes are that you won’t find too many of those around here.” refers toLÍNGUA INGLESA63a) safety responsibilitiesb) safety and health hazardsc) extreme hazardsd) our hopese) more subtle hazards78. (CESGRANRIO – 2012) According to the text, employees have several safety responsibilities at work, EXCEPTa) understanding what constitutes a hazard.b) using their instincts to help prevent risks.c) avoiding obstructed spaces in the work area.d) eliminating the use of all flammable materials.e) correcting dangers or reporting on them to have them solved.79. (CESGRANRIO – 2012) According to the text, it is clear that the authora) believes that labor risks cannot be reduced by team efforts and commitment.b) expects to be kept informed of potential situations that may be dangerous.c) considers the cooperation of workers an irrelevant measu-re to improve safety at work.d) defends that corporate management is accountable for all issues regarding safety at work.e) feels that co-workers’ suggestions are useless in identifying hazards in the work environment. Æ VOCABULÁRIO E TRADUÇÃO (INGLÊS)80. (CESGRANRIO – 2012) ‘Until I’m blue in the face’ in the frag-ment “I can stand in front of you and talk about working safely and what procedures to follow until I’m blue in the face.” is substituted, without change in meaning, by ‘until Ia) dismiss you’.b) lose your attention’.c) get breathless but cheerful’.d) get exhausted and speechless’.e) become discouraged and melancholic’.81. (CESGRANRIO – 2012) The expressions “Complying with” and “follow through” in the fragments “Complying with OSHA regulations isn’t always easy,” and “Then it’s up to you to follow through the task and use the equipment as you were trained.” may, respectively, be substituted, without change in meaning, bya) accepting; quitb) respecting; leavec) refusing; completed) resisting; pursuee) obeying; conclude82. (CESGRANRIO – 2012) Based on the meanings in the text, it is clear thata) “sole” and only express similar ideas.b) “injured” and hurt are antonyms.c) “ensure” and guarantee express contradictory ideas.d) “subtle” and obvious are synonyms.e) “odds” and probabilities do not have equivalent meanings.83. (CESGRANRIO – 2012) The expression in boldface introduces the idea of consequence in the fragment:a) “Yet, complying with regulations is not the real reason for working safely.”b) “In order to do that, you must first understand what consti-tutes a hazard.”c) “As a result of your safety training and meetings like these, some things may come to mind.”d) “However, if there is an unlabeled chemical container and you have no idea what it is,”e) “While nothing we do can completely eliminate the threat of an incident,” Æ GRAMÁTICA (INGLÊS)84. (CESGRANRIO – 2011) Leia o texto para responder às questões.Are You Training Yourself to Fail?Did you get done what you wanted to get done today?By Peter Bregman. September 13, 2011 / Psychology TodaySome people are naturally pre-disposed to being highly productive. They start their days with a clear and reasonable intention of what they plan to do, and then they work dili-gently throughout the day, sticking to their plans, focused on accomplishing their most important priorities, until the day ends and they’ve achieved precisely what they had expec-ted. Each day moves them one day closer to what they intend to accomplish over the year.I am, unfortunately, not one of those people. Left to my own devices, I rarely end my day with the satisfaction of a plan well executed. My natural inclination is to start my morning with a long and overly ambitious list of what I hope to accomplish and push myself with sheer will to accomplish it. I’m prone to be so busy — answering emails, multitasking, taking phone calls, taking care of errands — that, without intervention, I would get very little of importance done.And then, exhausted by my busyness, but unsatisfied by how little of importance I’d accomplished, I would distract myself further by doing things that made me feel better in the moment, if not accomplished — like browsing the internet or eating something sweet.Our instincts most often drive us toward instant gratifi-cation. And the world around us conspires to lure us off task. Given total freedom, most of us would spend far too much time browsing websites and eating sweets. And being totally responsive to our environments would just have us running around like crazy catering to other people’s agendas.For me, the allure of accomplishing lots of little details would often override my focus on the big things I value. Each morning I would try to change my natural tendency by exer-ting self-control. I would talk to myself about how, starting this morning, I would be more focused, psych myself up to have a productive day, and commit to myself that I wouldn’t do any errands until the important work was done.It almost never worked. Certainly not reliably.And so, without understanding it at the time, I was teaching myself to fail. People talk about failure — I talk about failure — as critical to learning. But what if we don’t learn? What if we do the same things, repeatedly, hoping for different results but not changing our behavior?Then we are training ourselves to fail repeatedly.64Because the more we continue to make the same mista-kes, the more we ingrain the ineffective behaviors into our lives. Our failures become our rituals, our rituals become our habits, and our habits become ouridentity. We no longer expe-rience an unproductive day; we become unproductive people.You can’t get out of this pattern by telling yourself you’re a productive person. You’re smarter than that; you won’t believe yourself and the data won’t support the illusion.You have to climb out the same way you climbed in: with new rituals.For me, the best way to discover the most effective rituals to help me achieve my most important priorities was through trial and error. Every evening I looked at what worked and repeated it the next. I looked at what didn’t and stopped it.What I found is that rather than trying to develop super-hu-man discipline and focus, I needed to rely on a process to make it more likely that I would be focused and productive and less likely that I would be scattered and ineffective.Rituals like these: Spending five minutes in the morning to place my most important work onto my calendar, stopping every hour to ask myself whether I’m sticking to my plan, and spending five minutes in the evening to learn from my succes-ses and failures. Answering my emails in chunks at predeter-mined times during the day instead of whenever they come in. And never letting anything stay on my to do list for more than three days (after which I either do it immediately, schedule it in my calendar, or delete it).It doesn’t take long for these rituals to become habits and for the habits to become your identity. And then, you become a productive person.The trick then is to stay productive. Once your identity changes, you are at risk of letting go of your rituals. You don’t need them anymore, you think to yourself, because you are now a productive person. You no longer suffer from the pro-blem the rituals saved you from.But that’s a mistake. Rituals don’t change us. They simply modify our behavior as long as we practice them. Once we stop, we lose their benefit. In other words, being productive — forever more — requires that you maintain the rituals that keep you productive — forever more.I would love to say that I am now one of those people who is naturally pre-disposed to being highly productive. But I’m not. There’s nothing natural about productivity for me.Available in: . Retrieved on: Sept. 17, 2011.In “You have to climb out the same way you climbed in: with new rituals” the modal that substitutes ‘have to’ without a change in meaning isa) mayb) canc) mustd) woulde) might Æ INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS (COMPREENSÃO)85. (CESGRANRIO – 2011) The author’s intention in this text is toa) list all the daily tasks that end up in repeated failure at work.b) suggest a strategy to keep focused on the main items on one’s to-do list.c) illustrate how he has easily overcome his problem of dis-traction from relevant goals.d) deny that rituals are good habits for developing discipline and focusing on important tasks.e) defend the idea that those who invest their time and energy in modifying their habits are never successful.86. (CESGRANRIO – 2011) In the first paragraph, Peter Breg-man mentions people who are naturally pre-disposed to being highly productive because hea) wishes he could be like them.b) would like to be as busy as they are.c) does not understand why they like rituals.d) never feels pleasure in accomplishing his tasks.e) considers himself happier and more dynamic than these people.87. (CESGRANRIO – 2011) The sentence “It almost never wor-ked.” refers to the fact that the authora) tried to control his impulse of doing irrelevant errands before facing his commitments.b) had to change his goals to concentrate only on the details of his daily tasks.c) could never see the relevance of doing important work very early in the morning on weekdays.d) believes that failure is critical to learning, so it is not essen-tial to control oneself to do the right things.e) thinks that the world conspires to make people deny their responsibilities and spend their time on leisure activities.88. (CESGRANRIO – 2011) In “Once your identity changes, you are at risk of letting go of your rituals.”, the author implies that a change of identitya) will certainly lead to behavioral misconduct and inconve-nient daily habits.b) will force you to be productive and remain so forever, never needing your rituals anymore.c) will reveal that habits are not part of your identity as an under-achiever in the work environment.d) can eliminate rituals because they are usually ineffective strategies to achieve successful results.e) is essential to force yourself to become and remain produc-tive along the days by establishing effective rituals.89. (CESGRANRIO – 2011) “I’m prone to be so busy […] that, without intervention, I would get very little of importance done.” illustrates that the authora) is constantly distracted from his most relevant goals for the day.b) leads a very busy professional life with no time for his family and friends.c) can only fulfill his professional tasks by making use of pho-ne calls and emails.d) plans to do things that make him feel better before he attempts his daily assignments.e) has so many household tasks to accomplish that he cons-tantly fails in most of his plans.90. (CESGRANRIO – 2011) The author ends the text in a tone ofa) high hopesb) intense angerc) total conformityd) extreme satisfactione) profound melancholyLÍNGUA INGLESA65 Æ VOCABULÁRIO E TRADUÇÃO (INGLÊS)91. (CESGRANRIO – 2011) The expression busyness is in italics toa) confuse the reader by referring to all of Peter Bregman’s financial problems.b) show that the author is not immediately accessible to talk to other people at work.c) point out that all the author’s enterprises are giving him a succession of bad results.d) highlight that the author is referring to himself as being extremely full of activities.e) convey to the reader that Peter Bregman has dedicated himself to the company that he owns.92. (CESGRANRIO – 2011) Based on the meanings in the text,a) overly could be substituted by “moderately”.b) responsive and “insensitive” are antonyms.c) override and “invalidate” express opposite ideas.d) ingrain and “reject” express similar ideas.e) scattered and “concentrated” are synonyms.93. (CESGRANRIO – 2011) In “Once we stop, we lose their bene-fit.” the word “once” can be replaced, without changing the mea-ning of the sentence, bya) Despite the fact thatb) As soon asc) As far asd) Thoughe) While Æ GRAMÁTICA (INGLÊS)94. (CESGRANRIO – 2011) Leia o texto para responder às questões.How to Avoid 7 Common On-the-Job MistakesBy HEATHER HUHMAN. June 17, 2011. US NewsEveryone makes mistakes — but some of those mistakes are more avoidable than others. When it comes to your job, even just one mistake could result in major consequences for your career.Impress your employer by avoiding the following mistakes:Mistake #1: Being unavailableIt’s inevitable that, at some point, your supervisor or co-workers will approach you and ask for your help on an out-side project or assignment. Although it might be tempting to ignore those emails(a) or say no to additional work, don’t. You might think that no one will notice if you don’t help with extra work, but they will. And, although it’s not technically in your job description, more companies today must do more with less — meaning each employee needs to be flexible and multi-skil-led. Make yourself indispensible by pitching in on other assign-ments when possible. (Of course, don’t overextend yourself to the point where you can’t get your normal work done.)Mistake #2: Failing to dress to impressSome of the best job advice I’ve heard is to always dress at least one step above your current position. It helps others pic-ture you working above your current positionand makes you look extremely professional. You’re not just an intern/entry-le-vel professional, you have the potential to be so much more — so act like it.Mistake #3: Denying your mistakesNo one is perfect. And while doing projects to the best of your ability is something you should strive to do(b), it doesn’t mean you’ll never make a mistake or do something incorrectly. If you make a mistake, own up to it and correct it. Remember to not lose sight of the overall goal by focusing too much on the little details. You could potentially miss deadlines and quality of your work — not to mention drive your co-wor-kers (and boss) crazy.Mistake #4: Waiting for feedbackMany workplaces still don’t give employees feedback more than a few times per year. If you wait around for feedback for several months, you’re doing yourself (and your organization) a disservice. Instead of waiting for your supervisor to come to you(c), ask to set up a quick meeting to discuss your progress thus far and any improvements you could make. Bring up specific projects you’ve completed and ask for feedback on things you were unsure about. This way, you know where you stand in your position and at the company — before a formal performance review comes across your desk.Mistake #5: Not interacting with peersEven if you’re doing spectacular work, you could be over-looked if you sit at your desk each day and avoid interactions with co-workers and upper management. When you need a break, head over to the break room or cafeteria and interact with other workers in your office. Not only will this help reduce stress on the job, but you’ll have the potential to make some great professional relationships, too.Mistake #6: Not asking questionsSome people think asking questions is a sign of weakness. Yet, when you’re unsure how to complete a task(d), it can be hard to do it the right way the first time without clarification. When assigned a new project, ask any questions that might come up right then and there. Furthermore, you might also want to inquire about how your success will be measured(e) and how often you should update your boss on the progress. Your supervisor would much rather that you ask questions now in order to avoid potential problems later.Mistake #7: Ignoring the corporate cultureWhen you first start on a new job, it’s important to take note of cultural differences from previous workplaces. What does everyone wear on a daily basis? How much socialization goes on during the workday? Do employees tend to come in early or stay late? What is the typical mode of communication for the office? Assimilating to the culture is a great way to fit in quickly at the organization and get along with other employees.Available in: . Retrieved on: Sept. 17, 2011. Adapted.The sentence in which the boldfaced expression introduces an idea of addition isa) “Although it might be tempting ignore those emails…”b) “And while doing projects to the best of your ability is some-thing you should strive to do,”c) “Instead of waiting for your supervisor to come to you,”d) “Yet, when you’re unsure how to complete a task,”e) “Furthermore, you might also want to inquire about how your success will be measured…” Æ INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS (COMPREENSÃO)95. (CESGRANRIO – 2011) The main purpose of the text is toa) impress potential employers in general.b) assist employees in avoiding wrongdoings at work.c) list job advices only for interns and entry-level professionals.d) inform about job mistakes that supervisors frequently commit at work.e) suggest that employees wait patiently for feedback from their employers.6696. (CESGRANRIO – 2011) According to the author’s comments about mistakes #1, #2 and #3, it can be inferred thata) it is essential to wear new and expensive clothes at work to seem well off.b) co-workers are always asking for help in assignments theyare not skilled to do.c) it is wrong to confess mistakes made even when you correct and make up for them.d) employees should be willing to engage in additional work to reveal their full potential.e) employers should pay attention to every detail in theirjobs to guarantee the quality of their work regardless ofdeadlines.97. (CESGRANRIO – 2011) Based on what Heather Huhman com-ments in mistakes #4 and #6, it is appropriate toa) make sure you discover all the steps of a project withouthaving to ask for clarifications.b) wait for your supervisor to tell you when the formal perfor-mance review is scheduled to happen.c) avoid adopting the habits of co-workers when you join anew company, so as to show your own superiority.d) never inquire about what you should do to improve in your job, not to influence your boss to see your failures.e) ask your supervisor how you will be assessed in your joband how your performance can be improved.98. (CESGRANRIO – 2011) Appropriate alternative titles for mis-takes #3 and #5 are, respectively,a) Trying to complete every task to perfection / Hiding out atyour deskb) Avoiding mistakes by all means / Refusing interactions with co-workersc) Seeking perfection / Eliminating breaks during workinghoursd) Focusing only on your goals / Making professional contacts with upper managemente) Meeting deadlines no matter what / Reducing stress in thecafeteriaÆ VOCABULÁRIO E TRADUÇÃO (INGLÊS)99. (CESGRANRIO – 2011) Based on the meanings in the text, the two items are synonymous ina) unavailable – accessibleb) current – pastc) strive – try hardd) overlooked – noticede) unsure – undoubted100. (CESGRANRIO – 2011) In the excerpts “... by pitching in onother assignments …” (lines 17-18) and “ask any questions that might come up right then and there”, the verb phrases ‘pitching in’ and ‘come up’ mean, respectivelya) contributing to – ariseb) putting up with – drop offc) fighting off – disappeard) getting rid of – be forgottene) moving away from – be eliminated101. (CESGRANRIO – 2011) The word in parentheses can replace the boldfaced word without change in meaning ina) “You might think that no one will notice…” – (should)b) “more companies today must do more with less” – (have to)c) “meaning each employee needs to be flexible and multi-s-killed.” – (wishes)d) “You could potentially miss deadlines…” – (must)e) “it can be hard to do it the right way…” – (will)Æ GRAMÁTICA (INGLÊS)102. (CESGRANRIO – 2011) Leia o texto para responder àsquestões. Why Companies Need Less InnovationBy Pat LencioniPerhaps the most popular—and misunderstood—term of the first decade of the new millennium is “innovation.” A new stack of books and articles is produced every year asserting the critical importance of innovation for organizations that want to survive, especially during these challenging times. And to a large extent, I agree with that assertion. Unfortunately, most organizations in search of innovation seem to be generating as much cynicism as they are new thinking.The problem(a) isn’t so much that we’re overstating the importance of innovation; it’s more about what so many lea-ders are doing with it(a). Too many of them(b) are exhorting all of their employees(b) to be more innovative, providing classes and workshops designed to teach everyone how to think out-side the box. They’re also doing their best to include innova-tion on a list of core values, emblazoning the word on annual reports and hallway posters, hoping that this will inspire peo-ple to come up with new ideas that will revolutionize the long--term strategic and financial prospects of the company.For all the talk about innovation, most executives don’t really like the prospect of their people generating new ways to do things, hoping instead that they’ll simply do what they’re being askedto do in the most enthusiastic, professional way possible. So it is no surprise(c) when leaders get pounded for preaching innovation without really valuing it(c).Only a Few InnovatorsWhat should leaders(d) do? Be more open to new ideas from employees? Probably not. Better yet, they(d) should stop overhyping innovation to the masses and come to the realiza-tion that only a limited number of people in any company really needs to be innovative.As heretical as that may seem to those who want to belie-ve that “innovation is everyone’s business,” consider that even the most innovative and creative organizations need far more people to be dutiful, enthusiastic, and consistent in their work than innovative or creative.Think about a movie set. For every writer or director or actor on the payroll, there are hordes of people who have to be tech-nically proficient, consistent, patient, and disciplined in their res-ponsibilities. If they innovate, the project turns to chaos.And the most creative restaurant requires the work of a single chef to design a fabulous menu, and dozens of cooks and waitresses and waiters and dishwashers who will do their jobs with commitment, consistency, and dutifulness. If the cooks innovate, consistency is gone and customers can’t rely on what they’re going to get. Even a high-tech company doesn’t want or need its finance department or sales staff to be truly innovative.What should leaders demand of their people, if not innova-tion? How about a combination of interpersonal creativity and autonomy? “Creatonomy.” I realize that sounds like a protein drink for bodybuilders; however, what it means is that we need our employees to take complete responsibility to do their jobs and satisfy customers in the most effective and charismatic LÍNGUA INGLESA67way possible, but within the bounds of sound business prin-ciples. For those who say “Well, that’s what we mean when we use the word ‘innovation’,” one needs to realize that it’s not what employees are hearing.The Creatonomy FactorCreatonomy is something that thrives in great companies. The world’s best airlines, quick-service restaurant companies, department stores, and entrepreneurial businesses excel in it. Their employees are passionate and committed and take complete responsibility for their work, consistently turning cus-tomers into loyal fans. Sure, they’re encouraged to share their ideas about new ways to work, but most of what they are kno-wn for is being great at what has already been defined as the product or service that their company offers. And most leaders I know would take that any day, even before innovation.There is one group of people in an organization that(e) has to exercise the capacity for innovation(e), regardless of their functional area. That group is the leadership team. Tho-se who are chartered with overseeing a company’s various departments from the top are the keepers of innovation. They are ultimately responsible for determining the boundaries of change that are acceptable and, perhaps most important of all, identifying the handful of others within their departments who have the invitation and freedom to innovate.Therefore, if you’re a leader, the next time you think about giving a speech or sending out an e-mail calling for your people to innovate, consider being more specific about what you really want from them. And if you really believe that your orga-nization isn’t innovative enough, focus your efforts first on the people at the top.http://www.businessweek.com/innovate/content/aug2010/ id20100825_409624.htm, retrieved on December 19, 2010. (slightly adapted)In terms of reference,a) “...it.” refers to “...problem...”b) “...them...” refers to “...employees...”c) “...it.” refers to “...surprise...”d) “they...” refers to “...leaders...”e) “...that...” refers to “...innovation.” Æ INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS (COMPREENSÃO)103. (CESGRANRIO – 2011) The author’s intention in this text is toa) warn organizations that 21st century employees should abandon creatonomy at work.b) clarify the scope of innovation in business environments and restrain its relevance to certain jobs.c) blame employees for distorting the original meaning of innovation for their benefit.d) encourage employees to become more creative and inno-vative than the leadership team.e) suggest that top leaders in industrial companies should avoid being innovative.104. (CESGRANRIO – 2011) The fragment “…to teach everyone how to think outside the box.” suggests that company leaders area) stimulating employees to adopt classic ways of thinking and behaving.b) defending that all workers must learn to organize their materials in classified boxes.c) showing their employees how to look further and see things from unconventional perspectives.d) finding ways to criticize the business executives’ lateral thought processes which contradict standard ideas.e) planning new courses and training sessions that will tea-ch workers to follow all of the norms for out-of-company procedures.105. (CESGRANRIO – 2011) In “…only a limited number of peo-ple in any company really needs to be innovative.”, the fragment “really needs to be” transmits the idea ofa) minor abilityb) strong necessityc) weak possibilityd) severe regulatione) inevitable advice106. (CESGRANRIO – 2011) In paragraphs 6 and 7, the contexts of a movie set and a creative restaurant are mentioned to illustra-te the fact thata) those are the only areas in which innovation is, definitely, not welcome.b) only actors and cooks are allowed to take innovative actions in their jobs.c) chefs and movie directors must excel in innovation just as every business employee.d) all employees in the entertainment industry are taught to be innovative and creative all the time.e) in all business contexts, innovation and creativity are essential aptitudes for only a part of the professionals.107. (CESGRANRIO – 2011) The question “What should leaders demand of their people, if not innovation?” implies thata) people feel that innovation only matters for demanding business leaders.b) innovation is not in demand for all leaders and customers.c) innovation is irrelevant for most business leaders nowadays.d) leaders should require all their people to be innovative.e) leaders should expect their subordinates to develop skills other than innovation.108. (CESGRANRIO – 2011) The author defends ‘creatonomy’ at work becausea) creativity and autonomy are the only characteristics requi-red of business leaders.b) employees should be extremely innovative and avoid follo-wing the norms for their jobs.c) customers request to be attended to by business assistants who follow the politeness principles.d) employees should be able to act responsibly and serve their clients appropriately and pleasantly.e) people working in the same company should share feelings of harmony and credibility. Æ VOCABULÁRIO E TRADUÇÃO (INGLÊS)109. (CESGRANRIO – 2011) In the fragments “…this will inspire people to come up with new ideas that will revolutionize the long-term strategic and financial prospects of the company.” and “… customers can’t rely on what they’re going to get.”, “come up with” and “rely on” could be replaced in the text with, respectively,a) suggest – depend onb) propose – calculate68c) supply – understandd) borrow – count one) discard – believe in110. (CESGRANRIO – 2011) The boldfaced item is synonymous with the expression in parentheses ina) “Unfortunately, most organizations in search of innovation seem to be generating as much cynicism as they are new thinking.” – (Definitely).b) “So it is no surprise when leaders get pounded for prea-ching innovation without really valuing it.” – (Nonetheless).c) “If they innovate, the project turns to chaos.” – (Although).d) “however, what it meansis that we need our employees to take complete responsibility to do their jobs…” – (moreover).e) “Therefore, if you’re a leader, the next time you think about giving a speech or sending out an e-mail calling for your people to innovate,” – (Thus).111. (CESGRANRIO – 2011) Based on the meanings in the text,a) “...asserting...” and denying are synonyms.b) “...overstating...” and emphasizing express similar ideas.c) “...exhorting...” and encouraging are antonyms.d) “...prospect...” and possibility express contradictory ideas.e) “...thrives...” can not be substituted by flourishes. Æ GRAMÁTICA (INGLÊS)112. (CESGRANRIO – 2010) Leia o texto para responder às questões. The importance of discovering your plan BBy John W. Mullins and Randy KomisarIf the founders of Google, Starbucks, or PayPal had stuck to their original business plans, we’d likely never have heard of them. Instead, they made radical changes to their initial models, became household names, and delivered huge returns for their founders and investors. How did they get from their Plan A to a business model that worked? Why did they succeed when most new ventures crash and burn?Every aspiring entrepreneur, whether they desire to start a new company or create something new within an existing company, has a Plan A — and virtually all of these individuals believe that their Plan A will work. They can probably even ima-gine how they’ll look on the cover of Fortune or Inc. magazine. Unfortunately, they are usually wrong. But what separates the ultimate successes from the rest is what they do when their first plan fails to catch on. Do they lick their wounds, get back on their feet, and morph their newly found insights into great businesses or do they doggedly stick to their original plan?Let’s face an uncomfortable fact: the typical startup pro-cess, largely driven by poorly conceived business plans based on untested assumptions, is seriously flawed. Most new ventu-res, even those with venture capital backing, share one common characteristic. They fail. But there is a better way to launch new ideas — without wasting years of your time and loads of inves-tors’ money. This better way is about discovering a business model that really works: a Plan B, like those of Google and Star-bucks, which grows out of the original idea, builds on it, and once it’s in place, enables the business to grow rapidly and prosper.Most of the time, breaking through to a better business model takes time. And it takes error, too — error from which you learn. For Max Levchin, who wanted to build a business based on his cryptography expertise, Plans A through F didn’t work, but Plan G turned out to be the ubiquitous PayPal we know today.Getting to Plan B in Your BusinessHow can you break through to a business model that will work for your business? First, you’ll need an idea to pursue. The best ideas resolve somebody’s pain, some customer pro-blem you’ve identified for which you have a solution that might work. Alternatively, some good ideas take something in custo-mers’ lives that’s pretty boring and create something so supe-rior it provides true customer delight, as was the case for the Walkman and the iPod.Next, you’ll need to identify some analogs, portions of whi-ch you can borrow or adapt to help you understand the econo-mics and various other facets of your proposed business and its business model. And you’ll need antilogs, too. As we have seen from the Apple story, analogs and antilogs don’t have to only be from your own industry, though. Sometimes the most valuable insights come from rather unusual sources.Having identified both analogs and antilogs, you can quickly reach conclusions about some things that are, with at least a modicum of certainty, known about your venture. But it is not what you know that will likely scupper your Plan A, of course. It’s what you don’t know. The questions you cannot answer from historical precedent lead to your leaps of faith — beliefs you hold about the answers to your questions despite having no real evidence that these beliefs are actually true.To address your leaps of faith, you’ll have to leap! Identi-fy your key leaps of faith and then test your hypothesis. That may mean opening a smaller shop than you aspire to operate, just to see how customers respond. It may mean trying diffe-rent prices for your newly developed gadget to see which price makes sales pop. By identifying your leaps of faith early and devising ways to test hypotheses that will prove or refute them, you are in a position to learn whether or not your Plan A will work before you waste too much time and money.The European Business Review Available at: http://www.europeanbusinessreview.com/?p=1608 - retrieved on July 4th, 2010.The word “might” in “… you have a solution that might work.” can be replaced without change in meaning bya) must surely.b) will certainly.c) may probably.d) can eventually.e) should definitely. Æ VOCABULÁRIO E TRADUÇÃO (INGLÊS)113. (CESGRANRIO – 2010) According to the authors,a) businesses only prosper if they strictly adopt their Plan A.b) most famous companies fail because their leaders never stick to their original plan.c) it is necessary to be faithful to the first business plan and wait for customers to respond.d) some currently successful companies had to give up their initial plans for alternative business models.e) companies always fail when they decide to adopt their Plan B as a shortcut to their original business strategy.114. (CESGRANRIO – 2010) Google, Starbucks and PayPal are mentioned in paragraph 1 since theya) are the only well-known companies in America nowadays.b) represent companies which have never delivered high returns to the investors.c) are examples of companies which made significant altera-tions to their original business plans.LÍNGUA INGLESA69d) illustrate the kind of businesses that remained loyal to their original plans and fought for results.e) have founders who have been on the cover of Fortune magazine and are the world’s richest men.115. (CESGRANRIO – 2010) Mulins and Komisar, in paragraph 3, state that the typical business startup process is usually unsuc-cessful because ita) does not invest rich sums or waste years on precise plan-ning to design an elaborate business model.b) shares common characteristics with traditional businesses that have survived crises.c) expects the business to grow rapidly and prosper faster than all other companies in the market.d) rejects venture capital funding and does not expect imme-diate returns.e) is based on inadequately designed business plans and on market hypothesis that are not previously tested.116. (CESGRANRIO – 2010) Max Levchin, mentioned in paragra-ph 4, can be considered a(an)a) persistent businessman who fought for success.b) careless worker who didn’t take time to build a business model.c) foolish entrepreneur who insisted on opening his own company.d) expert in cryptography who failed as a businessman.e) impatient investor who did not believe PayPal would prosper.117. (CESGRANRIO – 2010) The term in parentheses expresses the idea introduced by the term in bold ina) “Instead, they made radical changes to their initial models,” – (replacement).b) “Unfortunately, they are usually wrong.” – (reason).c) “Alternatively, some good ideas take something in custo-mers’ lives that’s pretty boring…” – (cause).d) “Next, you’ll need to identify some analogs,” – (exemplification).e) “beliefs you hold about the answers to your questions des-pite having no real evidence…” – (consequence).118. (CESGRANRIO – 2010) In the fragments “…their first plan fails to catch on.” and “How can you break through to a busi-ness model…”, the expressions “catch on” and “break through to” mean, respectively,a) arrange; find.b) work; discover.c) capture;give in.d) pick up; destroy.e) triumph; deteriorate.119. (CESGRANRIO – 2010) The expression “...leaps of faith” refers toa) a religious conviction that the business project is definitely going to prosper.b) confidence on the various concrete evidences that your business model will surely be successful.c) everything you do not know about the returns of your investment and should not worry about.d) knowledge about historical precedents that are applicable to your company’s current situation.e) assumptions about the aspects of the business you propose that are carefully thought of but not tested.120. (CESGRANRIO – 2010) The pair of expressions that express opposing ideas isa) “...stuck to...” – abandoned.b) “...grows out of... “ – develops from.c) “...pursue.” - follow.d) “...scupper...” – ruine) “...devising...” – elaborating.121. (CESGRANRIO – 2010) The sentence “It may mean trying different prices for your newly developed gadget to see which price makes sales pop.” implies thata) higher product pricing will certainly lead to more market sales.b) sales are determined solely by the characteristics of the gadget.c) the most appropriate price should be defined by the competitors.d) the cheaper the product is, the more profitable the com-pany will be.e) previous testing of price ranges will help find the one which will boost sales. Æ GRAMÁTICA (INGLÊS)122. (CESGRANRIO – 2010) Leia o texto para responder às questões. The Trends of Green Business for 2010 and BeyondBy Guest Blogger on Jun 8, 2010Today’s business is all about being green. From Walmart to Apple, everyone is talking about how green their approach, packaging, or methods are. But green business is really in its infancy, and the future of being green will no doubt distill down to some very real and definable goals and practices.In fact, businesses that today find themselves carrying the green banner will be put to the test to define their actions, and it must make sense to the soon to be green savvy public. So, what are some of these definable trends that will dictate the future of green business? Let’s take a look.A Measure ImpactFirst up, businesses will find it harder to do business under the “Green” herald unless they hold themselves accountable to their own carbon footprint. While today we can find a num-ber of carbon footprint calculators, the net results tend to vary between sites. As time continues on, these results will merge together to a more cohesive reporting structure, and this is the measuring stick to which the company will report.A company’s net carbon footprint may be as important to its success as its bottom line, since no doubt one could drive the other. This is especially true if it is a public company that is directly coupled to selling to the public.Building Greener BuildingsFor a lot of businesses, a major part of their environmental impact can be found in the very building that their business takes place in. A green building is not only potentially cheaper to operate, it can pay big dividends in brand appearance and customer loyalty.70In other words, you may find that it is cheaper to be green than not. Today utilities are being held accountable for energy standards, but incentives may make it the logical choice for all businesses.Green Branding With The CustomerSoon businesses will find that it is simply not enough to talk to consumers about being green – instead they will need to educate them. Through promotions, handouts, special deals, and other means, businesses will find that an educated custo-mer will better appreciate the new emphasis on being green.By relating to the customer on green issues, the door is open for further dialog on others. Even such things as giving out free branded reusable bags is a simple but effective way of using the green relationship to build the business and improve the customer relationship.Open Green PracticesThe consumer of today is better informed than ever before, and this is a trend that will no doubt continue. In order for a business to be seen as green, it will no doubt need to have the chain more open to all parties. This can be seen today by the inclusion of local growers in big chain grocery stores, and the trend will no doubt continue.Not only grocery stores and produce markets will be affec-ted by the need for open green practices. Restaurants will find it beneficial to proudly declare that a particular side item is being provided by a given local producer. The act of being green is really building a responsible community on a global scale, so it should come to no surprise that strengthening the local community ties works well with being green.With these trends, the future of a successful green business will be defined. The businesses soon must responsibly measu-re and report their environmental impact to a given standard. They must build the places of business to a green standard. They will need to reach out and connect to their customers on green matters, to the advantage of both. And finally, they will need to develop and refine openly green practices that tie together the sense of a green community.While these trends are more evolutionary than revolutio-nary in their arrival, you may be surprised at how fast they can become a standard accepted business process in 2010 and beyond.Available at: http://www.futureofbusiness.info/ - retrieved on June 27, 2010.In the fragment “A company’s net carbon footprint may be as important to its success as its bottom line, since no doubt one could drive the other.”, “since” can be substituted bya) because.b) however.c) while.d) when.e) so.123. (CESGRANRIO – 2010) In “you may be surprised at how fast they can become a standard accepted business process in 2010 and beyond.” the verb form “may” expressesa) necessity.b) certainty.c) obligation.d) capability.e) possibility.Æ INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS (COMPREENSÃO)124. (CESGRANRIO – 2010) The main purpose of the article is toa) criticize private companies that still do not calculate theirown carbon footprints.b) report on some recent and future tendencies of environ-mentally correct businesses.c) justify why only large companies like Walmart and Apple can be considered truly green businesses.d) encourage new companies to reduce their environmentalimpact only by limiting their energy consumption.e) convince consumers to buy food products exclusively from green grocery stores, markets and restaurants.125. (CESGRANRIO – 2010) According to the text, all the exam-ples below are definable trends that will dictate the future of green business, EXCEPTa) building greener working environments.b) consuming items provided by local growers or producers.c) educating customers to adopt greener practices whileshopping.d) paying financial dividends to loyal consumers of green companies.e) adopting a more standardized measurement of the com-pany’s carbon footprint.126. (CESGRANRIO – 2010) According to paragraphs 7 and 8, educating customers to become green is beneficial to green businesses because customersa) must learn about the all limitations imposed by a greenlifestyle.b) do not want to give up fashionable branded shopping bagsfor reusable ones.c) will not be tricked by promotions, handouts and specialdeals for green products.d) are not interested at all in learning about modern greenpractices that will raise the price of products.e) will identify with an environmentally-friendly shop if theyperceive the importance of being green.127. (CESGRANRIO – 2010) According to the text, “…the inclusion of local growers in big chain grocery stores,” is seen as a(n)a) effort made by all shops in order to attract local consumers.b) excuse used by some irresponsible stores that pretend to be green.c) frequent strategy used by local producers to please smallrestaurants.d) tendency already adopted by food markets that follow green practices.e) attempt to develop the sense of a green community in thepoorest environments.128. (CESGRANRIO – 2010) The fragment “to the advantage ofboth.” indicates that there will bea) advantages for customers exclusively.b) benefits for customers and green businesses alike.c) gains for the customers and loss for the businesses.d) positive results for clients and more environmental impact.e) further development of green matters regardless ofcustomers.LÍNGUA INGLESA71Æ VOCABULÁRIO E TRADUÇÃO (INGLÊS)129. (CESGRANRIO – 2010) Based on the meanings in the text,a) “…goals…” cannot be substituted by aim.b) “…loyalty.” and suspicion express similar ideas.c) “…accountable…” and responsible are synonyms.d) “…reusable…” is the opposite of recyclable.e) “…beneficial…” and advantageous express contradictory ideas.Æ GRAMÁTICA (INGLÊS)130. (CESGRANRIO – 2010) Leia o texto para responder àsquestões. Fossil FuelsThe twentieth century has been called the hydrocarbon century due to the abundance of fossil fuels, and their con-tribution to human development. Fossil fuels were formed over millions of years by the decomposing remains of plants and animals under immense heat and pressure. This process resulted in energy laden fuels coal, petroleum, and natural gas, which together have generated most of the energy consu-med globally for over a century, paving the way for continued advancement and new inventions.Fossil fuels are currently the most economically available source of power for both personal and commercial uses. Petro-leum fuels our cars and thirst for plastics, while natural gas and coal heat and electrify our homes. Mass transportation is also largely propelled by fossil fuels. In 2005, more than 3/4 of total world energy consumption was through the use of fossil fuels. Petroleum led with over 43.4 percent of the world’s total ener-gy consumption, followed by natural gas (15.6 percent) and coal (8.3 percent). North America is the largest consumer of fossil fuels, utilizing nearly 25 percent of the world’s resources.Long thought to be inexhaustible, fossil fuels have been used extensively since the Industrial Revolution. However, many believe that the world is using fossil fuels at an unsus-tainable rate. Some experts believe that the world has already reached its peak for oil extraction and production, and that it is only a matter of time before natural gas and coal follow suit. These near-term concerns about oil supply have led to increasing focus on, and exploration of, alternative sources of petroleum, such as in tar sands and oil shale.To release their stored energy, fossil fuels must be burned. It is during this combustion process that a variety of emissions and particulates, including ash, are released into the atmos-phere. Primary releases are sulfur, nitrogen, and carbon, whi-ch can be harmful to the environment. They can combine with water vapor in the air to form acidic compounds that create acid rain, and burning fossil fuels releases carbon dioxide, a greenhouse gas that scientists believe is key factor in global climate change.There are also environmental risks associated with extrac-ting, transporting, and utilizing fossil fuels. Mining for coal and drilling for oil are especially hazardous because the digging of massive mines and wells can change the surrounding lands-capes and bring massive amounts of salt water to the surface which can damage nearby ecosystems without proper treat-ment and sequestration. Natural gas extraction is somewhat safer, but can also be hazardous. While there are regulations in place that attempts to minimize the risks, it is impossible to eli-minate them completely. However, regulation is not sufficient; there must be continued research in developing new techno-logies for both fossil fuel and renewable energy, in addition to increasing conservation measures. Environmental Literacy Councilhttp://www.enviroliteracy.org/subcategory.php/21.html, access on March 14th, 2010.In “The twentieth century has been called the hydrocarbon cen-tury due to the abundance of fossil fuels, and their contribution to human development.”, ‘due to’ can be substituted bya) such asb) besidesc) in spite ofd) instead ofe) because of131. (CESGRANRIO – 2010) In “To release their stored energy,fossil fuels must be burned.” the expression in boldtype can be replaced bya) have to be.b) have been.c) would be.d) might be.e) shall be.Æ INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS (COMPREENSÃO)132. (CESGRANRIO – 2010) The text “Fossil fuels” can be classi-fied as aa) recommendation for future use and transport of fossilfuels.b) manual for the recycling of fossil fuels consumed inindustries.c) 0panoramic account of the past, present and future oossilfuels in society.d) historical perspective of world energetic resources beforethe Industrial Revolution.e) newspaper article on recent discoveries in oil drilling andtheir economic potential.133. (CESGRANRIO – 2010) “This process...” refers to thea) decrease of the energy produced by fossil fuels.b) discovery of natural resources millions of year ago.c) artificial decomposition of plants, animals and natural gas.d) disintegration of plants and animals under extremely coldconditions.e) deterioration of the remains of living beings caused by heat and pressure.134. (CESGRANRIO – 2010) Paragraph 3 introduces the idea thata) oil reached the maximum volume of sales last century.b) alternative sources of fuel are being employed at their peak capacity.c) the world consumption of fossil fuels has been growinguncontrollably.d) natural gas and coal are not suitable as replacements of oil in industrial settings.e) fossil fuels emerged as the major energy source long before the Industrial Revolution.135. (CESGRANRIO – 2010) Concerning the figures relative to the year 2005, as mentioned in paragraph 2.a) “more than 3/4...” refers to the quantity of fossil fuels reser-ves consumed along the year.b) “...over 43.4 percent...” efers to the share that oil represents in the overall quantity of energy consumed globally.72c) “15.6 percent” refers to the amount of natural gas resources annually consumed in North America.d) “8.3 percent”refers to the share of coal used only for heating American homes.e) “...nearly 25 percent...” indicates the percentage of fossil fuels saved in North America.136. (CESGRANRIO – 2010) According to paragraph 4, all the ele-ments below result from the burning of fossil fuels, EXCEPTa) acid rainb) water vaporc) ash emissionsd) greenhouse gase) sulfur, nitrogen and carbon releases137. (CESGRANRIO – 2010) Among the solutions to minimi-ze the risks associated with the use of fossil fuels, the author suggests thea) expansion of secure activities, such as mining for coal and drilling for oil.b) substitution of fossil fuels for natural gas, because this is a harmless source of energy.c) development of new technologies in producing energy from fossil fuels and natural resources.d) adoption of proper treatment techniques in all salt water reservoirs and the surrounding ecosystem.e) elimination of the existing regulations and the charge of fines for those who do not adopt conservation measures.138. (CESGRANRIO – 2010) In terms of the organization of ideas in the text,a) paragraph 1 introduces the main problems related to the consumption of fossil fuels nowadays.b) paragraph 2 emphasizes the minor role fossil fuels have been playing in the modern world.c) paragraph 3 informs that fossil fuels will never be replaced by other less polluting fuels.d) paragraph 4 explains how fossil fuels impact the environ-ment and contribute to climate change.e) paragraph 5 brings an extensive list of ecological dangers and industrial disastersresulting from the consumption of fossil fuel. Æ VOCABULÁRIO E TRADUÇÃO (INGLÊS)139. (CESGRANRIO – 2010) Based on the meanings in the text, the option in which the two words are synonymous isa) “...largely...” – locallyb) “...inexhaustible,...” – finitec) “...harmful...” – beneficiald) “...hazardous...” – dangerouse) “...minimize...” – increaseGRAMÁTICA (INGLÊS)140. (CESGRANRIO – 2010) Leia o texto para responder às questões.Happy 150th, Oil! So Long, and Thanks for Modern CivilizationBy Alexis Madrigal WIRED SCIENCE, August 27, 2009One hundred and fifty years ago on Aug. 27, Colonel Edwin L. Drake sunk the very first commercial well that produced flo-wing petroleum. The discovery that large amounts of oil could be found underground marked the beginning of a time during which this convenient fossil fuel became America’s dominant energy source.But what began 150 years ago won’t last another 150 years — or even another 50. The era of cheap oil is ending, and with another energy transition upon us, we’ve got to extract all the lessons we can from its remarkable history.“I would see this as less of an anniversary to note for cele-bration and more of an anniversary to note how far we’ve come and the serious moment that we’re at right now,” said Brian Black, an energy historian at Pennsylvania State Univer-sity. “Energy transitions happen and I argue that we’re in one right now. Thus, we need to aggressively look to the future to what’s going to happen after petroleum.”When Drake and others sunk their wells, there were no cars, no plastics, no chemical industry. Water power was the dominant industrial energy source. Steam engines burning coal were on the rise, but the nation’s energy system — unlike Great Britain’s — still used fossil fuels sparingly. The original role for oil was as an illuminant, not a motor fuel, which would come decades later.Oil, people later found, was uniquely convenient. To equal the amount of energy in a tank of gasoline, you need 200 pou-nds of wood. Pair that energy density with stability under most conditions and that, as a liquid, it was easy to transport, and you have the killer application for the infrastructure age.In a world that only had a tiny fraction of the amount of heat, light, and power available that we do now, people came up with all kinds of ideas for what to do with oil’s energy: cars, tractors, airplanes, chemicals, fertilizer, and plastic.The scale of the oil industry is astounding, but it’s becoming clear the world’s oil supply will peak soon, or perhaps has pea-ked already. People discuss about the details, but no one argues that oil will play a much different role in our energy sys-tem in 50 years than it did in 1959.The search for alternatives is on. If that search goes poorly — as some Peak Oil analysts predict — human civilization will fall off an energy cliff. The amount of energy we get back from drilling oil wells in the middle of the Gulf of Mexico continues to drop, and alternative sources don’t provide usable energy for humans on the generous terms that oil long has.Yet humans with an economic incentive to be optimistic become optimists, and the harder we look, the more possible alternatives we find. The big question now is whether the cure for our oil addiction will come with a heavy carbon side effect.Over the next 20 years, synthetic fuels made from coal or shale oil could conceivably become the fuels of the future. On the other hand, so could advanced biofuels from cellulosic ethanol or algae. Or the era of fuel could end and electric vehi-cles could be deployed in mass, at least in rich countries.With the massive injection of stimulus and venture capital money into alternative energy that’s occurred over the past few years, the solutions for replacing oil could already be circula-ting among the labs and office parks of the country. To para-phrase technology expert Clay Shirky talking about the media, nothing will work to replace oil, but everything might.If history tells us anything, it’s that energy sources can change, never tomorrow, but always some day. “What is required is to operate without fear and to take energy transitions on as a developmental opportunity,” Black said.slightly adapted from: http://www.wired.com/wiredscience/ 2009/08/oilat150/#ixzz0gW1mC0Zm, access on Feb. 10, 2010.In the fragment “nothing will work to replace oil, but everything might.” (line 29) the verbs ‘will’ and ‘might’, respectively, convey the idea ofLÍNGUA INGLESA73a) possibility, doubt.b) fact, high probability.c) probability, suspicion.d) future possibility, certainty.e) certainty, remote probability. Æ INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS (COMPREENSÃO)141. (CESGRANRIO – 2010) The author’s intention in this text is toa) complain about the useless efforts and investments in new sources of energy.b) celebrate the fact that oil has been the world’s cheapest form of energy ever known.c) support the worldwide view that oil is the only possible source of energy for the future.d) prove that oil production is large enough to supply all the world’s energy needs for the next 150 years.e) stress the relevance of oil in the history of civilization and the need for alternative energy sources.142. (CESGRANRIO – 2010) Alexis Madrigal comments that oil wasa) initially used to supply energy for lighting purposes.b) less important as an energy source in the last century than biofuels.c) a cheap fuel for most industrial uses and will certainly con-tinue to be so.d) found to be inappropriate to replace wood in providing energy for motors.e) relatively important due to its by-products, for pharmaceu-ticals, fertilizers and plastics.143. (CESGRANRIO – 2010) According to Brian Black in paragra-phs 3 (lines 6-8) and 13 (lines 32), energy transitions should bea) understood as phases of uncertainty when historians beco-me more serious and aggressive.b) celebrated as a special event that represents the end of non-lucrative periods in oil production.c) seen as opportunities to reflect on past achievements and evaluate the right investments for the future.d) taken as fearful periods in which people feel hopeless about the unstable supply and distribution of energy.e) considered serious moments in history since they always bring unexpected and dangerous consequences.144. (CESGRANRIO – 2010) In paragraph 9 (lines 22-23), Alexis Madrigal shows concern for thea) convenient implications of oil addiction to the ecological balance.b) choice of heavy carbon as an easy alternative fuel to substi-tute oil.c) few alternative sources of energy that would effectively replace oil.d) environmental impact of the sources of energy that might replace oil.e) optimistic human beings who pay incentives to choose alternatives to oil.145. (CESGRANRIO – 2010) The fragment “…energy sources can change, never tomorrow, but always some day.” (line 30) implies thata) energy sources may eventually change.b) energy sources will certainly change overnight.c) it is highly unlikely that energy sources will change one day.d) it is possible to predict when the energy sources should change.e) it is possible to anticipate the changes energy sources have to go through and their timing.146. (CESGRANRIO – 2010) The title of this text is a reference to all of the facts below EXCEPT fora) the high return on investments in drilling oil in the last 150 years.b) the anniversary of the discovery of the first commercial oil source.c) all of the modern developments that the finding of oil made possible.d) a need to say goodbye to oil as new energy sources must be developed.e) the long history of oil as a major economic industry in the modern world. Æ VOCABULÁRIO E TRADUÇÃO (INGLÊS)147. (CESGRANRIO – 2010) In the fragments “…people came up with all kinds of ideas forde fosse ao menos possível.d) Mudanças estruturais e na ordem do pensamento seriam fundamentais para que, se não garantida, a sustentabilida-de será ao menos possível.e) Mudanças estruturais e na ordem do pensamento seriam fundamentais para que, se não garantida, a sustentabilida-de seria ao menos possível. Æ ACENTUAÇÃO12. (CESGRANRIO – 2012) No trecho “É imperativo democrati-zar o acesso aos serviços básicos de uma metrópole e dimi-nuir as desigualdades.”, as palavras destacadas são acentuadas graficamente.O grupo em que as palavras devem ser acentuadas em virtude da mesma regra éa) água, sustentávelb) automobilística, tambémc) automóvel, saúded) expansão, precárioe) índice, perímetro13. (CESGRANRIO – 2019) Leia o texto para responder às questões.Texto IIServiu suas famosas bebidas para Vinicius, Carybé e PeléOs pedaços de coco in natura são colocados no liquidifica-dor e triturados. O líquido resultante é coado com uma peneira de palha e recolocado no aparelho, onde é batido com açúcar e leite condensado. Ao fim, adiciona-se aguardente.A receita de Diolino Gomes Damasceno, ditada à Folha por seu filho Otaviano, parece trivial, mas a conhecida batida de coco resultante não é. Afinal, não é possível que uma bebida qualquer tenha encantado um time formado por Jorge Amado (diabético, tomava sem açúcar), Pierre Verger, Carybé, Mus-sum, João Ubaldo Ribeiro, Angela Rô Rô, Wando, Vinicius de Moraes e Pelé (tomava dentro do carro).Baiano nascido em 1931 na cidade de Ipecaetá, interior do estado, Diolino abriu seu primeiro estabelecimento em 1968, no bairro do Rio Vermelho, reduto boêmio de Salvador. Locali-zado em uma garagem, ganhou o nome de MiniBar.A batida de limão — feita com cachaça, suco de limão gale-go, mel de abelha de primeiríssima qualidade e açúcar refina-do, segundo o escritor Ubaldo Marques Porto Filho — chamava a atenção dos homens, mas Diolino deu por falta das mulhe-res da época. É que elas não queriam ser vistas bebendo em público, e então arranjavam alguém para comprar as batidas e bebiam dentro do automóvel.Diolino bolou então o sistema de atendimento direto aos veículos , em que os garçons iam até os carros que apenas encostavam e saíam em disparada. A novidade alavancou a fama do bar. No auge, chegou a produzir 6.000 litros de batida por mês.SETO, G. Folha de S.Paulo. Caderno “Cotidiano”. 17 maio 2019, p. B2. Adaptado.A palavra saíam contém hiato acentuado. Deve também ser acentuado o hiato dea) juizesb) rainhac) corood) veeme) suada Æ INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS (COMPREENSÃO)14. (CESGRANRIO – 2019) O Texto II diz que o principal motivo do sucesso da vendagem no estabelecimento de Diolino Damasce-no foia) a receita secreta de sua batida de limão.b) seu jeito peculiar de combinar os ingredientes.c) a clientela de grandes nomes da cultura e do esporte.d) fazer uma bebida que podia ser ingerida por diabéticos.e) o sistema original de atendimento direto aos veículos.Pronomes pessoais15. (CESGRANRIO – 2019) A substituição da expressão destacada pelo que se encontra entre colchetes está de acordo com a nor-ma-padrão em:a) Jorge Amado tomava a bebida sem açúcar. [tomava- lhe]b) Diolino gostava de mostrar a receita. [mostrá-la]c) Pelé bebia no carro porque era discreto. [bebia-lhe]d) Wando e Rô Rô também frequentavam o bar. [frequentavam- nos]e) O MiniBar produzia 6.000 litros por mês. [produzia-se] Æ CONCORDÂNCIA (VERBAL E NOMINAL)16. (CESGRANRIO – 2019) A concordância do verbo destacado está de acordo com a norma-padrão em:a) A reclamação dos clientes de Diolino chegaram aos seus ouvidos.b) Surgiu vários motivos para que as pessoas confraternizas-sem com Diolino.c) Eram os fregueses de Diolino privilegiados porque usu-fruíam de uma bebida especial.d) Consumia-se bebidas dentro dos automóveis, sobretudo quando se queria o anonimato.e) Diolino foi, em 1968, um pioneiro na arte de produzirem batidas de coco e de limão.12 Æ ACENTUAÇÃO17. (CESGRANRIO – 2019) Leia o texto para responder às questões.Texto IIIBeira-marQuase fim de longa tarde de verão. Beira do mar no Aterro do Flamengo próximo ao Morro da Viúva, frente para o Pão de Açúcar. Com preguiça, o sol começava a esconder-se atrás dos edifícios. Parecia resistir ao chamado da noite. Nas pedras do quebra-mar caniços de pesca moviam-se devagar, ao lento vai e vem do calmo mar de verão. Cercados por quatro ou cinco pescadores de trajes simples ou ordinários, e toscas sandálias de dedo.Bermuda bege de fino brim, tênis e camisa polo de marcas célebres, Ricardo deixara o carro em estacionamento de res-taurante nas imediações. Nunca fisgara peixe ali. Olhado com desconfiança. Intruso. Bolsa a tiracolo, balde e vara de dois metros na mão. A boa técnica ensina que o caniço deve ter no máximo dois metros e oitenta centímetros para a chamada pesca de molhes, nome sofisticado para quebra-mar. Ponta de agulha metálica para transmitir à mão do pescador maior sen-sibilidade à fisgada do peixe. É preciso conhecimento de juiz para enganar peixes.A uma dezena de metros, olhos curiosos viam o intruso montar o caniço. Abriu a bolsa de utensílios.Entre vários rolos de linha, selecionou os de espessura entre quinze e dezoito centésimos de milímetro, ainda fiel à boa técnica.— Na nossa profissão vivemos sempre preocupados e ten-sos: abertura do mercado, sobe e desce das cotações, situação financeira de cada país mundo afora. Poucas coisas na vida relaxam mais do que pescaria, cheiro de mar trazido pela brisa, e a paisagem marítima — costuma confessar Ricardo na roda dos colegas da financeira onde trabalha.LOPES, L. Nós do Brasil. Rio de Janeiro: Ponteio, 2015, p. 101. Adaptado.A presença ou ausência de acento gráfico nem sempre se repe-te quando uma palavra está no singular ou no plural. Quanto ao emprego do acento gráfico, a seguinte palavra se altera quando vai para o plural:a) itemb) viúvac) açúcard) fiele) técnica Æ USO DO HÍFEN18. (CESGRANRIO – 2019) Assim como ocorre com a palavra quebra-mar, emprega-se obrigatoriamente o hífen, de acordo com o sistema ortográfico vigente, ema) casa-comercialb) linha-de-passec) peixe-espadad) pedra-fundamentale) sala-de-jantar Æ CONCORDÂNCIA (VERBAL E NOMINAL)19. (CESGRANRIO – 2019) A concordância estabelecida com o verbo destacado está de acordo com as exigências da norma--padrão da língua portuguesa em:a) Os caniços de pesca pode ser comprado pela internet.b) Já não se fazem mais caniços de pesca como antigamente.c) Haviam muitos anos que eu não levava caniços de pesca para o quebra-mar.d) Bastava apenas dois caniços de pesca para Ricardo.e) O caniço dos pescadores eram os melhores da praia. Æ CRASE20. (CESGRANRIO – 2019) Em qual das alterações feitas em “ain-da fiel à boa técnica” o emprego do acento de crase NÃO está de acordo com a norma-padrão?a) ainda fiel àquela técnicab) ainda fiel à toda técnicac) ainda fiel à sua técnicad) ainda fiel à velha técnicae) ainda fiel à técnica de sempre Æ ACENTUAÇÃO21. (CESGRANRIO – 2012) O conjunto de palavras paroxítonas que deve receber acentuação é o seguinte:a) amavel – docil – fossilb) ideia – heroi – jiboiac) onix – xerox – tambemd) levedo – outrem – sinonimoe) acrobata – alea – recem22. (CESGRANRIO – 2011) Em relação às regras de acentuação gráfica, a frase que NÃO apresenta erro é:a) Ele não pode vir ontem à reunião porque fraturou o pé.b) Encontrei a moeda caida perto do sofá da sala.c) Alguém viu, além de mim, o helicóptero que sobrevoava o local?d) Em péssimas condições climaticas você resolveu viajar para o exterior.e) Aqui so eu é que estou preocupado com a saúde das crianças.23. (CESGRANRIO – 2011) As palavras que, na sequência, rece-bem acento gráfico são:a) hifens – latex – avarob) gratuito – video – recemc) benção – egoista – viesd) martir – item – economiae) caracteres –what to do with oil’s energy…” (lines 15-16) and “The amount of energy we get back from drilling oil wells…” (line 20), the phrases “came up with” and “get back”, can be replaced without change in meaning by, respectively,a) prevented – missb) proposed – recoverc) supplied – destroyd) suggested – investe) discarded – collect148. (CESGRANRIO – 2010) The pair of words that express oppo-sing ideas isa) “...remarkable...” – extraordinary .b) “...sparingly.” – economically.c) “...tiny...” – huge.d) “...drop,” – fall.e) “...deployed...”– used.149. (CESGRANRIO – 2010) The expression in bold type introdu-ces a consequence ina) “But what began 150 years ago...”b) “Thus, we need to aggressively look to the future...”c) “If that search goes poorly —”d) “Yet human with an economic incentive to be optimistic...”e) “On the other hand, so could advanced biofuels...”150. (CESGRANRIO – 2010) Leia o texto para responder às questões.Energy is a basic human need. Without energy, everything would come to a standstill. A necessary factor in fostering human development and economic growth is a secure, affor-dable, reliable, clean, and sustainable energy supply. Today 74we face monumental challenges: global warming, the waning of natural resources, explosions in population growth, increa-sing energy demand, rising energy prices, and unequal distri-bution of energy sources. All of these factors(a) contribute to the urgent need(b) to transform the energy sector(c) - which primarily relies on fossil fuels(d) - to one that uses renewable energies and energy efficient measures(e).Renewable energy is one of the key solutions to the current challenges facing the world’s energy future. Many countries already foster the production and use of renewable energy through different approaches on a political and economic level because they recognise the many benefits renewable energy provides. The current use of renewable energy, however, is still limited in spite of its vast potential. The obstacles are manifold and include: lengthy permitting procedures, import tariffs and technical barriers, insecure financing of renewable energy projects, and insufficient awareness of the opportuni-ties for renewable energy.This is where the International Renewable Energy Agency (IRENA) can play a role. A major task of the Agency is to develop comprehensive solutions to the above- mentioned challenges, such as fostering all types of renewable energy, and to con-sider various renewable energy policies at the local, regional, and national levels.IRENA was officially established in Bonn on 26 January 2009. To date 142 states and the European Union signed the Statute of the Agency; amongst them are 48 African, 37 Euro-pean, 33 Asian, 15 American and 9 Australia/Oceania States. Mandated by these governments worldwide, IRENA will promo-te the widespread and increased adoption and sustainable use of all forms or renewable energy. Acting as the global voice for renewable energies, IRENA will facilitate access to all relevant renewable energy information, including technical data, eco-nomic data and renewable resource potential data. IRENA will share experiences on best practices and lessons learned regar-ding policy frameworks, capacity-building projects, available finance mechanisms and energy efficiency measures related to renewable energy projects.In fulfilling its work, IRENA considers specific environmen-tal, economic, and socio-cultural conditions of its Members. The active involvement of stakeholders from the energy industry, academia, civil society, and other institutions is very important for the Agency to implement successful and enduring policy solutions. Therefore, it intends to regularly consult and cooperate with organisations and networks already engaged in the field of renewable energy in order to complement and pool their work resources, thus creating added value.http://www.irena.org/, access on March 14, 2010. (Adapted) In the fragment “which primarily relies on fossil fuels” the pronoun ‘which’ refers toa) “...these factors...”b) “...urgent need...”c) “...energy sector”d) “...fossil fuels”e) “...energy efficient measures.”GABARITO 1 D 9 B2 B 10 A3 C 11 C4 C 12 E5 A 13 D6 E 14 D7 C 15 E8 D 16 E17 C 67 D18 D 68 C19 E 69 D20 A 70 C21 D 71 D22 C 72 B23 B 73 A24 A 74 D25 E 75 E26 B 76 B27 D 77 C28 A 78 D29 B 79 B30 D 80 D31 A 81 E32 E 82 A33 B 83 C34 E 84 C35 A 85 B36 D 86 A37 A 87 A38 D 88 E39 B 89 A40 D 90 C41 E 91 D42 A 92 B43 E 93 B44 C 94 E45 B 95 B46 D 96 D47 D 97 E48 A 98 A49 C 99 C50 A 100 A51 B 101 B52 D 102 D53 E 103 B54 E 104 C55 D 105 B56 D 106 E57 C 107 E58 C 108 D59 B 109 A60 C 110 E61 D 111 B62 A 112 C63 B 113 D64 C 114 C65 E 115 E66 D 116 ALÍNGUA INGLESA75117 A 134 C118 B 135 B119 E 136 B120 A 137 C121 E 138 D122 A 139 D123 E 140 E124 B 141 E125 D 142 A126 E 143 C127 D 144 D128 B 145 A129 C 146 A130 E 147 B131 A 148 C132 C 149 B133 E 150 CANOTAÇÕES76MATEMÁTICA Æ NÚMEROS REAIS (PROPRIEDADES E OPERAÇÕES; INTERVALOS)1. (CESGRANRIO – 2018) Um professor de Matemática escreveu no quadro a seguinte expressão:5 + 7 = 12. Tal como foi apresentada, essa expressão é um exem-plo direto de que é FALSA a afirmação:a) A soma de dois números é maior ou igual ao dobro do menor número.b) A soma de dois números negativos é um número positivo.c) A soma de dois números ímpares é par.d) A soma de dois números ímpares é ímpar.e) A soma de dois números menores que dez pode ser maior que vinte.2. (CESGRANRIO – 2014) Sobre uma grandeza x, um aluno faz a afirmação “x + 2 = 4 ou x > 2”. Seu professor diz que essa afir-mação é falsa. O aluno, então, reformula, corretamente, enun-ciando uma negação da afirmação que fizera. Uma negação de “x + 2 = 4 ou x > 2” éa) x 2d) x + 2 ≠ 4 ou xseca – rubrica24. (CESGRANRIO – 2011) A frase em que ocorre ERRO quanto à acentuação gráfica é:a) Eles têm confiança no colega da equipe.b) Visitou as ruínas do Coliseu em Roma.c) O seu sustento provém da aposentadoria.d) Descoberta a verdade, ele ficou em maus lençóis.e) Alguns ítens do edital foram retificados.25. (CESGRANRIO – 2018) O grupo em que todas as palavras atendem às exigências da norma-padrão da língua portuguesa, quanto à acentuação gráfica, éLÍNGUA PORTUGUESA13a) ambito, ninguém, potávelb) ausência, assembleia, tragédiac) espécie, econômico, orgãosd) número, provavel, potênciae) ladainha, saida, consciência26. (CESGRANRIO – 2018) A palavra que precisa ser acentuada graficamente para estar correta quanto às normas em vigor está destacada na seguinte frase:a) Todo escritor de novela tem o desejo de criar um persona-gem inesquecível.b) Os telespectadores veem as novelas como um espelho da realidade.c) Alguns novelistas gostam de superpor temas sociais com temas políticos.d) Para decorar o texto antes de gravar, cada ator rele sua fala várias vezes.e) Alguns atores de novela constroem seus personagens fazendo pesquisa.27. (CESGRANRIO – 2018) Leia o texto para responder às questões.Texto IIO Brasil na memóriaA viagem tem uma estruturalidade típica. Há a escolha do destino, uma finalidade antevista, uma partida e um retorno, um trajeto por lugares, um tempo de duração. Há situações iniciais e finais, outras intermediárias, numa dimensão linear, e há atores, um dos quais o viajante, que serve de fio condutor entre pessoas, acontecimentos, locais e deslocamentos. Supõe uma subjetividade que se abre ao desconhecido, a perda de referências familiares, o abandono do mesmo pelo diferente, o encontro com o outro e o reencontro consigo mesmo. Em contrapartida, a narrativa de viagem depende em primeiro lugar da memória e de anotações. Seleciona experiências, pre-cisa estabelecer um projeto de narração, não necessariamente cronológico ou causal, torna-se, mesmo sem intenção, um tes-temunho. E é orientada por perspectivas do narrador-viajante, que incluem seu estilo de vida, sua mentalidade, assim como sua visão de mundo e sua posição de sujeito, ou seja, o local cultural de onde fala.BORDINI, Maria da Glória. In: Descobrindo o Brasil. Rio de Janeiro: EdUERJ, 2011, p. 353.A primeira palavra acentuada do Texto II é típica. Pela mesma regra, também se acentuam as palavrasa) rúbrica e túnicab) íberos e íntimosc) diagnóstico e protótipod) étnico e filântropoe) ínterim e ávaro Æ INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS (COMPREENSÃO)28. (CESGRANRIO – 2018) Objetivamente, entende-se a partir da leitura do Texto II que uma viagem tema) sentimento de fugab) começo, meio e fimc) planejamento fortuitod) imprevistos e percalçose) data de ida, mas não de volta Æ USO DO HÍFEN29. (CESGRANRIO – 2018) No Texto II, a autora criou a palavra “narrador-viajante” e empregou nela corretamente o hífen. Usando uma estratégia criativa semelhante, será necessário usar esse sinal gráfico ema) pseudo-viajanteb) super-viajantec) ex-viajanted) anti-viajantee) neo-viajante Æ ACENTUAÇÃO30. (CESGRANRIO – 2016) Leia o texto para responder às questões.Festival reúne caravelas em barcosDizem que o passado não volta, mas a cada cinco anos boa parte da história marítima da Europa se reúne para navegar junto entre o Mar do Norte e o canal de Amsterdã. Caravelas e barcos a vapor do século passado se juntam a veleiros e lan-chas contemporâneas que vêm de vários países para um dos maiores encontros náuticos gratuitos do mundo. Durante o Amsterdam Sail, entre os dias 19 e 23 de agosto, cerca de 600 embarcações celebram a arte de deslizar sobre as águas.Desde 1975 o grande encontro aquático junta apaixona-dos pelo mar e curiosos às margens dos canais para ver barcos históricos e gente fazendo festa ao longo de cinco dias – na última edição, o público estimado foi de 1,7milhão de pessoas. Há aulas de vela e de remo para adultos e crianças, além de atrações musicais. [...]Você pode até achar que é coisa de criança, mas o jogo em que cada um leva o próprio balde e simula as tarefas a bordo de um navio é instrutivo e divertido para todas as idades.MORTARA, F. O Estado de S. Paulo, São Paulo, 4 ago. 2015, Caderno D, p. 10. Adaptado.Das palavras acentuadas reúne, países, águas, última e vêm, as duas que recebem acento por seguirem a mesma norma orto-gráfica são:a) águas e vêmb) última e vêmc) reúne e águasd) reúne e paísese) países e última Æ ORTOGRAFIA - CASOS GERAIS E EMPREGO DAS LETRAS31. (CESGRANRIO – 2016) Assim como apaixonados, também se escreve corretamente com x o substantivoa) pixaçãob) xicotec) bruxad) deboxee) flexa Æ CONJUNÇÃO32. (CESGRANRIO – 2016) Considere o parágrafo final do Texto: “Você pode até achar que é coisa de criança, mas o jogo em que cada um leva o próprio balde e simula as tarefas a bordo de um navio é instrutivo e divertido para todas as idades.”14Se essa frase, mantendo-se o sentido original, for construída substituindo-se a conjunção mas por uma forma equivalente subordinativa, o resultado adequado será:a) Você pode até achar que é coisa de criança, porém o jogo em que cada um leva o próprio balde e simula as tarefas a bordo de um navio é instrutivo e divertido para todas as idades.b) Embora você possa até achar que é coisa de criança, o jogo em que cada um leva o próprio balde e simula as tarefas a bordo de um navio é instrutivo e divertido para todas as idades.c) Talvez você até ache que é coisa de criança, pois o jogo em que cada um leva o próprio balde e simula as tarefas a bordo de um navio é instrutivo e divertido para todas as idades.d) Admitamos que você até ache que é coisa de criança o jogo em que cada um leva o próprio balde e simula as tarefas a bordo de um navio, algo instrutivo e divertido para todas as idades.e) Caso até você ache que é coisa de criança o jogo em que cada um leva o próprio balde e simula as tarefas a bordo de um navio, garanto ser instrutivo e divertido para todas as idades. Æ CRASE33. (CESGRANRIO – 2016) Assim como nas locuções a vapor e a bordo, do Texto, também não há acento indicativo de crase no seguinte texto de uma mensagem que está contextualizada entre parênteses:a) Angu a baiana (cardápio de restaurante)b) Peixe a moda da casa (cardápio de restaurante)c) Sujeito a guincho (mensagem aos motoristas)d) Obras a frente (mensagem aos motoristas)e) Bem-vindo a Bahia (mensagem aos motoristas) Æ ACENTUAÇÃO34. (CESGRANRIO – 2015) Leia o texto para responder às questões.A pátria de chuteirasO estilo de jogo e as celebrações dos torcedores são publi-camente reconhecidos no Brasil como traços nacionais. Em um plano, temos o tão celebrado “futebol-arte” glorificado como a forma genuína de nosso suposto estilo de jogo, e o entusias-mo e os diversos modos de torcer como características típicas de ser brasileiro. Mas, no plano organizacional, não enaltece-mos determinados aspectos, uma vez que eles falam de algo indesejado na resolução de obstáculos da vida cotidiana. Nes-se sentido, tais traços do famoso “jeitinho” brasileiro não são considerados como representativos do Brasil que idealizamos.Repetido diversas vezes e vendido para o exterior como uma das imagens que melhor retrata o nosso país, o epíteto “Brasil: país do futebol” merece uma investigação mais cuida-dosa. Essa ideia foi uma “construção” histórica que teve um papel importante na formação da nossa identidade. Interna-mente a utilizamos, quase sempre, com um viés positivo, como uma maneira de nos sentirmos membros de uma nação singu-lar, mais alegre.Não negamos a sua força nem sua eficácia simbólica, mas começamos a questionar o papel dessa representação na vira-da do século, bem como a atual intensidade de seu impacto no cotidiano brasileiro. Se a paixão pelofutebol é um fenômeno que ocorre em diversos países do mundo, o que nos diferen-cia seria a forma como nos utilizamos dele para construirmos nossa identidade e conquistas em competições internacionais? Observemos, no entanto, que ser um aficionado não significa necessariamente se valer do futebol como metáfora do país.A Copa do Mundo possui uma estrutura narrativa que estimula os nacionalismos. O encanto da competição encon-tra-se justamente no fato de “fingirmos” acreditar que as nações estão representadas por 11 jogadores. O futebol não é a nação, mas a crença de que ele o é move as paixões duran-te um Mundial. Mas, ao compararmos a situação atual com a carga emocional de 1950 e 1970, especulamos sobre a possibi-lidade de estarmos assistindo a um declínio do interesse pelo futebol como emblema da nação.O jogador que veste a camisa nacional também representa clubes da Europa, além de empresas multinacionais. As mar-cas empresariais estão amalgamadas com o fenômeno espor-tivo. As camisas e os produtos associados a ele são vendidos em todas as partes do mundo. Esse processo de desterritoria-lização do ídolo e do futebol cria um novo processo de identi-dade cultural. Ao se enaltecer o futebol como um produto a ser consumido em um mercado de entretenimento cada vez mais diversificado, sem um projeto que o articule a instâncias mais inclusivas, o que se consegue é esgarçar cada vez mais o vínculo estabelecido em décadas passadas.Se o futebol foi um dos fatores primordiais de integração nacional, sendo a seleção motivo de orgulho e identificação para os brasileiros, qual seria o seu papel no século 21? Continuar resgatando sentimentos nacionalistas por meio das atuações da seleção ou estimulá-los despertando a população para um olhar mais crítico sobre o papel desse esporte na vida do país?HELAL, R. Ciência Hoje, n. 314. Rio de Janeiro: SBPC e Instituto Ciência Hoje. Maio de 2014. p. 18-23. Adaptado.No trecho “Em um plano, temos o tão celebrado ‘futebol-arte’ glorificado como a forma genuína de nosso suposto estilo de jogo”, a palavra destacada é acentuada graficamente pelo mes-mo motivo pelo qual se acentua a palavraa) alémb) declínioc) ídolod) paísese) viés Æ CONJUNÇÃO35. (CESGRANRIO – 2015) A ideia veiculada pela palavra ou expressão destacada está corretamente explicitada entre col-chetes ema) “no plano organizacional, não enaltecemos determinados aspectos, uma vez que eles falam de algo indesejado” [causa]b) “Repetido diversas vezes e vendido para o exterior como uma das imagens que melhor retrata o nosso país”[comparação]c) “Não negamos a sua força nem sua eficácia simbólica, mas começamos a questionar o papel dessa representação” [alternância]d) “Observemos, no entanto, que ser um aficionado não signi-fica necessariamente se valer do futebol como metáfora do país” [condição]e) “estimulá-los despertando a população para um olhar mais crítico sobre o papel desse esporte na vida do país?”[concessão] Æ ACENTUAÇÃO36. (CESGRANRIO – 2014) Leia o texto para responder às questões.Texto IA torcida para que o carioca se anime e vá às comprasÀs 10h da última quarta-feira, um jovem vendedor do Mercadão de Madureira apontava para si a câmera do seu smartphone. LÍNGUA PORTUGUESA15Adriano Silva, de 21 anos, posava entre bandeiras, cornetas e bandanas amontoadas nas prateleiras de uma das quase 600 lojas ao seu redor. Ao lado, um colega de trabalho se divertia com a cena. Os dois tinham tempo de sobra, assim como os outros funcionários de um dos maiores mercados da cidade. Apesar dos 80 mil visitantes diários, nenhum artigo temático da Copa do Mundo fora vendido naquela manhã. Faltam ape-nas 18 dias para o início do evento. Para quem vê os estoques lotados, porém, a impressão é de que falta muito mais.O encalhe de produtos temáticos é uma realidade fami-liar — e temida — aos comerciantes. Tanto que eles tentam desovar toda a sorte de artigos em verde e amarelo que per-maneceram no estoque da última Copa, no afã de amortecer prejuízos de 2010. Exemplo disso é a grande caixa promocional na entrada de uma das lojas, abarrotada de camisas 10 da sele-ção brasileira com o nome do jogador Kaká, a R$ 5. Kaká não está no escrete brasileiro deste ano.— Tem coisa aqui de 2006 — revela, em tom constrangido, Adriano. A expectativa é que as vendas alavanquem na primeira semana de junho. Caso contrário, o prejuízo será grande. De acor-do com o cálculo dos lojistas, eles terão de vender cerca de 70% dos produtos até o final do Mundial, para não saírem perdendo. Mas a porcentagem, até agora, não ultrapassa a marca dos 5%.— O que mais tem saído é corneta e bandana. Mas, em rela-ção a 2010, as vendas estão bem piores. Pelo visto, tem muita coisa que vai ficar aí por mais quatro anos — diz o vendedor.A TORCIDA para que o carioca se anime e vá às compras. O Globo. Rio de Janeiro, 25 maio 2014. Caderno 1, p. 18.A palavra que precisa ser acentuada graficamente para estar cor-reta quanto às normas em vigor está destacada na seguinte frase:a) Todo torcedor tem um sentimento especial em relação à seleção.b) Muita gente do exterior vem ao Brasil para ver a Copa do Mundo.c) Há árbitros que costumam supor que são os principais artistas do espetáculo.d) Alguns jogadores dizem nas entrevistas que eles sempre se doam nos jogos.e) Os jornalistas de emissoras diferentes também se reunem ao final do trabalho. Æ CONJUNÇÃO37. (CESGRANRIO – 2014) A oração que está destacada exprime uma circunstância de tempo em:a) A decoração ficará enfeitando as ruas e praças da cidade enquanto durar a Copa.b) A participação da torcida ficará mais animada à medida que a seleção ganhe seus jogos.c) Muitos preferem fazer os próprios enfeites, porque costu-ma haver competição de ruas.d) Na hora do jogo todos ficam ligados nos telões, mesmo quem não entende de futebol.e) As cornetas e as buzinas só não são acionadas se o resulta-do do jogo é desfavorável. Æ ACENTUAÇÃO38. (CESGRANRIO – 2013) Leia o texto para responder às questões.TextoCidade: desejo e rejeiçãoA cidade da modernidade se configurou a partir da Revo-lução Industrial e se tornou complexa pelo tamanho territorial e demográfico, antes jamais alcançado, e pelas exigências de infraestrutura e de serviços públicos. No início do século XX, se generalizou a ideia da cidade como instância pública. Até então, esta seria uma construção que resul-tava de interesses específicos, de setores ou estratos sociais.A mudança do milênio vê, contraditoriamente, a expansão de modelos urbanísticos e a ocupação territorial que se opõem à “condição urbana” – de certo modo fazendo retornar a cidade à instância privada. Tal ambiguidade estabelece um patamar para o debate sobre os rumos da cidade.O sistema urbano brasileiro estava em processo de con-solidação como instância pública, quando, a partir dos anos 1960, sofre inflexão importante. Razões externas ao urbanis-mo influenciam no redesenho de nossas cidades.A opção pelo transporte urbano no modo rodoviário, em detrimento do transporte sobre trilhos, então estruturador das principais cidades, é uma delas.Outros elementos adentram o cenário brasileiro nas últimas décadas e dispõem a cidade como instância privada: os condo-mínios fechados e os shopping centers. Ambos associados ao automóvel, exaltam a segmentação de funções urbanas. A mul-tiplicidade e a variedade, valores do urbano, ali não são consi-deradas. O importante para os promotores imobiliários e para os que aderem a tais propostas é a sensação de que o modelo é algo à parte do conjunto. Há uma explícita “rejeição à cidade”.Além disso, com o crescimento demográfico e a expansão do sistema urbano, as áreas informais adquirem relevo e, em alguns casos, passam a compor a maior parte das cidades. Isto é, enquanto por um século e meio se concebe e se desenvolve a ideia da cidade como instância pública,uma parte maiúscula dessa mesma cidade é construída em esforço individual como instância privada.MAGALHÃES, Sérgio Ferraz. Cidade: desejo e rejeição. Revista Ciência Hoje. Rio de Janeiro: ICH. n. 290, mar. 2012, p. 75.O grupo em que ambas as palavras devem ser acentuadas de acordo com as regras de acentuação vigentes na língua portu-guesa éa) aspecto, iniciob) instancia, substantivoc) inocente, maiusculad) consciente, ritmoe) frequencia, areas Æ USO DO HÍFEN39. (CESGRANRIO – 2013) No trecho do Texto “pelas exigências de infraestrutura e de serviços públicos.”, a palavra destacada não apresenta o emprego do hífen, segundo as regras ortográ-ficas da Língua Portuguesa.Da mesma forma, o hífen não deve ser empregado na combina-ção dos seguintes elementos:a) mal + educadob) supra + atmosféricoc) anti + higiênicod) anti + aéreoe) vice + reitor Æ ACENTUAÇÃO40. (CESGRANRIO – 2013) Leia o texto para responder às questões.Morar só por prazerO número de residências habitadas por uma única pessoa está aumentando velozmente no Brasil e no mundo. Morar sozinho é um luxo que tem pouco a ver com solidão e segue uma tendência generalizada em países desenvolvidos. Cada vez mais gente batalha para conquistar o seu espaço individual.16Há quem diga que é coisa de eremita ou então puro egoís-mo, típico da “era moderna”. Chega-se até a falar na “ruína da família” e no “fim do convívio em comunidade”. Entretanto, o crescimento no número de casas habitadas por uma só pes-soa, no Brasil e no mundo, não significa necessariamente isso.O antropólogo carioca Gilberto Velho, estudioso dos fenô-menos urbanos, faz questão de enfatizar que a cultura que desponta não é marcada pelo egoísmo, mas sim pelo individua-lismo. Embora os dois conceitos muitas vezes se confundam no linguajar informal, e até nos dicionários, para a filosofia, o egoísmo é um julgamento de valor e o individualismo, uma doutrina baseada no indivíduo.De acordo com a psicanalista Junia de Vilhena, ter uma casa só para si é criar um espaço de individualidade, o que é muito saudável para o crescimento pessoal de cada um, seja homem, seja mulher, jovem ou adulto, solteiro, casado ou viúvo. “Em muitas famílias não há espaço para o indivíduo. O sistema familiar pode abafar e sufocar. Não dá mais para idea-lizar o conceito de família. Acredito que o aumento dos lares unipessoais nos propõe uma reflexão: que tipo de família que-remos construir?”Junia lembra que nem sempre uma casa com dois ou vários moradores é um espaço de troca. Ser sociável, ou não, depende do jeito de ser das pessoas. Morar sozinho não define isso, embora possa reforçar características dos tímidos. Para os expansivos, ter um ambiente próprio de recolhimento pro-picia a tranquilidade que lhes permite recarregar as energias para viver o ritmo acelerado das grandes cidades.MESQUITA, Renata. Revista Planeta, ed. 477. São Paulo: Editora Três, junho de 2012. Adaptado.No trecho “Morar sozinho é um luxo que tem pouco a ver com solidão e segue uma tendência generalizada em países desen-volvidos.”, a palavra destacada é acentuada. Duas palavras do texto recebem acento gráfico pelo mesmo motivo da referida palavra países. São elas:a) ruína e viúvob) egoísmo e númeroc) saudável e únicad) tímidos e indivíduoe) dicionários e sociável Æ ORTOGRAFIA - CASOS GERAIS E EMPREGO DAS LETRAS41. (CESGRANRIO – 2013) Todas as palavras estão corretamente escritas, de acordo com a norma-padrão da Língua Portuguesa, ema) analizar, pesquisar, anestesiarb) atrás, admissão, cançãoc) concurso, atravez, atençãod) promessa, progresso, apezare) trânsito, atrazo, empresa Æ TERMOS ACESSÓRIOS (ADJUNTO ADNOMINAL, ADJUNTO ADVERBIAL E APOSTO). VOCATIVO42. (CESGRANRIO – 2010) Leia o texto para responder às questões.A AVENTURA DO COTIDIANOParábola da falta d’água:Vivia faltando água naquela fábrica. O dono da fábrica tinha de se valer de um sujeito que lhe trazia uma pipa d’água regularmente, ao preço de três mil cruzeiros. Um dia o tal sujei-to o abordou:— O patrão vai me desculpar, mas vamos ter de aumentar o preço. De hoje em diante a pipa vai custar cinco mil cruzeiros.— Cinco mil cruzeiros por uma pipa d’água? Você está ficando doido?— Não estou não senhor. Doido está é o manobreiro, que recebia dois e agora quer receber três.— E posso saber que manobreiro é esse?— Manobreiro desta zona, responsável pelo controle da água. Eu vinha pagando dois mil a ele, mas agora ele quer é três. Não sobra quase nada pra mim, que é que há?E está ameaçando de abrir o registro se eu não pagar.— Abrir o registro? Que conversa é essa? Me explique isso melhor.— Se o senhor não me pagar, eu não pago a ele. Ele deixa entrar a água e lá se vai por água abaixo o nosso negocinho.SABINO, Fernando. Obra reunida. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1996. p. 740.Tratando-se das funções sintáticas dos termos destacados do texto, pode-se afirmar quea) “O dono da fábrica...” – (l. 2) – objeto direto.b) “...ter de aumentar o preço.” (l. 5) – sujeito.c) “Você está ficando doido?” (l. 6) – adjunto adverbial de modo.d) “...e agora quer receber três.” – (l. 7) – adjunto adverbial de lugar.e) “eu não pago a ele.” (l. 12) – objeto indireto. Æ INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS (COMPREENSÃO)43. (CESGRANRIO – 2010) Conforme o sentido do texto pode-se afirmar que o dono da fábricaa) era um ambicioso, querendo ganhar sempre mais.b) reconhecia a necessidade que levava o manobreiro ao pre-tendido aumento.c) mostrava-se dependente do trabalho de apenas mais um: o manobreiro.d) teria um possível prejuízo na fábrica.e) seria beneficiado com a abertura do registro, o que resolve-ria o seu problema. Æ LOCUÇÃO VERBAL44. (CESGRANRIO – 2010) Analise a frase: “De hoje em diante a pipa vai custar cinco mil cruzeiros.” (l. 5). Flexionando-se a locu-ção verbal destacada no futuro do pretérito do modo indicativo, na 3ª pessoa do plural tem-se:a) vão custar.b) iriam custar.c) fossem custar.d) irão custar.e) iam custar. Æ INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS (COMPREENSÃO)45. (CESGRANRIO – 2019) Leia o texto para responder às questões.Texto IIEstojo escolarNoite dessas, ciscando num desses canais a cabo, vi uns caras oferecendo maravilhas eletrônicas, bastava telefonar e eu receberia um notebook capaz de me ajudar a fabricar um navio, uma estação espacial.LÍNGUA PORTUGUESA17Minhas necessidades são mais modestas: tenho um PC mastodôntico, contemporâneo das cavernas da informática. E um laptop da mesma época que começa a me deixar na mão. Como pretendo viajar esses dias, habilitei-me a comprar aquilo que os caras anunciavam como o top do top em matéria de computador portátil.No sábado, recebi um embrulho complicado que necessi-tava de um manual de instruções para ser aberto. Depois de mil operações sofisticadas para minhas limitações, retirei das entranhas de isopor o novo notebook e coloquei-o em cima da mesa. De repente, como vem acontecendo nos últimos tem-pos, houve um corte na memória e vi diante de mim o meu primeiro estojo escolar. Tinha 5 anos e ia para o jardim de infância.Era uma caixinha comprida, envernizada, com uma tampa que corria nas bordas do corpo principal. Dentro, arrumados em divisões, havia lápis coloridos, um apontador, uma lapiseira cromada, uma régua de 20 cm e uma borracha para apagar meus erros.Da caixinha vinha um cheiro gostoso, cheiro que nunca esqueci e que me tonteava de prazer. Fechei o estojo para pro-teger aquele cheiro, que ele ficasse ali para sempre, prometi--me economizá-lo. Com avareza, só o cheirava em momentos especiais.Na tampa que protegia estojo e cheiro havia gravado um ramo de rosas muito vermelhas que se destacavam do fundo creme. Amei aquele ramalhete – olhava aquelas rosas e achava que nada podia ser mais bonito.O notebook que agora abro é negro, não tem rosas na tam-pa e, em matéria de cheiro, é abominável.Cheira vilmente a telefone celular, a cabine de avião, ao aparelho de ultrassono-grafia onde outro dia uma moça veio ver como sou por dentro. Acho que piorei de estojo e de vida.CONY, C. H. Crônicas para ler na escola. São Paulo: Objetiva, 2009. Disponível em: . Acesso em: 23 jul. 2019.A partir da frase que finaliza o Texto II – “Acho que piorei de estojo e de vida” –, constata-se que o autora) comportava-se de modo nostálgico.b) era fortemente apegado ao objeto.c) carregava consigo objetos inusitados.d) tinha muito cuidado com seus pertences.e) apresentava um perfil marcado pelo egoísmo. Æ CONCORDÂNCIA (VERBAL E NOMINAL)46. (CESGRANRIO – 2019) A frase em que a concordância nomi-nal do elemento em destaque se dá de acordo com as regras da norma-padrão é:a) As lembranças e o saudosismo são dolorosas.b) As pessoas não deveriam ficar sós no final da vida.c) Caixas de notebook não têm nada de encantadora.d) É desnecessário a tristeza causada por boas lembranças.e) Temos de ficar em alertas para não sofrermos com o saudosismo Æ INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS (COMPREENSÃO)47. (CESGRANRIO – 2016) Leia o texto para responder às questões.O BichoVi ontem um bicho Na imundície do pátioCatando comida entre os detritos.Quando achava alguma coisa, Não examinava nem cheira-va: Engolia com voracidade.O bicho não era um cão, Não era um gato,Não era um rato.O bicho, meu Deus, era um homem.BANDEIRA, Manuel. Antologia poética. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001.Entre as linhas 7 e 10 do Texto, o autor estabelece um jogo lin-guístico baseado na negação e na afirmação, capaz de causar no leitor um sentimento dea) dúvidab) piedadec) indiferençad) satisfaçãoe) medo Æ REGÊNCIA NOMINAL E VERBAL (CASOS GERAIS)48. (CESGRANRIO – 2016) Observa-se obediência à norma-pa-drão, no que se refere à regência verbal, em:a) A pobreza implica em muito sofrimento.b) Os governantes devem assistir aos pobres, diminuindo seu sofrimento.c) Todos aspiram a uma vida mais justa.d) A população não raro esquece dos menos favorecidos.e) É importante desejarmos ao fim da pobreza. Æ CONCORDÂNCIA (VERBAL E NOMINAL)49. (CESGRANRIO – 2016) No que se refere à concordância nomi-nal, respeita-se a norma-padrão na seguinte frase:a) A pobreza, no mundo de hoje, custa cara.b) Bastantes são os pobres que sobrevivem dos lixões.c) Infelizmente, é seletivo a desigualdade.d) Faz-se necessário uma mudança econômica.e) Foi achado uma bolsa na portaria. Æ USO DO HÍFEN50. (CESGRANRIO – 2012) Leia o texto para responder às questões.Texto IO sonho do livre comércio acabou?Era uma vez um mundo que negociava a abertura dos mercados. Ele ficou lá atrás, na década passada, e deu lugar à desglobalizaçãoO cidadão brasileiro que gosta de desfrutar o que há de bom e barato na indústria mundial, de eletrônicos a vinhos, passando por roupas e calçados, talvez não tenha percebido, mas uma guerra se aproxima. Há séculos, ocorre um emba-te entre os interessados em abrir mercados – por meio do livre-comércio de bens e serviços entre países – e os interes-sados em fechá-los. Nas últimas décadas, os advogados do livre-comércio pareciam em vantagem, suficiente até para que os protecionistas temessem o que chamavam de excessos da globalização. Veio a crise, e os dois lados acreditavam que, assim que ela fosse embora, retomariam a discussão do ponto em que haviam parado. Estavam errados. A crise, somada ao impressionante nível de agressividade e competência da China e de outros países asiáticos na conquista de mercados, mudou as perspectivas para o restante do século XXI. O mundo deve-rá se aproximar, nos próximos anos, não de um paraíso glo-bal das compras, mas sim de um campo minado de batalhas comerciais intermináveis. Bem-vindo à era da desglobalização.18Num cenário em que a crise e os países asiáticos mudam o jogo, as nações esquecem as negociações sobre abertu-ra comercial e passam a defender seus mercados contra os estrangeiros. Como resultado, todos perdem. Nas batalhas comerciais, usa-se, hoje, um arsenal variado, que inclui subsí-dios diretos a empresas selecionadas; barreiras que atendem a supostos padrões ambientais mais elevados; e restrições às compras que os governos podem fazer. Ao todo, 122 medidas protecionistas foram adotadas pelos 20 maiores países do mundo entre outubro de 2010 e abril passado, em compara-ção com as 54 no período anterior.Em um relatório publicado no primeiro semestre, a OMC concluiu que o alto desemprego nos países desenvolvidos fortalecerá os que defendem o fechamento dos mercados e o isolamento de produtos e trabalhadores estrangeiros. A des-globalização se torna um cenário assustador e cada vez mais plausível. Se estivermos mesmo nesse caminho, quais as con-sequências para o mundo?CORONATO, M.; CÂNDIDO, K.; CORNACHIONE, D. Revista Época. São Paulo: Abril. n. 697, 26 set. 2011. p. 64-70. Adaptado.No Texto I, o termo destacado em “Nas últimas décadas, os advogados do livre-comércio pareciam em vantagem apre-senta hífen de acordo com as regras ortográficas da Língua Portuguesa.É necessário o emprego do hífen ao combinarmos os seguintes elementos:a) aero + espacialb) auto + defesac) extra + conjugald) lugar + comume) micro + cirurgia Æ CONJUGAÇÃO. RECONHECIMENTO E EMPREGO DOS MODOS E TEMPOS VERBAIS51. (CESGRANRIO – 2012) A respeito da ocorrência da forma ver-bal em destaque na frase do Texto I “Veio a crise, e os dois lados acreditavam que, assim que ela fosse embora, retomariam a discussão do ponto em que haviam parado.” , considere as afir-mações abaixo.I. O verbo vir pode ser considerado um verbo irregular por-que apresenta alterações na flexão e no radical.II. O verbo vir serve de modelo para a conjugação de outros verbos, como intervir e convir.III. O verbo vir, nesse trecho do Texto I, está flexionado na 3ª pessoa do singular do pretérito imperfeito do indicativo.É correto o que se afirma ema) I, apenas.b) I e II, apenas.c) I e III, apenas.d) II e III, apenas.e) I, II e III.52. (CESGRANRIO – 2018) O ano da esperançaO ano de 2017 foi difícil. Avalio pelo número de amigos desempregados. E pedidos de empréstimos. Um atrás do outro. Nunca fui de botar dinheiro nas relações de amizade. Como afirmou Shakespeare, perde-se o dinheiro e o amigo. Nos primeiros pedidos, eu ajudava, com a consciência de que era uma doação. A situação foi piorando. Os argumentos tam-bém. No início era para pagar a escola do filho. Depois vieram as mães e avós doentes. Lamentavelmente, aprendi a não ser generoso. Ajudava um rapaz, que não conheço pessoalmente. Mas que sofreu um acidente e não tinha como pagar a fisiotera-pia. Comecei pagando a físio. Vieram sucessivas internações, remédios. A situação piorando, eu já estava encomendando missa de sétimo dia. Falei com um amigo médico, no Rio de Janeiro. Ele aceitou tratar o caso gratuitamente. Surpresa! O doente não aparecia para a consulta. Até que o coloquei contra a parede. Ou se consultava ou eu não ajudava mais.Cheio de saúde, ele foi ao consultório. Pediu uma receita de suplementos para ficar com o corpo atlético. Nunca conheci o sujeito, repito. Eu me senti um idiota por ter caído na história. Só que esse rapaz havia perdido o emprego após o suposto acidente. Foi por isso que me deixei enganar. Mas, ao perder salário, muita gente perde também a vergonha. Pior ainda. A violência aumenta. As pessoas buscam vagas nos mercados em expansão. Se a indústria automobilística vai bem, é lá que vão trabalhar.Podemos esperar por um futuro melhor ou o que nos aguarda é mais descrédito? Novos candidatos vão surgir. Serão novos? Ou os antigos? Ou novos com cabeça de velhos? Todos pedem que a gente tenha uma nova consciência para votar. Como? Num mundo em que as notícias são plantadas pela internet, em que muitos sites servem a qualquer
- fgv-2018-prefeitura-de-boa-vista-rr-professor-de-educacao-fisica-prova
- fgv-2018-prefeitura-de-boa-vista-rr-assistente-cuidador-escolar-prova
- Impacto da Extinção de Línguas
- Regras de Acentuação e Concordância
- Questoes_Nutri (60)
- marketing e publicidade (44)
- Apostila-TJPE-questoes-resolvidas-da-banca (17)
- Apostila-TJPE-questoes-resolvidas-da-banca (5)
- Apostila-TJPE-questoes-resolvidas-da-banca (4)
- Apostila-TJPE-questoes-resolvidas-da-banca (2)
- Apostila-TJPE-questoes-resolvidas-da-banca (1)
- prova_comum
- professor_de_portugues_pdf
- Um funcionário público do Estado do Ceará, quando do exercício de suas funções, aplicou, de forma irregular, dinheiro público, resultando em lesão ...
- Conforme o Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado do Ceará, analise as assertivas a seguir e assinale a alternativa que aponta a(s) cor...
- Em conformidade com o contido na Lei Estadual do Ceará no 14.528/09, assinale a alternativa correta.(A) A presente lei extinguiu a Graticação Es...
- Acerca dos crimes contra a pessoa, disciplinados no Código Penal, assinale a alternativa correta.(A) São crimes contra a pessoa: o homicídio, o i...
- Considerando as obrigações e proibições impostas aos servidores públicos do Ceará (Lei Estadual no 9.826, de 14 de maio de 1974), assinale a altern...
- Em conformidade com o contido na Lei Estadual do Ceará no 14.528/09, assinale a alternativa correta.(A) A presente lei extinguiu a Graticação Es...
- Em relação ao inquérito administrativo do Servidor Público Civil do Estado do Ceará, assinale a alternativa correta. (A) O inquérito administrativo...
- Analise as assertivas a seguir, de acordo com o que estabelece a Lei nº 11.343/2006, e assinale a alternativa que aponta a(s) correta(s). I. Aquele...
- I. Não são registradas no Comando do Exército e cadastradas no SIGMA as armas de fogo das empresas de segurança privada e de transporte de valores....
- Acerca dos crimes contra a pessoa, disciplinados no Código Penal, assinale a alternativa correta.(A) São crimes contra a pessoa: o homicídio, o i...
- Assinale a alternativa correta a respeito do crime e seus substratos (ato típico, ilícito e culpável), nos termos dos artigos 13 a 25, do Código P...
- Assinale a alternativa correta acerca do estado de defesa e do estado de sítio, conforme disposto na Constituição Federal.(A) O Presidente da Rep...
- Utilizando o Navegador de Internet Google Chrome (versão 59 em português e Sistema Operacional Windows 7), como é possível alterar o mecanismo de p...
- Análise de texto sobre a ópera
- PNLD dicionario_em_sala_de_aula_pnld
O Ed já respondeu sobre esse material
Grátis
Grátis
Conteúdos escolhidos para você
Grátis
ESTÁCIO
Grátis
ESTÁCIO
Perguntas dessa disciplina
Grátis
Grátis
UNIFAVENI
UNIFAVENI
UNIFAVENI